sábado, maio 31
sexta-feira, maio 30
APELO A SANTO ANTÓNIO -Fantástico
Por favor não quebre esta corrente , começou agora a dar a volta a Portugal
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louçã
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está a preceito
Não te esqueças do Louçã
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal
quarta-feira, maio 28
EVANGELHO ESSÉNIO DA PAZ
EVANGELHO ESSÉNIO DA PAZ
LIVRO QUATRO
AS CORRENTES SAGRADAS
(tradução não oficial)
Ao circulo mais interior chegasteis vós, para dentro dos mistérios dos mistérios, os quais já eram velhos quando o nosso ancestral Enoch era novo e caminhava sobre a Terra. Às voltas e às voltas andasteis vós pela vossa jornada de muitos anos, sempre seguindo o caminho do que está certo, vivendo de acordo com a Lei Santa e dos sagrados votos da nossa Irmandade, e vocês fizeram do vosso corpo um templo sagrado no interior do qual residem os anjos da Mãe Terra, muito anos permaneceram vocês nos braços do Pai Celeste, ensinados pelos seus insondáveis anjos. Aprenderam que as Leis do Filho do Homem são sete, as dos anjos três, e a de Deus uma.
Agora deverão conhecer as três Leis dos anjos, o mistério das três Correntes Sagradas e o antigo caminho para as atravessar, então banhar-se-ão na Luz do Céu e no fim alcançarão a revelação do mistério dos Céus, a qual é Uma.
Agora na hora antes do sol se levantar, justamente antes dos anjos da Mãe Terra soprarem vida na terra ainda adormecida, então entrarão dentro da Corrente Sagrada da Vida. É a vossa irmã árvore que vos acolherá nos vossos pensamentos, mesmo tal como a abraçam agradecidamente quando caminham na beira do lago. E deverão ser um com a árvore, tal como desde os começos dos tempos nós partilhámos a Corrente da Vida que deu à Luz toda a criação. E assim como tal como abraçam a irmã arvore, o poder da Corrente Sagrada da Vida preencherá todo o vosso corpo, e vocês estremecerão perante a sua força. Depois inspirem profundamente com o anjo do ar, e pronunciem a palavra sagrada “Vida” à medida que expiram. Então virão em verdade à Árvore da Vida a qual está enraizada profundamente na Sagrada Corrente da Vida que advém de uma fonte eterna. E tal como o anjo do sol aquece a Terra, e todas as criaturas da terra, da água e ar rejubilam com um novo dia, assim o vosso corpo e espírito rejubilará na Sagrada Corrente da Vida que flui para vós através da irmã Árvore.
E quando o sol estiver alto no céu, deverão vocês procurar pela Corrente Sagrada do Som, no calor do meio-dia, quando todas as criaturas estão em repouso e procuram a sombra e os anjos da Mãe Terra estão em silêncio por um tempo. Então é aí que deverão deixar entrar nos vossos ouvidos a Corrente Sagrada do Som, porque ele só pode ser ouvido em silêncio.
Lembrem-se das correntes que nascem no deserto após uma súbita tempestade, e o ressoar das águas das correntes. Verdadeiramente, estas são voz de Deus, se o fizerem mas sabendo. Porque está escrito, no inicio era o Som (Verbo), e o Som estava com Deus, e o Som era Deus. Eu digo-vos verdadeiramente, quando nós nascemos, nós entramos no mundo com o Som de Deus nos nossos ouvidos, mesmo o cantar de vastos coros do Céu, e o cantar Sagrado das estrelas nos seus movimentos determinados, é a Corrente Sagrada do Som que mantém o movimento da estrelas e atravessa o reino sem fim do Pai Celeste. Ele está sempre nos vossos ouvidos, só que não o conseguem ouvir. Escutem por ele, então, no silêncio do meio-dia, banhem-se nele, e deixem que o ritmo da música de Deus vibre nos vossos ouvidos até que sejam um com a Corrente Sagrada do Som. Foi este Som que formou a Terra e o Mundo, e deu forma às montanhas, e colocou as estrelas nos seus tronos de glória nos mais altos Céus.
E deverão banhar-se na Corrente do Som, e a música das suas águas derramar-se-á sobre vós, pois desde o começo dos tempos que todos nós partilhamos a Corrente do Som que originou toda a Criação. E o poderoso ressoar da Corrente do Som encherá todo o vosso corpo, e vós estremecereis perante o seu poder. Então respirem profundamente com o anjo do ar, e tornem-se o Som em si mesmo, então a Corrente Sagrada do Som transportar-vos-á aos confins do Reino do Pai Celeste, ali onde o ritmo do Mundo se levanta e cai.
E quando a escuridão gentilmente fecha os olhos dos anjos da Mãe Terra, deverão também dormir, então o vosso espírito poderá encontrar-se com os anjos desconhecidos do Pai Celeste. E nos momentos antes de dormirem, deverão concentrar-se no brilho das gloriosas estrelas, as brancas, brilhantes, distantes e inalcançáveis estrelas. Porque os vossos pensamentos antes de dormirem são como o arco do certeiro arqueiro, que envia a flecha para onde quer. Deixem os vossos pensamentos antes de dormir ficarem com as estrelas, porque as estrelas são Luz, e o Pai Celeste é Luz, mesmo aquela Luz que é mais brilhante que o brilho de milhares de sois. Entrem na Corrente Sagrada da Luz, que as garras da morte poderão perder o seu domínio para sempre, e libertar-vos das amarras da Terra, ascendendo pela Sagrada Corrente da Luz através da quente radiação das estrelas, dentro do reino sem fim do Pai Celeste.
Enverguem as vossas asas de luz, e no olho do pensamento, elevem-se com as estrelas aos reinos longínquos dos Céus, onde Sois desconhecidos brilham com luz. Porque desde os começos dos tempos, a Lei Sagrada disse: faça-se Luz, e a Luz fez-se. E deverão tornar-se um com ela, e o poder da Corrente de Luz Sagrada preencherá todo o vosso corpo, e vós estremecereis perante o seu poder. Pronunciem a palavra “Luz” enquanto respiram profundamente com o anjo do ar, e tornar-se-ão na própria Luz, e a Sagrada Corrente levar-vos-á aos reinos sem fim do Pai Celeste, ali perder-se-ão a vós próprios no eterno Mar de Luz que trouxe à existência toda a criação. E deverão ser um com a Sagrada Corrente da Luz, sempre antes de dormirem nos braços do Pai Celeste.
Digo-vos verdadeiramente, o vosso corpo não foi feito só para respirar, comer, e beber, mas foi também feito para entrar na Sagrada Corrente da Vida. E os vossos ouvidos não foram só feitos para ouvir as palavras dos homens, o cântico dos pássaros, a chuva que cai, mas foram feitos também para ouvir a sagrada Corrente do Som. E os vossos olhos não foram só feitos para verem o nascer e pôr-do-sol, o ondular dos grãos de semente, e as palavras dos rolos Sagrados, mas eles foram também feitos para ver a Sagrada Corrente da Luz. Um dia o vosso corpo retornará á Sagrada Mãe Terra, mesmo também os vossos olhos e ouvidos. Mas a Sagrada Corrente da Vida, a Sagrada Corrente do Som, e a Sagrada Corrente da Luz, essas nunca nasceram e não podem morrer. Adentrem as Correntes Sagradas, a mesma Vida, mesmo Som, mesma Luz que vos fez nascer, que assim poderão alcançar o reino do Pai Celeste e tornarem-se um com Ele, tal como o rio se dilui no distante mar.
Mais que isto não pode ser dito, as Correntes Sagradas levar-vos-ão ao lugar onde não há mais palavras, e mesmo os rolos Sagrados não podem registar os mistérios que ele contem.
LIVRO QUATRO
AS CORRENTES SAGRADAS
(tradução não oficial)
Ao circulo mais interior chegasteis vós, para dentro dos mistérios dos mistérios, os quais já eram velhos quando o nosso ancestral Enoch era novo e caminhava sobre a Terra. Às voltas e às voltas andasteis vós pela vossa jornada de muitos anos, sempre seguindo o caminho do que está certo, vivendo de acordo com a Lei Santa e dos sagrados votos da nossa Irmandade, e vocês fizeram do vosso corpo um templo sagrado no interior do qual residem os anjos da Mãe Terra, muito anos permaneceram vocês nos braços do Pai Celeste, ensinados pelos seus insondáveis anjos. Aprenderam que as Leis do Filho do Homem são sete, as dos anjos três, e a de Deus uma.
Agora deverão conhecer as três Leis dos anjos, o mistério das três Correntes Sagradas e o antigo caminho para as atravessar, então banhar-se-ão na Luz do Céu e no fim alcançarão a revelação do mistério dos Céus, a qual é Uma.
Agora na hora antes do sol se levantar, justamente antes dos anjos da Mãe Terra soprarem vida na terra ainda adormecida, então entrarão dentro da Corrente Sagrada da Vida. É a vossa irmã árvore que vos acolherá nos vossos pensamentos, mesmo tal como a abraçam agradecidamente quando caminham na beira do lago. E deverão ser um com a árvore, tal como desde os começos dos tempos nós partilhámos a Corrente da Vida que deu à Luz toda a criação. E assim como tal como abraçam a irmã arvore, o poder da Corrente Sagrada da Vida preencherá todo o vosso corpo, e vocês estremecerão perante a sua força. Depois inspirem profundamente com o anjo do ar, e pronunciem a palavra sagrada “Vida” à medida que expiram. Então virão em verdade à Árvore da Vida a qual está enraizada profundamente na Sagrada Corrente da Vida que advém de uma fonte eterna. E tal como o anjo do sol aquece a Terra, e todas as criaturas da terra, da água e ar rejubilam com um novo dia, assim o vosso corpo e espírito rejubilará na Sagrada Corrente da Vida que flui para vós através da irmã Árvore.
E quando o sol estiver alto no céu, deverão vocês procurar pela Corrente Sagrada do Som, no calor do meio-dia, quando todas as criaturas estão em repouso e procuram a sombra e os anjos da Mãe Terra estão em silêncio por um tempo. Então é aí que deverão deixar entrar nos vossos ouvidos a Corrente Sagrada do Som, porque ele só pode ser ouvido em silêncio.
Lembrem-se das correntes que nascem no deserto após uma súbita tempestade, e o ressoar das águas das correntes. Verdadeiramente, estas são voz de Deus, se o fizerem mas sabendo. Porque está escrito, no inicio era o Som (Verbo), e o Som estava com Deus, e o Som era Deus. Eu digo-vos verdadeiramente, quando nós nascemos, nós entramos no mundo com o Som de Deus nos nossos ouvidos, mesmo o cantar de vastos coros do Céu, e o cantar Sagrado das estrelas nos seus movimentos determinados, é a Corrente Sagrada do Som que mantém o movimento da estrelas e atravessa o reino sem fim do Pai Celeste. Ele está sempre nos vossos ouvidos, só que não o conseguem ouvir. Escutem por ele, então, no silêncio do meio-dia, banhem-se nele, e deixem que o ritmo da música de Deus vibre nos vossos ouvidos até que sejam um com a Corrente Sagrada do Som. Foi este Som que formou a Terra e o Mundo, e deu forma às montanhas, e colocou as estrelas nos seus tronos de glória nos mais altos Céus.
E deverão banhar-se na Corrente do Som, e a música das suas águas derramar-se-á sobre vós, pois desde o começo dos tempos que todos nós partilhamos a Corrente do Som que originou toda a Criação. E o poderoso ressoar da Corrente do Som encherá todo o vosso corpo, e vós estremecereis perante o seu poder. Então respirem profundamente com o anjo do ar, e tornem-se o Som em si mesmo, então a Corrente Sagrada do Som transportar-vos-á aos confins do Reino do Pai Celeste, ali onde o ritmo do Mundo se levanta e cai.
E quando a escuridão gentilmente fecha os olhos dos anjos da Mãe Terra, deverão também dormir, então o vosso espírito poderá encontrar-se com os anjos desconhecidos do Pai Celeste. E nos momentos antes de dormirem, deverão concentrar-se no brilho das gloriosas estrelas, as brancas, brilhantes, distantes e inalcançáveis estrelas. Porque os vossos pensamentos antes de dormirem são como o arco do certeiro arqueiro, que envia a flecha para onde quer. Deixem os vossos pensamentos antes de dormir ficarem com as estrelas, porque as estrelas são Luz, e o Pai Celeste é Luz, mesmo aquela Luz que é mais brilhante que o brilho de milhares de sois. Entrem na Corrente Sagrada da Luz, que as garras da morte poderão perder o seu domínio para sempre, e libertar-vos das amarras da Terra, ascendendo pela Sagrada Corrente da Luz através da quente radiação das estrelas, dentro do reino sem fim do Pai Celeste.
Enverguem as vossas asas de luz, e no olho do pensamento, elevem-se com as estrelas aos reinos longínquos dos Céus, onde Sois desconhecidos brilham com luz. Porque desde os começos dos tempos, a Lei Sagrada disse: faça-se Luz, e a Luz fez-se. E deverão tornar-se um com ela, e o poder da Corrente de Luz Sagrada preencherá todo o vosso corpo, e vós estremecereis perante o seu poder. Pronunciem a palavra “Luz” enquanto respiram profundamente com o anjo do ar, e tornar-se-ão na própria Luz, e a Sagrada Corrente levar-vos-á aos reinos sem fim do Pai Celeste, ali perder-se-ão a vós próprios no eterno Mar de Luz que trouxe à existência toda a criação. E deverão ser um com a Sagrada Corrente da Luz, sempre antes de dormirem nos braços do Pai Celeste.
Digo-vos verdadeiramente, o vosso corpo não foi feito só para respirar, comer, e beber, mas foi também feito para entrar na Sagrada Corrente da Vida. E os vossos ouvidos não foram só feitos para ouvir as palavras dos homens, o cântico dos pássaros, a chuva que cai, mas foram feitos também para ouvir a sagrada Corrente do Som. E os vossos olhos não foram só feitos para verem o nascer e pôr-do-sol, o ondular dos grãos de semente, e as palavras dos rolos Sagrados, mas eles foram também feitos para ver a Sagrada Corrente da Luz. Um dia o vosso corpo retornará á Sagrada Mãe Terra, mesmo também os vossos olhos e ouvidos. Mas a Sagrada Corrente da Vida, a Sagrada Corrente do Som, e a Sagrada Corrente da Luz, essas nunca nasceram e não podem morrer. Adentrem as Correntes Sagradas, a mesma Vida, mesmo Som, mesma Luz que vos fez nascer, que assim poderão alcançar o reino do Pai Celeste e tornarem-se um com Ele, tal como o rio se dilui no distante mar.
Mais que isto não pode ser dito, as Correntes Sagradas levar-vos-ão ao lugar onde não há mais palavras, e mesmo os rolos Sagrados não podem registar os mistérios que ele contem.
Exposição do Acervo da Casa-Museu José Craveirinha
No Instituto Camões
Exposição do Acervo da Casa-Museu José Craveirinha
Maputo (Canal de Moçambique) - Tem lugar, amanhã, dia 29 de Maio, na Galeria do Instituto Camões-Centro Cultural Português em Maputo, pelas 18:00 horas, a apresentação pública do Núcleo dos Amigos de José Craveirinha-NAJOC, numa cerimónia onde estará patente uma mostra do acervo da Casa-Museu do Poeta, que poderá ser visitada pelo público até 13 de Junho.
Recorde-se que a Casa-Museu José Craveirinha é o espaço onde o poeta viveu desde 1976 até à sua morte, em 2003, na Av. Romão Fernandes Farinha nº 1504, no Alto-Maé/Mafala, em Maputo.
A casa-museu foi doada pelo Estado Moçambicano no ano de 1980, pelo falecido presidente Samora Machel. A Casa-Museu teve o seu reconhecimento público em 2007, por ocasião da visita do actual presidente da República, Armando Emílio Guebuza àquelas instalações, numa cerimónia em que foi descerrada uma lápide.
Esta iniciativa do Instituto Camões e da Casa-Museu José Craveirinha tem como objectivo, para além de divulgar o importante acervo cultural legado pelo Poeta, onde estarão presentes obras de pintura a óleo, desenho, escultura, cerâmica e instrumentos tradicionais, entre outras, apresentar o Núcleo de Amigos de José Craveirinha-NAJOC, fundado em 2007, com o objectivo de divulgar a Casa Museu, promover actividades de natureza cultural e estimular a criatividade artística e literária.
(Redacção)
2008-05-28 10:36:00
http://www.canalmoz.com/
A banda InP.A.C.T.O. foi selecionada para o concurso de Loulé
INP.A.C.TO e New Level apurados para a final do "+MÚSICA 2008"
Já estão apuradas duas das cinco bandas que vão marcar presença na final do concurso "+MÚSICA 2008". Da primeira eliminatória, que decorreu no passado sábado, 24 de Maio, na Casa do Povo de Alte, foram seleccionados pelo júri os INP.A.C.TO, de Loulé, e os New Level, de Portimão.
Perante um público entusiasta, a primeira banda a subir ao palco foi os INP.A.C.TO que se destacaram pela originalidade do projecto e pela boa execução técnica dos quatro temas apresentados.
Este grupo do Concelho de Loulé enquadra-se na chamada "World Music", caracterizada pela fusão de sons vindos de lugares distantes e que é transmitida por instrumentos como o didgeridoo ou o djambé.
No entanto, a banda mostrou a sua essência bastante portuguesa, sobretudo pela escolha da versão apresentada; a partir do emblemático poema "Mar Português", da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, o grupo criou um tema original, à sua medida.
De Faro vieram os Fora da Bóia, um grupo de jovens que com um projecto de rock cantado em português, mostrou que na região também existem novos valores a descobrir. Também esta banda quis fazer uma homenagem à música portuguesa e, como tal, escolheram o tema "Filhos da Madrugada", de Zeca Afonso, para fazerem uma interpretação muito própria neste concurso.
Para o final estavam guardados momentos de rock mais pesado. Primeiro, com os olhanenses Dog Days, cujos acordes das guitarras ecoaram pelo salão da Casa do Povo de Alte. Com fortes influências de bandas americanas como os Alice in Chains, na altura de escolherem uma versão para apresentar no "+MÚSICA", os Dog Days optaram por algo bem diferente, um dos hinos da pop dos anos 80, "Take on Me", dos A-Ha.
Para encerrar a noite subiu ao palco uma das bandas que viria a ser seleccionada para a final - os New Level. Com um rock puro e duro, que integra o esquema clássico de guitarra-bateria-baixo, nos quatro temas executados, o grupo apresentou uma boa técnica. Quanto à versão, os New Level trouxeram outro tema que foi sucesso nos tops mundiais, "Crazy", de Seal.
Recorde-se que já no próximo sábado, 31 de Maio, a partir das 22h00, realiza-se a segunda eliminatória do "+MÚSICA 2008", a ter lugar no Castelo de Loulé. Raven Soul, Unfair, Red Orchid e El Marabunta são as bandas que vão disputar um lugar para a grande final agendada para 14 de Junho, em Quarteira.
Já estão apuradas duas das cinco bandas que vão marcar presença na final do concurso "+MÚSICA 2008". Da primeira eliminatória, que decorreu no passado sábado, 24 de Maio, na Casa do Povo de Alte, foram seleccionados pelo júri os INP.A.C.TO, de Loulé, e os New Level, de Portimão.
Perante um público entusiasta, a primeira banda a subir ao palco foi os INP.A.C.TO que se destacaram pela originalidade do projecto e pela boa execução técnica dos quatro temas apresentados.
Este grupo do Concelho de Loulé enquadra-se na chamada "World Music", caracterizada pela fusão de sons vindos de lugares distantes e que é transmitida por instrumentos como o didgeridoo ou o djambé.
No entanto, a banda mostrou a sua essência bastante portuguesa, sobretudo pela escolha da versão apresentada; a partir do emblemático poema "Mar Português", da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, o grupo criou um tema original, à sua medida.
De Faro vieram os Fora da Bóia, um grupo de jovens que com um projecto de rock cantado em português, mostrou que na região também existem novos valores a descobrir. Também esta banda quis fazer uma homenagem à música portuguesa e, como tal, escolheram o tema "Filhos da Madrugada", de Zeca Afonso, para fazerem uma interpretação muito própria neste concurso.
Para o final estavam guardados momentos de rock mais pesado. Primeiro, com os olhanenses Dog Days, cujos acordes das guitarras ecoaram pelo salão da Casa do Povo de Alte. Com fortes influências de bandas americanas como os Alice in Chains, na altura de escolherem uma versão para apresentar no "+MÚSICA", os Dog Days optaram por algo bem diferente, um dos hinos da pop dos anos 80, "Take on Me", dos A-Ha.
Para encerrar a noite subiu ao palco uma das bandas que viria a ser seleccionada para a final - os New Level. Com um rock puro e duro, que integra o esquema clássico de guitarra-bateria-baixo, nos quatro temas executados, o grupo apresentou uma boa técnica. Quanto à versão, os New Level trouxeram outro tema que foi sucesso nos tops mundiais, "Crazy", de Seal.
Recorde-se que já no próximo sábado, 31 de Maio, a partir das 22h00, realiza-se a segunda eliminatória do "+MÚSICA 2008", a ter lugar no Castelo de Loulé. Raven Soul, Unfair, Red Orchid e El Marabunta são as bandas que vão disputar um lugar para a grande final agendada para 14 de Junho, em Quarteira.
terça-feira, maio 27
Carta de uma Mãe
Será que serei capaz de traduzir a dor de quem sofre de depressão, uma doença ainda tabu em Portugal, se abrindo agora um pouco no seu básico
Tabu nos dias de hoje, quando ela é tida, ou será obtida ou já afectou em Portugal, que já vai num índice grande, na população portuguesa!?
A dor por dentro é enorme, a culpa vem e o medo de perder, expele!
Um dia bem, no outro nunca sei!
O desejo de tentar tudo que me informam, mas a dor continua no peito!
Gente bonita até há,
Dá alegria de sentir que estou viva.
Mas a dor, vem!
Quero o meu bem,
Mas só me mostram o meu mau!!!
O meu querer e, dever, é ficar boa,
Para mim mesma e,
Para que não assuste o outro.
Com esta doença que é mental, logo não vista.Pois ela não deixa cicatrizes no nosso exterior.
Cara bonita ela até tem, mas a dor minha gente,
Continua pulando no meu peito.
Melhoras tenho, apesar de passarem despercebidas,
Pois para melhor eu quero ir,
Quero continuar a evoluir.
DalenaGVL 27/05/2008
Quem Ama
Quem ama nada exige.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-te para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
(Alexandre de Jesus – Francisco Cândido Xavier)
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-te para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
(Alexandre de Jesus – Francisco Cândido Xavier)
Pedaço de Madeira de Carlos Magno
Pedaço de Madeira
Há um pedaço de madeira,
que eu considero parte do meu corpo.
Sem ele eu me sinto assim feito uma árvore sem folhas,
ou um pássaro sem asas.
Às vezes, quando estamos em alguma reunião festiva,
ele senta-se no meu colo, encosta-se no meu peito,
pega minha mão coloca no seu braço,
aí faz ventar poemas e um punhado de canções bonitas.
Porque ele é madeira de lei mesmo.
Vez por outra põe sorrisos na boca de quem chora,
ou despeja lágrimas num rosto que sorri.
Na alegria ou na tristeza ele é pau pra toda obra.
gosta demais de se comunicar
e não tem preconceito de espécie alguma.
Já desfilou em várias escolas de samba,
freqüenta as biroscas de quase todas as favelas do país.
Conhece uma infinidade de botecos.
É bem recebido também em lugares sofisticados.
Tem um milhão de estórias pra contar.
É obediente, educado, ta sempre afinado comigo.
É incapaz de ofender a quem quer que seja.
Pelo contrário, tem um astral que agrada a gregos e troianos
Onde a gente chega, ele é o esquindim da festa.
Em suma, é um pau que nasceu certo.
É apaixonado pela natureza, vidrado em arte e adora o espaço.
É capaz de ficar horas e horas se deixando enluarar até o amanhecer e quando se apaga a última estrela, ele cumprimenta o sol, o sol que pinta de bronze a pele das mulheres.
Aí o sono me pega, me enche de sonhos e quando me solta, vou viver de sonhos outra vez com esse pedaço de madeira que eu
considero parte do meu corpo, que é a minha viola.
Carlos Magno
sobre a obra
Este texto faz parte do meu livro, Meu Mar de Sonhos pela Kirios Gráfica Editora Ltda
Há um pedaço de madeira,
que eu considero parte do meu corpo.
Sem ele eu me sinto assim feito uma árvore sem folhas,
ou um pássaro sem asas.
Às vezes, quando estamos em alguma reunião festiva,
ele senta-se no meu colo, encosta-se no meu peito,
pega minha mão coloca no seu braço,
aí faz ventar poemas e um punhado de canções bonitas.
Porque ele é madeira de lei mesmo.
Vez por outra põe sorrisos na boca de quem chora,
ou despeja lágrimas num rosto que sorri.
Na alegria ou na tristeza ele é pau pra toda obra.
gosta demais de se comunicar
e não tem preconceito de espécie alguma.
Já desfilou em várias escolas de samba,
freqüenta as biroscas de quase todas as favelas do país.
Conhece uma infinidade de botecos.
É bem recebido também em lugares sofisticados.
Tem um milhão de estórias pra contar.
É obediente, educado, ta sempre afinado comigo.
É incapaz de ofender a quem quer que seja.
Pelo contrário, tem um astral que agrada a gregos e troianos
Onde a gente chega, ele é o esquindim da festa.
Em suma, é um pau que nasceu certo.
É apaixonado pela natureza, vidrado em arte e adora o espaço.
É capaz de ficar horas e horas se deixando enluarar até o amanhecer e quando se apaga a última estrela, ele cumprimenta o sol, o sol que pinta de bronze a pele das mulheres.
Aí o sono me pega, me enche de sonhos e quando me solta, vou viver de sonhos outra vez com esse pedaço de madeira que eu
considero parte do meu corpo, que é a minha viola.
Carlos Magno
sobre a obra
Este texto faz parte do meu livro, Meu Mar de Sonhos pela Kirios Gráfica Editora Ltda
Eu Aprendi
William Shakespeare - Encantos e Paixões®
Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés
de uma pessoa mais velha;
que ter uma criança adormecida nos braços
é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
que ser gentil é mais importante do que estar certo;
que nunca se deve negar um presente a uma criança;
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar
e um coração para nos entender;
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão
nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas
para mim quando me tornei adulto;
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
que dinheiro não compra "classe";
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ?
que ignorar os fatos não os altera;
que quando você planeja se nivelar com alguém,
apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa
é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
que ninguem é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.
que quando o ancoradouro se torna amargo
a felicidade vai aportar em outro lugar;
que devemos sempre ter palavras doces e gentis
pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
que só se deve dar conselho em duas ocasiões:
quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
Que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer.
Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés
de uma pessoa mais velha;
que ter uma criança adormecida nos braços
é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
que ser gentil é mais importante do que estar certo;
que nunca se deve negar um presente a uma criança;
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar
e um coração para nos entender;
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão
nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas
para mim quando me tornei adulto;
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
que dinheiro não compra "classe";
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ?
que ignorar os fatos não os altera;
que quando você planeja se nivelar com alguém,
apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa
é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
que ninguem é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.
que quando o ancoradouro se torna amargo
a felicidade vai aportar em outro lugar;
que devemos sempre ter palavras doces e gentis
pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
que só se deve dar conselho em duas ocasiões:
quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
Que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer.
domingo, maio 25
Contagem do blog
Pensamentos e Espiritualidade
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sábado, maio 24
Ser Poeta-Florbela Espanca
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Florbela Espanca-Biografia
Florbela Espanca
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Biografia:
Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 36 anos, «de uma doença que ninguém entendeu», mas que veio designada na certidão de óbito como nevrose. Registada como filha de pai incógnito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, só 19 anos após a morte da poetisa, por altura da inauguração do seu busto, em Évora, e por insistência de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secção de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que então procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenília (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) e Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981). O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza.
Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revolução dos modernistas, a que foi alheia. Pelo carácter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influência de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camões.
Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
Fonte: Astormentas
A LÓGICA DO CÉU
A LÓGICA DO CÉU
Quando os homens conseguirem compreender a nossa lógica, quando compreenderem que os conceitos são de uma simplicidade impressionante, quando conseguirem aceitar que a lógica a que estavam habituados já não serve para esta experiência que fazem na matéria, nesse dia estarão preparados para começar a andar.
Por isso é que enviamos a perda, para que eles percebam que a lógica que usam está errada. A perda serve para que tenham obrigatoriamente que procurar outra lógica. Infelizmente só a perda lhes pode fazer perceber que a lógica é outra. A partir do momento em que, através da perda, o homem desmonte essa lógica, a partir daí, começa a ficar aberto para outro tipo de lógica.
Repensar o mundo material. Pensar nele de outra maneira, de uma maneira mais universalista, mais una. Sem sistema dual, sem os contrários, sem esse constante movimento que os humanos fazem cada vez que escolhem uma coisa e lutam contra outra, o seu contrário. Tudo o que é dual tem o seu contrário. Tudo o que tem o seu contrário exige uma escolha. Sempre que se tem que escolher, tem que se julgar. Sempre que se julga, rejeita-se um dos lados, sempre que se rejeita um dos lados e se escolhe o outro, desarmoniza-se a matéria, atrai-se a perda.
Porque a matéria é isso. Atrai-se a perda até parar de se julgar, parar de querer estar de um lado e não de outro, até se estar uno. Atrai-se a perda até se estar uno.
Este Jesus Cristo Que Vos Fala, Livro 3/ A Era da Liberdade,
Alexandra Solnado
Quando os homens conseguirem compreender a nossa lógica, quando compreenderem que os conceitos são de uma simplicidade impressionante, quando conseguirem aceitar que a lógica a que estavam habituados já não serve para esta experiência que fazem na matéria, nesse dia estarão preparados para começar a andar.
Por isso é que enviamos a perda, para que eles percebam que a lógica que usam está errada. A perda serve para que tenham obrigatoriamente que procurar outra lógica. Infelizmente só a perda lhes pode fazer perceber que a lógica é outra. A partir do momento em que, através da perda, o homem desmonte essa lógica, a partir daí, começa a ficar aberto para outro tipo de lógica.
Repensar o mundo material. Pensar nele de outra maneira, de uma maneira mais universalista, mais una. Sem sistema dual, sem os contrários, sem esse constante movimento que os humanos fazem cada vez que escolhem uma coisa e lutam contra outra, o seu contrário. Tudo o que é dual tem o seu contrário. Tudo o que tem o seu contrário exige uma escolha. Sempre que se tem que escolher, tem que se julgar. Sempre que se julga, rejeita-se um dos lados, sempre que se rejeita um dos lados e se escolhe o outro, desarmoniza-se a matéria, atrai-se a perda.
Porque a matéria é isso. Atrai-se a perda até parar de se julgar, parar de querer estar de um lado e não de outro, até se estar uno. Atrai-se a perda até se estar uno.
Este Jesus Cristo Que Vos Fala, Livro 3/ A Era da Liberdade,
Alexandra Solnado
Tempo certo
Tempo certo
Em um dos livros bíblicos – o Eclesiastes – há um texto de grande beleza. É o capítulo 3. Esse texto, que é atribuído ao sábio Rei Salomão, versa sobre o tempo e é uma preciosa lição.
Diz que tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de buscar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar.
Tempo de calar, e tempo de falar.
É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra.
E devemos deixar o corpo, no momento exato em que já cumprimos nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no exato momento em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste.
Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho.
Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade.
E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar.
Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.
É uma lei universal chamada causa e efeito: a vida nos devolverá na exata medida do que fizermos.
Seríamos tão mais felizes se observássemos o momento adequado de todas as coisas.
A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais alheios.
As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir.
Diz o texto do Eclesiastes que não há coisa melhor do que alegrar-se e fazer o bem. Somente um sábio seria capaz de dizer tão profunda verdade com tanta simplicidade!
Viver contente com todos os aprendizados que a vida traz é uma arte pouco praticada e quase desconhecida.
Saber alegrar-se com as pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em pétalas de flor, luares e poentes.
E fazer o bem? Há atividade mais agradável aos olhos de Deus que amar todos os seres, respeitar a Criação Divina, impregnar-se de ternura?
É esse sentimento de admiração à obra divina que fez o sábio Salomão escrever:
“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente. Nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar.”
Sim, diante da obra divina, só nos cabe entender que nada acontece sem que o Pai Celeste saiba e permita.
Embora debaixo do sol haja mais impiedade que demonstrações de amor, mais iniqüidade que justiça, acredite: tudo está correto e seguindo a vontade Divina.
Isso é tranqüilizador.
O importante não é a maneira como os outros agem, mas como nós agimos.
* * *
Não se preocupe com os outros. Preste contas apenas de sua vida e de seus atos.
Alegre-se com o amor de Deus, aja de forma reta, tenha a consciência asserenada pelo dever cumprido. Tudo isso se transforma automaticamente em felicidade.
Redação do Momento Espírita.
Em um dos livros bíblicos – o Eclesiastes – há um texto de grande beleza. É o capítulo 3. Esse texto, que é atribuído ao sábio Rei Salomão, versa sobre o tempo e é uma preciosa lição.
Diz que tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de buscar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar.
Tempo de calar, e tempo de falar.
É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra.
E devemos deixar o corpo, no momento exato em que já cumprimos nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no exato momento em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste.
Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho.
Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade.
E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar.
Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.
É uma lei universal chamada causa e efeito: a vida nos devolverá na exata medida do que fizermos.
Seríamos tão mais felizes se observássemos o momento adequado de todas as coisas.
A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais alheios.
As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir.
Diz o texto do Eclesiastes que não há coisa melhor do que alegrar-se e fazer o bem. Somente um sábio seria capaz de dizer tão profunda verdade com tanta simplicidade!
Viver contente com todos os aprendizados que a vida traz é uma arte pouco praticada e quase desconhecida.
Saber alegrar-se com as pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em pétalas de flor, luares e poentes.
E fazer o bem? Há atividade mais agradável aos olhos de Deus que amar todos os seres, respeitar a Criação Divina, impregnar-se de ternura?
É esse sentimento de admiração à obra divina que fez o sábio Salomão escrever:
“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente. Nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar.”
Sim, diante da obra divina, só nos cabe entender que nada acontece sem que o Pai Celeste saiba e permita.
Embora debaixo do sol haja mais impiedade que demonstrações de amor, mais iniqüidade que justiça, acredite: tudo está correto e seguindo a vontade Divina.
Isso é tranqüilizador.
O importante não é a maneira como os outros agem, mas como nós agimos.
* * *
Não se preocupe com os outros. Preste contas apenas de sua vida e de seus atos.
Alegre-se com o amor de Deus, aja de forma reta, tenha a consciência asserenada pelo dever cumprido. Tudo isso se transforma automaticamente em felicidade.
Redação do Momento Espírita.
sexta-feira, maio 23
quinta-feira, maio 22
quarta-feira, maio 21
Vencer os Medos- Objectivos do Milénio
Sinopse
Vencer os Medos é uma história em banda desenhada, contada por muitas vozes: escrita por João Paulo Cotrim, é ilustrada por João Fazenda, Susa Monteiro, Maria João Worm, Pedro Burgos, Tiago Albuquerque, Miguel Rocha, Rui Lacas e Alex Gozblau. Maria é a protagonista. Ela, uma bicicleta e a música. Esta personagem atravessa as ruas e o mundo, para descobrir os grandes problemas com que nos deparamos actualmente: desigualdades, epidemias, doenças contagiosas, fome, guerra... Mas Maria também descobre que é possível ultrapassar as crises; antes de mais, é preciso fazer uma lista dos medos e vencê-los.
Vencer os Medos procura dar-nos conta dos oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que a Organização das Nações Unidas traçou, e que esperava ver cumpridos até 2015:
- Erradicar a pobreza extrema e a fome;
- Alcançar o ensino primário universal;
- Promover a igualdade entre os géneros;
- Reduzir a mortalidade infantil;
- Melhorar a saúde materna;
- Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças;
- Garantir a sustentabilidade ambiental;
- Fortalecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Ou seja, ao invés de adoptar o tradicional discurso derrotista, é preciso trabalhar e, confrontando-nos com as crises existentes, começar a trilhar o caminho para as resolver.
Álbum inédito do génio humorista Quino.
Sinopse
Álbum inédito do génio humorista Quino.
Com o humor, a ternura e a criatividade que caracterizam os famosos desenhos de Quino, o criador de Mafalda, mostra que mesmo o acto de comer pode ser uma aventura.
Comilões, gulosos, garçons infelizes, clientes exigentes, chefs afrancesados, moscas ensopadas... tudo junto, é certamente uma grande aventura!
Este é o último álbum de Quino, que certamente não vai conseguir deixar ninhuém indiferente.
terça-feira, maio 20
KARDECISMO VERSUS MACUMBA
KARDECISMO VERSUS MACUMBA
Por Charles Odevan Xavier 08/12/2003 às 11:48
O texto investiga a dimensão política e simbólica da transformação da Macumba em Umbanda em face da influência do Espiritismo kardecista.
KARDECISMO VERSUS MACUMBA: O SURGIMENTO DA UMBANDA E DA QUIMBANDA
Charles Odevan Xavier
Este estudo tem como propósito fazer um levantamento histórico do momento em que a Macumba ? culto afro-brasileiro herdeiro da Cabula de origem bantu-angolense ? se dividiu em dois cultos antagônicos (Umbanda e Quimbanda) no contato com o Kardecismo.
Este estudo é um diálogo crítico com várias fontes bibliográficas, mas sobretudo com a obra ?África? de Geoffrey Parrinder (Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo, 1987) e com a tese de doutorado ?Umbanda ? Os ?Seres Superiores? e os orixás/santos: um estudo sobre a fenomenologia do sincretismo umbandístico na perspectiva da Teologia Católica? de Valdeli Carvalho Costa (São Paulo: Edições Loyola, 1983).
O TERMO MACUMBA
No início do século XX, o culto dos Negros bantu do Rio de Janeiro, ainda não era conhecido com o nome de Macumba. A primeira referência ao nome só irá aparecer no ensaio ?O Negro na Música Brasileira? de Luciano Gallet em 1934. Depois disso, a macumba designará o culto da etnia bantu dos negros residentes no Rio de Janeiro.
A Macumba, segundo Valdeli Costa, desse período era ritualmente pobre e muito próxima da estrutura do culto praticado pela etnia Bantu na África. Invocam os mortos e os antepassados tribais, seres bem ou malfazejos. Acreditam na transmigração das almas ? o que no Brasil, os aproximará da doutrina Kardecista - no totemismo e nas práticas mágicas.
O TERMO UMBANDA
O grão-sacerdote da Macumba, na época, denominava-se ?umbanda?, embora também fosse designado como ?pai de terreiro?. Ele era o evocador dos ?espíritos? e o dirigente das cerimônias. O termo Umbanda ou Embanda é originário de ?Ki-mbanda?, o grão-sacerdote bantu, simultaneamente curandeiro, adivinho e feiticeiro.
O SURGIMENTO DA UMBANDA
A crescente difusão da Macumba entre a população pobre do Rio de Janeiro (negra ou branca) se deu pela conjugação da marginalização imposta no re-ordenamento urbano (?Belle-èpoque?) e pela solução de problemas por parte das entidades espirituais que a Ciência oficial e a Medicina branca não conseguiam resolver.Neste ínterim a Macumba passa a atrair os homens brancos da classe média com maior escolaridade, conhecimentos e práticas da doutrina kardecista. Neste momento a estrutura ritual e doutrinária da Macumba entra em crise.Os neófitos, impregnados de padrões mentais e valores euro-brasileiros, começaram a questionar a Macumba, criticando e procurando esvaziá-la de seus traços africanos, de suas práticas rituais, repugnantes à sensibilidade branca (uso de sangue animal, pólvora, punhais, cachaça etc.).
Nesta altura cabe investigar porque os brancos da classe média de intrusos passaram a galgar a chefia dos terreiros de Macumba. Sabe-se que uma das formas de poder e opressão é a alegação da escolaridade.Ou seja, em um ambiente de provável baixa-estima que caracterizava os pobres negros e brancos não-escolarizados, o ingresso do branco remediado que sabe usar a norma padrão da Língua Portuguesa, resultará no branqueamento compulsório e autoritário da Macumba. Entretanto, à medida que os brancos escolarizados passaram a dominar e impor seus parâmetros à Macumba suscitou-se forte resistência e oposição da parte dos Negros fiéis às antigas tradições.O atrito entre o apego aos valores tradicionais negros e o esforço ?civilizador? e ?branqueador? produziu uma cisão interna no culto. Os negros e terreiros fiéis às tradições ancestrais da Macumba, deram origem ao que se passou a ser chamado de ?Quimbanda? pela ala Kardecista da antiga Macumba. E esta ala Kardecista remanescente passou a se nomear de ?Umbanda?. Desse modo, como não podemos esquecer a dimensão política da linguagem, a palavra ?Quimbanda? passou a ser utilizada para detratar a facção oposta, com o intuito de acentuar o caráter primitivo da adversária, designando-a com o nome arcaico do sacerdote bantu na África. Dessa forma, os umbandistas, chefes de terreiro, dão uma conotação fortemente negativa à Quimbanda, apresentando-a, como votada a fazer o mal, através da magia negra.Assim, a Umbanda irá justificar sua existência como o combate à suposta ação maléfica exercida pela Quimbanda, através de seus Exus quimbandeiros.
O FIM DA MACUMBA
O nome ?Macumba? tende a desaparecer, devido à forte conotação depreciativa que o termo possui.Desde 1968 que Valdeli Costa percebe a aversão dos umbandistas dos terreiros urbanos a serem chamados de ?macumbeiros?. Nos subúrbios, o termo ?Macumba? ainda é usado.Na Cabana Espírita Maria Conga situada no Realengo (Rio de Janeiro), o ritual ainda reflete o período de coexistência pacífica das duas formas ritualísticas dentro do mesmo terreiro.
O SIGNIFICADO POLÍTICO DA UMBANDA
A Umbanda, entendida como a ala Kardecista da Macumba, surgiu com o intuito de uniformizar o ritual e a doutrina afro-brasileira, refreando a tendência inventiva dos pais de santo em seus terreiros. Ou seja, ela visou à homogeneização dos cultos tribais brasileiros na perspectiva de poder melhor vigiá-los, controlá-los, servindo como aliada da classe dominante no processo que os historiadores chamam de ?Bella-èpoque?.
A ?Belle-èpoque? (final do século XIX e começo do século XX) se caracterizou como uma disciplinarização urbana que investiu em formas de controle social sobre as camadas baixas da sociedade (retirantes, moradores do subúrbio, crianças abandonadas, mendigos, doentes infecciosos) através dos asilos de mendicidade e de alienados mentais, lazaretos, reformatórios; utilizando-se de profissionais disciplinadores (médicos sanitaristas, bacharéis, militares e burocratas) com a intenção de instituir padrões comportamentais ajustados à disciplina do trabalho indispensável para a consolidação do capitalismo industrial ( CARDOSO, 2002).
Desse modo, o Kardecismo, produto do Positivismo e do Evolucionismo, serviu como o braço invisível do Poder. Para a classe dominante não interessava apenas dominar o corpo dos indivíduos através da coerção policial, ela queria também dominar as almas, as idéias através da coerção simbólica. O Kardecismo ganhará aprovação social pelos Estados Totalitários (basta ver o crescimento das casas espíritas na Ditadura Vargas), enquanto os cultos mais africanizados que representavam uma ameaça aos valores do capitalismo industrial serão perseguidos e, mais tarde, em face de sua resistência, cooptados.
Assim pensar a origem da Umbanda, é resgatar um período histórico em que a classe dominante utilizou todos os recursos imagináveis (violentos e/ou simbólicos) para fiscalizar e conter uma imensa maioria negra, indígena e mestiça que estava começando a criar formas de sociabilidade completamente contrárias aos interesses do grande capital.
Mestrando em Letras pela UFC.
charlesodevan@yahoo.com.br
Email:: charlesodevan@yahoo.com.br
URL:: http://www.florfutura.jex.com.br
segunda-feira, maio 19
Tudo na vida é natural
Tudo na vida é natural
Eu sei que a vingança é o mal do amor
Que a incerteza só traz dor
E que não há lugar pro amor
A verdade
Cedo ou tarde vem
Nada sei pra te dizer
Da saudade que se foi ela voltou
Alcancei o que sonhei
Liberdade, sou a paz de mim
Pois tudo vem natural
Cassiano
Eu sei que a vingança é o mal do amor
Que a incerteza só traz dor
E que não há lugar pro amor
A verdade
Cedo ou tarde vem
Nada sei pra te dizer
Da saudade que se foi ela voltou
Alcancei o que sonhei
Liberdade, sou a paz de mim
Pois tudo vem natural
Cassiano
Poesia de Zélia Gattai
... VIAJO QUANDO FALAS DO AMADO,
ME DEIXA ENCANTADA,COM TANTO AMOR;
EM DEVANEIO... NAVEGO,
SUFOCANDO MINHA IMENSA DOR.
...ADMIRO QUANDO FALAS,
DO AMADO,
SINTO AS PALAVRAS ,
ELAS ME DEIXAM INEBRIADA.
VIAJO EM DEVANEIO,
ENCANTADA COM TANTO AMOR.
ps-quando a zélia vai falando do jorge...
as palavras vão saindo devagar: feito poesia,me encantando como um conto de fadas,eu mero espectador deslumbrado,silencioso com tamanho
esplendor.
domingo, maio 18
ESPIRITUALIDADE E INOCÊNCIA
ESPIRITUALIDADE E INOCÊNCIA
Toda a espiritualidade vem de Deus. E Deus é tudo o que existe. Assim, espiritualidade vem da conexão com tudo o que existe no Universo. Tudo. O que podemos ver e o que podemos sentir. O que podemos prever e o que podemos pressentir. A espiritualidade é um treino, um compromisso. Ser um "Ser Espiritual" significa abrir as portas ao infinito e doar-se ao céu, às outras dimensões.
Tratem a vossa espiritualidade como se fosse uma criança. Com inocência. O nosso corpo material foi educado, o espiritual não. Por isso, se queremos ter um corpo espiritual com o mesmo grau de maturidade do corpo material, temos que ganhar o tempo perdido. A educação da espiritualidade requer muitos preceitos, treino, amor e persistência.
Não acreditar em tudo e não desacreditar de tudo. Ter fé, não ilusão.
A espiritualidade é o maior património que uma pessoa pode ter. Através dos recursos espirituais conseguimos abreviar drasticamente o tempo do processo evolutivo da nossa alma. Já não andamos para trás, estamos conectados e as nossas escolhas reflectem isso. Já não estamos tão desprovidos de protecção e ao sabor dos desejos do ego. Já não lutamos contra a maré. Manter-se espiritualizado é uma tremenda prova de inteligência, sabedoria e evolução.
A inocência cega é a chave da fé. A não desconfiança, a crença.
Os diversos graus de inocência são responsáveis pelos diversos graus de aprofundamento espiritual. A inocência provoca a fé, que por sua vez alimenta mais inocência. Este é o processo.
Este Jesus Cristo Que Vos Fala, Livro 1/ A Entrega,
Alexandra Solnado
Toda a espiritualidade vem de Deus. E Deus é tudo o que existe. Assim, espiritualidade vem da conexão com tudo o que existe no Universo. Tudo. O que podemos ver e o que podemos sentir. O que podemos prever e o que podemos pressentir. A espiritualidade é um treino, um compromisso. Ser um "Ser Espiritual" significa abrir as portas ao infinito e doar-se ao céu, às outras dimensões.
Tratem a vossa espiritualidade como se fosse uma criança. Com inocência. O nosso corpo material foi educado, o espiritual não. Por isso, se queremos ter um corpo espiritual com o mesmo grau de maturidade do corpo material, temos que ganhar o tempo perdido. A educação da espiritualidade requer muitos preceitos, treino, amor e persistência.
Não acreditar em tudo e não desacreditar de tudo. Ter fé, não ilusão.
A espiritualidade é o maior património que uma pessoa pode ter. Através dos recursos espirituais conseguimos abreviar drasticamente o tempo do processo evolutivo da nossa alma. Já não andamos para trás, estamos conectados e as nossas escolhas reflectem isso. Já não estamos tão desprovidos de protecção e ao sabor dos desejos do ego. Já não lutamos contra a maré. Manter-se espiritualizado é uma tremenda prova de inteligência, sabedoria e evolução.
A inocência cega é a chave da fé. A não desconfiança, a crença.
Os diversos graus de inocência são responsáveis pelos diversos graus de aprofundamento espiritual. A inocência provoca a fé, que por sua vez alimenta mais inocência. Este é o processo.
Este Jesus Cristo Que Vos Fala, Livro 1/ A Entrega,
Alexandra Solnado
A poeira de nossos corações
A poeira de nossos corações
O Caminho do jardim!
Longe do fluir do mundo
esse Caminho permanece para nós.
Por que não sacudir logo aqui
A poeira de nossos corações?
Rikyu
em O Zen na Arte da Cerimônia do Chá, Horst Hammitzsch, Editora Pensamento, São Paulo, 1997
(*) Notas do blog: mais informações sobre o Mestre Rikyu em Folhas caídas. Para saber mais sobre a cerimônia do chá (em Inglês); também com bonitas fotos, por favor acesse:
http://www.hibiki-an.com/readings/japanese-tea-ceremony.h...
Conversas no Tanque – Direitos Humanos e Igualdades
Conversas no Tanque – Direitos Humanos e Igualdades
16-May-2008
No âmbito do Congresso Feminista 2008, o Chapitô e a UMAR estão a promover debates mensais temáticos designados por "Conversas no Tanque" por se realizarem num espaço do Chapitô que tem um tanque. A terceira destas conversas realiza-se na 4ª feira, 21 de Maio, pelas 21 h 30m com o tema Direitos Humanos e Igualdades. Esta conversa conta com a participaçao de Elisabete Brasil, Lucília José Justino, Luisa Corvo e Maria do Céu Cunha Rego. A moderaçao está a cargo de Maria Belo
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=414&Itemid=79
16-May-2008
No âmbito do Congresso Feminista 2008, o Chapitô e a UMAR estão a promover debates mensais temáticos designados por "Conversas no Tanque" por se realizarem num espaço do Chapitô que tem um tanque. A terceira destas conversas realiza-se na 4ª feira, 21 de Maio, pelas 21 h 30m com o tema Direitos Humanos e Igualdades. Esta conversa conta com a participaçao de Elisabete Brasil, Lucília José Justino, Luisa Corvo e Maria do Céu Cunha Rego. A moderaçao está a cargo de Maria Belo
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=414&Itemid=79
Myanmar – ASEAN deve pressionar para ajuda total e efectiva
Myanmar – ASEAN deve pressionar para ajuda total e efectiva
O Myanmar atravessa uma crise humanitária desde a passagem do ciclone Nargis a 2 de Maio. Milhares de pessoas morreram ou ficaram sem casa, ficando completamente dependentes da ajuda humanitária. No entanto, o governo tem sistematicamente bloqueado a assistência humanitária às vítimas. A AI lança hoje uma petição à ASEAN (Associação das Nações do Sudoeste Asiático) para que pressione o Myanmar a cooperar com as operações de assistência humanitária necessárias para minimizar o sofrimento da população. Vá a:
http://asiapacific.amnesty.org/apro/aproweb.nsf/pages/appeals_myanmar_cycloneAction
e participe!
Informação adicional
No dia 2 de Maio de 2008 o ciclone Nargis devastou a região Delta do Myanmar, Irrawaddy. Dezenas de milhar de pessoas morreram e mais de um milhão ficaram sem casa, sem bens essenciais como comida, abrigo e cuidados de saúde. As Nações Unidas estimam que mais de 2,5 milhões de pessoas foram afectadas e necessitam, urgentemente, de ajuda humanitária de modo a prevenir mais mortes e o risco de disseminação de doenças.
Até ao momento e passadas quase duas semanas, ainda não se conseguiu chegar a todas as áreas afectadas e só uma pequena porção das vítimas recebeu assistência. As autoridades do Myanmar mantêm a sua posição de que não necessitam de ajuda para distribuir e providenciar ajuda às vítimas. Contudo, as agências das Nações Unidas e as organizações humanitárias com experiência na gestão de desastres naturais reafirmam a necessidade de uma acção internacional de ajuda aos efeitos do ciclone, porque a pouca ajuda que está a chegar actualmente não é suficiente.
A ASEAN tem um papel fundamental na coordenação de uma resposta regional a esta catástrofe e para tal formou uma Equipa de Avaliação para a Resposta de Emergência. Esta Equipa deverá continuar a pressionar o governo do Myanmar para agir imediatamente no sentido de salvar milhares de vidas e pôr fim a mais uma catástrofe de direitos humanos.
Mais informação em
www.amnistia-internacional.pt
O Myanmar atravessa uma crise humanitária desde a passagem do ciclone Nargis a 2 de Maio. Milhares de pessoas morreram ou ficaram sem casa, ficando completamente dependentes da ajuda humanitária. No entanto, o governo tem sistematicamente bloqueado a assistência humanitária às vítimas. A AI lança hoje uma petição à ASEAN (Associação das Nações do Sudoeste Asiático) para que pressione o Myanmar a cooperar com as operações de assistência humanitária necessárias para minimizar o sofrimento da população. Vá a:
http://asiapacific.amnesty.org/apro/aproweb.nsf/pages/appeals_myanmar_cycloneAction
e participe!
Informação adicional
No dia 2 de Maio de 2008 o ciclone Nargis devastou a região Delta do Myanmar, Irrawaddy. Dezenas de milhar de pessoas morreram e mais de um milhão ficaram sem casa, sem bens essenciais como comida, abrigo e cuidados de saúde. As Nações Unidas estimam que mais de 2,5 milhões de pessoas foram afectadas e necessitam, urgentemente, de ajuda humanitária de modo a prevenir mais mortes e o risco de disseminação de doenças.
Até ao momento e passadas quase duas semanas, ainda não se conseguiu chegar a todas as áreas afectadas e só uma pequena porção das vítimas recebeu assistência. As autoridades do Myanmar mantêm a sua posição de que não necessitam de ajuda para distribuir e providenciar ajuda às vítimas. Contudo, as agências das Nações Unidas e as organizações humanitárias com experiência na gestão de desastres naturais reafirmam a necessidade de uma acção internacional de ajuda aos efeitos do ciclone, porque a pouca ajuda que está a chegar actualmente não é suficiente.
A ASEAN tem um papel fundamental na coordenação de uma resposta regional a esta catástrofe e para tal formou uma Equipa de Avaliação para a Resposta de Emergência. Esta Equipa deverá continuar a pressionar o governo do Myanmar para agir imediatamente no sentido de salvar milhares de vidas e pôr fim a mais uma catástrofe de direitos humanos.
Mais informação em
www.amnistia-internacional.pt
Zélia Gattai
Faleceu ontem, a escritora e mulher de Jorge Amado
Zélia Gattai (São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora e fotógrafa brasileira, tendo também sido expoente da militância política durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinqüenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste Os primeiros anos
Filha dos imigrantes italianos Angelina e Ernesto Gattai, é a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, no bairro Paraíso, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em 1942.
[editar] A vida com Jorge Amado
Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai o conheceu em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando a limpo, à máquina, seus originais e o auxiliando no processo de revisão.
Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato, e a família teve que se exilar.
Viveram em Paris por três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne. De 1950 a 1952, a família viveu na Checoslováquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registro, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.
Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada Reportagem incompleta.
[editar] A escritora
Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estréia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Anarquistas, graças a Deus foi adaptado para minissérie pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.
[editar] Prêmios e homenagens
Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de Cidadã da Cidade do Salvador.
Na França, recebeu o título de Cidadã de Honra da comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).
A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.
Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três. É mãe de Luis Carlos, Paloma e João Jorge. É amiga de personalidades e gente simples. No lançamento do livro 'Jorge Amado: um baiano romântico e sensual, em 2002, em uma livraria de Salvador, estavam pessoas como Antonio Carlos Magalhães, Sossó, Calasans Neto, Miguel Arcanjo Prado, Auta Rosa, Bruna Lima, Antonio Imbassahy e James Amado, entre outros.
Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prêmio da Associação de Imprensa, o Prêmio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prêmio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prêmio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
[editar] Obra
Anarquistas Graças a Deus, 1979 (memórias)
Um Chapéu Para Viagem, 1982 (memórias)
Pássaros Noturnos do Abaeté, 1983
Senhora Dona do Baile, 1984 (memórias)
Reportagem Incompleta, 1987 (memórias)
Jardim de Inverno, 1988 (memórias)
Pipistrelo das Mil Cores, 1989 (literatura infantil)
O Segredo da Rua 18, 1991 (literatura infantil)
Chão de Meninos, 1992 (memórias)
Crônica de Uma Namorada, 1995 (romance)
A Casa do Rio Vermelho, 1999 (memórias)
Cittá di Roma, 2000 (memórias)
Jonas e a Sereia, 2000 (literatura infantil)
Códigos de Família, 2001
Um Baiano Romântico e Sensual, 2002
Zélia Gattai (São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora e fotógrafa brasileira, tendo também sido expoente da militância política durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinqüenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste Os primeiros anos
Filha dos imigrantes italianos Angelina e Ernesto Gattai, é a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, no bairro Paraíso, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em 1942.
[editar] A vida com Jorge Amado
Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai o conheceu em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando a limpo, à máquina, seus originais e o auxiliando no processo de revisão.
Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato, e a família teve que se exilar.
Viveram em Paris por três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne. De 1950 a 1952, a família viveu na Checoslováquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registro, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.
Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada Reportagem incompleta.
[editar] A escritora
Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estréia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Anarquistas, graças a Deus foi adaptado para minissérie pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.
[editar] Prêmios e homenagens
Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de Cidadã da Cidade do Salvador.
Na França, recebeu o título de Cidadã de Honra da comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).
A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.
Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três. É mãe de Luis Carlos, Paloma e João Jorge. É amiga de personalidades e gente simples. No lançamento do livro 'Jorge Amado: um baiano romântico e sensual, em 2002, em uma livraria de Salvador, estavam pessoas como Antonio Carlos Magalhães, Sossó, Calasans Neto, Miguel Arcanjo Prado, Auta Rosa, Bruna Lima, Antonio Imbassahy e James Amado, entre outros.
Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prêmio da Associação de Imprensa, o Prêmio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prêmio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prêmio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
[editar] Obra
Anarquistas Graças a Deus, 1979 (memórias)
Um Chapéu Para Viagem, 1982 (memórias)
Pássaros Noturnos do Abaeté, 1983
Senhora Dona do Baile, 1984 (memórias)
Reportagem Incompleta, 1987 (memórias)
Jardim de Inverno, 1988 (memórias)
Pipistrelo das Mil Cores, 1989 (literatura infantil)
O Segredo da Rua 18, 1991 (literatura infantil)
Chão de Meninos, 1992 (memórias)
Crônica de Uma Namorada, 1995 (romance)
A Casa do Rio Vermelho, 1999 (memórias)
Cittá di Roma, 2000 (memórias)
Jonas e a Sereia, 2000 (literatura infantil)
Códigos de Família, 2001
Um Baiano Romântico e Sensual, 2002
sábado, maio 17
Rio Da Paz
Carreira Cantora e violonista, Márcia Castro iniciou sua carreira artística
Carreira
Cantora e violonista, Márcia Castro iniciou sua carreira artística, em 1995,
aos 16 anos. Artista dedicada, estudou canto e violão com vários profissionais, adquirindo grande conhecimento musical para dedicar-se a Música Popular Brasileira e ingressar na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia
em 2004.
Márcia já participou como violonista e cantora em diversos espetáculos teatrais, tais como: “Do Fino Véu ao Céu da Boca”, “Prelúdios Intensos para os Desmemoriados do Amor”, “Mulheres”, além de apresentar-se em diversos palcos da cidade e abrir shows de artistas como ELOMAR, BELCHIOR E JORGE VERCILO. Em 2003, realizou o show “No Arco da Lua, a Linha do Sol”, dirigido por Luciano Salvador Bahia, que conquistou três Troféus Caymmi: cantora revelação, melhor composição (Queda-Luciano Bahia) e melhor direção artística (Hebe Alves).
Nesse mesmo ano, foi integrante do coro “BARROCO NA BAHIA”, que tem como regente Hans Bönisch, Mestre de Capela da Catedral Basílica da Bahia.
Em agosto de 2005, venceu o Festival de Música do Bahia Café, que premiaria o vencedor com a participação no Festival de Arte de Rua de Ferrara, na Itália.
Em 2006, foi jurada do Festival Universitário de Música da Bahia. Nesse mesmo ano, em setembro, conquistou o prêmio Braskem de Cultura e Arte, o maior prêmio do cenário independente da música baiana, iniciando assim a gravação do seu primeiro CD, “Pecadinho”, com produção musical de Luciano Salvador Bahia, lançado em junho de 2007 no Museu de Arte Moderna da Bahia.
O álbum conta com as participações especiais de Zélia Duncan, Arto Lindsay e Ramiro Musotto, além de uma composição inédita de Zaca Baleiro. Em julho de 2007, Márcia Castro apresentou o show “Pecadinho” no Teatro Gamboa e no Teatro do Isba, encerrando o projeto “O Tom da Bahia”. Em agosto, vence o edital “Produção de Conteúdo Digital em Música”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, iniciando a gravação do vídeo-clipe da música “Frevo Pecadinho”. Em setembro, apresenta-se em rede nacional, com a sua banda, no programa ATUTUDE (TVE-Brasil), comandado por Liliane Reis.
Hoje, aos 28 anos, Márcia segue com a divulgação desse novo trabalho.
Cantora e violonista, Márcia Castro iniciou sua carreira artística, em 1995,
aos 16 anos. Artista dedicada, estudou canto e violão com vários profissionais, adquirindo grande conhecimento musical para dedicar-se a Música Popular Brasileira e ingressar na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia
em 2004.
Márcia já participou como violonista e cantora em diversos espetáculos teatrais, tais como: “Do Fino Véu ao Céu da Boca”, “Prelúdios Intensos para os Desmemoriados do Amor”, “Mulheres”, além de apresentar-se em diversos palcos da cidade e abrir shows de artistas como ELOMAR, BELCHIOR E JORGE VERCILO. Em 2003, realizou o show “No Arco da Lua, a Linha do Sol”, dirigido por Luciano Salvador Bahia, que conquistou três Troféus Caymmi: cantora revelação, melhor composição (Queda-Luciano Bahia) e melhor direção artística (Hebe Alves).
Nesse mesmo ano, foi integrante do coro “BARROCO NA BAHIA”, que tem como regente Hans Bönisch, Mestre de Capela da Catedral Basílica da Bahia.
Em agosto de 2005, venceu o Festival de Música do Bahia Café, que premiaria o vencedor com a participação no Festival de Arte de Rua de Ferrara, na Itália.
Em 2006, foi jurada do Festival Universitário de Música da Bahia. Nesse mesmo ano, em setembro, conquistou o prêmio Braskem de Cultura e Arte, o maior prêmio do cenário independente da música baiana, iniciando assim a gravação do seu primeiro CD, “Pecadinho”, com produção musical de Luciano Salvador Bahia, lançado em junho de 2007 no Museu de Arte Moderna da Bahia.
O álbum conta com as participações especiais de Zélia Duncan, Arto Lindsay e Ramiro Musotto, além de uma composição inédita de Zaca Baleiro. Em julho de 2007, Márcia Castro apresentou o show “Pecadinho” no Teatro Gamboa e no Teatro do Isba, encerrando o projeto “O Tom da Bahia”. Em agosto, vence o edital “Produção de Conteúdo Digital em Música”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, iniciando a gravação do vídeo-clipe da música “Frevo Pecadinho”. Em setembro, apresenta-se em rede nacional, com a sua banda, no programa ATUTUDE (TVE-Brasil), comandado por Liliane Reis.
Hoje, aos 28 anos, Márcia segue com a divulgação desse novo trabalho.
Álbum homenageia os 80 anos de um dos pais de Asterix
16/05/2008 - 16h58
Álbum homenageia os 80 anos de um dos pais de Asterix
Da Redação
O francês Albert Uderzo já completou 81 anos (em 25 de abril), mas foi só este ano que um livro homenagem a suas 80 primaveras chegou ao Brasil. O livro "Asterix e Seus Amigos" traz, em 64 páginas, diversos desenhistas das mais diversas nacionalidades prestando uma homenagem ao homem que deu vida, junto de René Goscinny, a uma simpática colônia de gauleses que luta bravamente contra a invasão romana desde 1959.
Asterix, Ideafix e Obelix são criações de Albert Uderzo e René Goscinny
IMAGENS DE ASTERIX E SEUS AMIGOS
Trinta e quatro autores foram convidados pela Éditions Albert René, Bernard de Choisy e Sylvie Uderzo, a filha do desenhista, que passou a cuidar dos personagens depois da morte de Goscinny, em 1977, para criarem, com seus traços e características, histórias ou cartoons que pudessem representar um "parabéns" para Albert. O livro, segundo palavras da própria Sylvie no texto de abertura da obra, ficou maior do que eles pretendiam, e ainda assim, deixou muitos outros amigos e fãs do desenhista de fora.
Com tramas de até quatro páginas, nomes como Vance & Van Hamme (de "XIII"), Rosinski (de "Thorgal"), Manara ("Clic"), Walthéry ("Natacha") e vários outros, aproveitaram a oportunidade para dar novas leituras a Asterix e Obelix, colocar Uderzo nas histórias ou mesmo promover encontros surreais, como Vicar, que levou os gauleses para um passeio em Patópolis com Pato Donald e Professor Pardal.
Uma das tramas mais originais, porém, coloca a dupla com uma roupagem atual, desafiando as autoridades na cidade grande, só para poder promover uma baderna e bater em todos. Quem assina a história é Baru.
A Editora Record já publicou no Brasil 33 títulos de Asterix.
ASTERIX E SEUS AMIGOS- UMA HOMENAGEM A ALBERT UDERZO
"O SEGREDO é a LEI DA ATRACÇÃO." in "The Secret - O Segredo", Rhonda Byrne
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Ouça aqui um excerto do livro
Sinopse
"O SEGREDO é a LEI DA ATRACÇÃO." in "The Secret - O Segredo", Rhonda Byrne
PEÇA, ACREDITE E RECEBA
O Segredo foi revelado.
O Segredo é a Lei da Atracção.
Agora é só aplicar a Lei da Atracção à sua vida.
Quer encontrar o homem ou a mulher dos seus sonhos? Ganhar mais dinheiro? Conseguir o emprego ideal? Rodear-se de pessoas que aumentam a sua auto-estima? Ter o corpo perfeito? Ganhar a lotaria?
Já reparou que, por vezes, aquilo que deseja há tanto tempo lhe aparece ao virar da esquina? Ou que acaba de se cruzar na rua exactamente com aquela pessoa em que estava a pensar? Talvez tenha até encontrado o grande amor da sua vida simplesmente porque estava no sítio certo no momento oportuno... Tudo isto são, nem mais nem menos, provas de que a Lei da Atracção está a influenciar a sua vida.
Tudo o que precisa é de se concentrar no seu desejo, acreditar nele com toda a força e deixar o resto a cargo da Lei da Atracção! E o tempo que o seu desejo demora a realizar-se só depende da sua capacidade de permitir que isso aconteça.
E agora que o Segredo foi revelado, comece já a colocá-lo em prática, seguindo os conselhos preciosos e realizando os exercícios simples que este livro lhe oferece!
Já na 5.ª edição e com mais de 32 000 exemplares vendidos
O Segredo
Sinopse
O livro de não ficção mais vendido do mundo.
A autora, Rhonda Byrne, descobriu que a maioria das pessoas que têm ou tiveram sucesso conheciam um Grande Segredo, e dá exemplos que vão desde Einstein a Galileu Galilei. A partir dessa descoberta, ela foi procurar pessoas que actualmente conhecessem o Segredo e vivessem de acordo com ele (como por exemplo o autor de Conversas com Deus ou o autor de Os Homens São de Marte as Mulheres São de Vénus). Falou com elas, entrevistou-as, e através do testemunho delas vai explicando no livro a “lei da atracção”: nós atraímos aquilo que queremos atrair e, se queremos atrair o sucesso, conseguimos atrair o sucesso.
Na origem do livro está um documentário feito para a televisão australiana que se tornou num sucesso global – é, presentemente, o DVD mais vendido em todo mundo, e mesmo em Portugal há sessões regulares de exibição do documentário. Ou seja, um fenómeno de culto.
sexta-feira, maio 16
Greenpeace
CORREÇÃO: MINHAS DESCULPAS, NÓS ENVIAMOS O EMAIL ANTERIOR COM UMA DATA ERRADA. A DATA CORRETA SERÁ DIA 18 DE MAIO.
Bom dia!
Estamos a escrever-te porque gostaríamos de contar com a tua colaboração na próxima campanha contra as alterações climáticas. Existe a possibilidade de a Greenpeace ter um espaço multimídia no Rock in Rio em Lisboa. Gostarias de ajudar a Greenpeace nesta campanha? Temos muitas idéias de atividades a realizar para este evento na semana antes e durante o mesmo.
Se estiveres interessado, gostaríamos de reunir contigo no dia 18 de Maio às 11.00 am no Residencial Lar do Areeiro. O endereço é Praça Francisco Sá Carneiro, N.° 4, 1000-159 Lisboa.
Este ano, o Rock in Rio pretende alertar para as consequências das alterações climáticas. A música provoca emoções e inspira as pessoas, e este ano poderá mobilizá-las para a acção.
A próxima Cimeira do G8 em Japão, entre 7, 8 e 9 de Julho, será crucial para salvar o Planeta Terra das alterações climáticas. Estamos a pedir aos líderes mundiais que apresentem soluções que façam a diferença e que salvem o nosso planeta.
As alterações climáticas são a maior ameaça que o mundo enfrenta. Neste momento os países do G8 (Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos da América) são responsáveis por mais de 40% das emissões mundiais de dióxido de carbono, apesar de representarem apenas 13% da população mundial . Os países do G8 têm a responsabilidade de combater as alterações climáticas e assim salvar vidas.
As alterações climáticas vão contribuir para que surjam ondas de calor, que poderão causar a morte de centenas de milhares de pessoas durante este século. Serão ainda responsáveis por alterações dramáticas no fornecimento de água, na agricultura e na propagação de epidemias. Estas catástrofes irão afectar países ricos e países pobres. Contudo, são os países que neste momento têm mais dificuldades em proporcionar água e comida às suas populações que serão mais afectados.
A nossa ideia é lançar uma petição a nível mundial a partir de Lisboa: Uma petição que mobilize milhões de cidadãos para que escrevam aos líderes de todo o mundo e exijam soluções para as alterações climáticas.
Os melhores cumprimentos,
Oscar, Jussi e Greenpeace team
Meeting point:
Dia 18 de Maio
11.00 am
Residencial Lar do Areeiro. O endereço é Praça Francisco Sá Carneiro, N.º 4, 1000-159 Lisboa.
Bom dia!
Estamos a escrever-te porque gostaríamos de contar com a tua colaboração na próxima campanha contra as alterações climáticas. Existe a possibilidade de a Greenpeace ter um espaço multimídia no Rock in Rio em Lisboa. Gostarias de ajudar a Greenpeace nesta campanha? Temos muitas idéias de atividades a realizar para este evento na semana antes e durante o mesmo.
Se estiveres interessado, gostaríamos de reunir contigo no dia 18 de Maio às 11.00 am no Residencial Lar do Areeiro. O endereço é Praça Francisco Sá Carneiro, N.° 4, 1000-159 Lisboa.
Este ano, o Rock in Rio pretende alertar para as consequências das alterações climáticas. A música provoca emoções e inspira as pessoas, e este ano poderá mobilizá-las para a acção.
A próxima Cimeira do G8 em Japão, entre 7, 8 e 9 de Julho, será crucial para salvar o Planeta Terra das alterações climáticas. Estamos a pedir aos líderes mundiais que apresentem soluções que façam a diferença e que salvem o nosso planeta.
As alterações climáticas são a maior ameaça que o mundo enfrenta. Neste momento os países do G8 (Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos da América) são responsáveis por mais de 40% das emissões mundiais de dióxido de carbono, apesar de representarem apenas 13% da população mundial . Os países do G8 têm a responsabilidade de combater as alterações climáticas e assim salvar vidas.
As alterações climáticas vão contribuir para que surjam ondas de calor, que poderão causar a morte de centenas de milhares de pessoas durante este século. Serão ainda responsáveis por alterações dramáticas no fornecimento de água, na agricultura e na propagação de epidemias. Estas catástrofes irão afectar países ricos e países pobres. Contudo, são os países que neste momento têm mais dificuldades em proporcionar água e comida às suas populações que serão mais afectados.
A nossa ideia é lançar uma petição a nível mundial a partir de Lisboa: Uma petição que mobilize milhões de cidadãos para que escrevam aos líderes de todo o mundo e exijam soluções para as alterações climáticas.
Os melhores cumprimentos,
Oscar, Jussi e Greenpeace team
Meeting point:
Dia 18 de Maio
11.00 am
Residencial Lar do Areeiro. O endereço é Praça Francisco Sá Carneiro, N.º 4, 1000-159 Lisboa.
JORNALISTA AFRICANO 2008 CNN MULTICHOICE
Quinta-feira, 15 de Maio de 2008
JORNALISTA AFRICANO 2008 CNN MULTICHOICE
FINALISTAS ANUNCIADOS
O jornalista Fernando Lima é um dos finalistas do prémio “Jornalista Africano 2008” patrocinado pela cadeia de televisão CNN e pela Multichoice. Lima concorreu com um conjunto de trabalhos publicados no jornal “Savana” de Maputo alusivos às cheias no rio Zambeze no início do ano de 2007.
Os trabalhos eram compostos por uma reportagem junto das vítimas intitulado “um vale de lágrimas”, um texto analítico “lufada de ar fresco nas calamidades”, reportando as mudanças imprimidas à instituição de gestão dos desastres naturais em Moçambique. Complementavam os artigos de fundo duas colunas de opinião – “calamity jane” e “sindrome tou pidir” – um retrato jocoso e irónico sobre o fenómeno da dependência e da indústria assistencial em África. A equipa do “Savana” integrava igualmente o repórter-fotográfico Naita Ussene. O "Savana" é o mais antigo semanário independente de Moçambique e é propriedade da mediacoop SA, uma empresa controlada por jornalistas.
Fernando Lima, iniciado na profissão em 1976, é o único profissional dos PALOP (Países de Língua Oficial Portugal) a atingir a final, sendo igualmente candidato ao prémio da categoria dos géneros jornalísticos parea rádio, televisão e imprensa em língua portuguesa.
Os finalistas do concurso foram anunciados esta quinta-feira por Azubuike Ishiekwene, Presidente do júri independente. O concurso, já na sua 13ª edição, recebeu um número recorde de participações de toda a África.
Este ano, o concurso recebeu 1912 trabalhos de quase mil profissionais de 44 países de todo o continente, incluindo a África francófona e lusófona.
Há 24 finalistas oriundos de 14 países:
Fernando Lima, Jornal Savana, Moçambique
Lucas Ajanaku, TELL Magazine, Nigéria
Barbara Angopa, NTV, Uganda
Deji Badmus, Channels Television, Nigéria
Marjorie Copeland, freelancer para a Marie Claire, África do Sul
Kennedy Gondwe, freelancer para a Hone FM, Zâmbia
John Grobler, freelancer para o The Namibian, Namíbia
Israel Laryea, Joy FM, Gana
Emmanuel Mayah, Sun Newspaper, Nigéria
Mwondoshah Mfanga, The Guardian, Tanzânia
Richard Mgamba, Sunday Citizen Newspaper, Tanzânia
Peter Moyo, e.tv, África do Sul
Bamuturaki Musinguzi, The EastAfrican Newspaper, Uganda
Mutwiri Mutuota, Kenya Times, Quénia
Boniface Mwangi, The Standard, Quénia
Koumouréoua Issa Napon, Radio Télévision du Burkina, Burquina Faso
Evaline Ngono, Cameroun Radio Télévision, Camarões
Daniel Nkrumah, Daily Graphic, Gana
Godwin Nnanna, BusinessDay, Nigéria
Nassima Oulebsir, Le Jeune Indépendant, Argélia
Hopewell Rugoho-Chin’ono, Television International, para a Zimbabwe Broadcasting Corporation, Zimbabué
Seyoum Tsehaye, Eritreia
Sasha Wales-Smith, serviço especial, SABC, África do Sul
Os vencedores do concurso serão anunciados em cerimónia solene, a realizar no State Banquet Hall, Osu, em Acra, no Gana, sábado, dia 19 de Julho.
A apresentadora da cerimónia será Zain Verjee, correspondente da CNN, a quem se juntará no palco Soni Irabor, personalidade conhecida da televisão nigeriana e apresentador de um "talk show".
Ao anunciar os finalistas, Azubuike Ishiekwene declarou: “Acompanhei o Prémio CNN MultiChoice durante os últimos quatro anos e assisti ao seu crescimento gradual. Tornou-se referência fundamental de excelência nos prémios de jornalismo no continente africano, em especial para os jovens profissionais que querem marcar a diferença. Cada vez mais, as inscrições reflectem as necessidades do continente, tendo repercussões de longo alcance."
O júri independente, presidido por Azubuike Ishiekwene, Director Executivo da Punch Nigeria Limited, é constituído por Ferial Haffajee, Directora do Mail & Guardian da África do Sul; Joel Kibazo, jornalista e consultor de comunicação social; Arlindo Lopes, Secretário-geral da SABA – Southern African Broadcasting Association; Sophie Ly Sow, Directora Regional de Comunicações da Oxfam/África Ocidental; Kim Norgaard, chefe do gabinete da CNN em Joanesburgo; Brahima Ouedraogo, Repórter/Produtor Sénior da Radio Nationale du Burkina Fasso e Anna Umbima, jornalista e apresentadora. Filipe Correia de Sá, Produtor Sénior da BBC World Service, foi convidado a integrar o júri da categoria Lusófona.
O concurso é realizado em parceria com a MultiChoice e em colaboração com a Fundação da Família Henry J. Kaiser. Entre os prestigiados patrocinadores contam-se as seguintes empresas: Celtel; Coca-Cola África; Ecobank; Direcção de Turismo do Gana; Holiday Inn em Acra; IPP Media, Tanzânia; MIH Print Africa; Merck Sharp & Dohme (MSD); Safebond Africa Ltd; Global Media Alliance e Camerapix.
Tony Maddox, vice-presidente executivo e director geral da CNN International, declarou: “Assistimos todos os anos a um saudável aumento das inscrições para o Prémio Jornalista Africano CNN MultiChoice provenientes de um vasto conjunto de países de todo o continente. A qualidade e a excelência dos trabalhos apresentados continuam a aumentar de ano para ano, garantindo que o concurso de 2008 manterá o seu lugar como o Prémio pan-africano mais prestigiado para jornalistas.”
Eben Greyling, CEO da MultiChoice Africa, declarou: “O prémio tornou-se a referência de excelência para os meios de comunicação social pan-africanos. O nosso investimento realça o empenho activo da MultiChoice Africa para com o desenvolvimento de um meio de comunicação social eficaz e valioso no continente. Orgulhamo-nos de estar associados ao prémio de jornalismo mais antigo e mais diversificado do continente."
Sobre o prémio
O Prémio Jornalista Africano do Ano da CNN foi fundado em 1995 por Edward Boateng (antigo Director Regional Africano da Turner Broadcasting System Inc., empresa-mãe da CNN) e pelo falecido Mohamed Amin, com vista a reconhecer e incentivar a excelência no jornalismo em toda a África.
Nota para os Editores: Critérios do Concurso
O concurso Jornalista Africano 2008 CNN MultiChoice está aberto a jornalistas profissionais africanos (incluindo, mas não exclusivamente, freelancers africanos) que trabalhem no continente para organizações de comunicação social de propriedade africana que tenham sede no continente africano e que produzam uma publicação impressa ou uma transmissão por meio electrónico (difusão televisiva, difusão radiofónica ou website) destinada, sobretudo, ao público africano e recebida pelo mesmo.
Os materiais apresentados foram publicados ou transmitidos em 2007 e inscritos nas seguintes categorias de prémios:
Prémio de Turismo; Artes e Cultura; Economia e Negócios; Ambiente, Prémio África da Imprensa Livre; Prémio MSD para a Saúde e Questões Médicas; Prémio da Fundação da Família Henry J. Kaiser para a Excelência da Reportagem sobre VIH/SIDA em África; Prémio MIH África para a Imprensa – Melhor Artigo Publicado em Revista; Prémio Mohamed Amin para Fotografia; Prémio Jornalista de Imprensa; Rádio – Notícias Gerais; Desporto; Televisão – Notícias Gerais – Reportagem/Questões Actuais; Televisão – Notícias Gerais – Noticiário; Notícias Gerais Francófonas – Imprensa; Televisão e/ou Rádio e Notícias Gerais Lusófonas – Imprensa/Fotografia/Rádio e TV.
Enviado para o meu mail por Nelson Scott"
JORNALISTA AFRICANO 2008 CNN MULTICHOICE
FINALISTAS ANUNCIADOS
O jornalista Fernando Lima é um dos finalistas do prémio “Jornalista Africano 2008” patrocinado pela cadeia de televisão CNN e pela Multichoice. Lima concorreu com um conjunto de trabalhos publicados no jornal “Savana” de Maputo alusivos às cheias no rio Zambeze no início do ano de 2007.
Os trabalhos eram compostos por uma reportagem junto das vítimas intitulado “um vale de lágrimas”, um texto analítico “lufada de ar fresco nas calamidades”, reportando as mudanças imprimidas à instituição de gestão dos desastres naturais em Moçambique. Complementavam os artigos de fundo duas colunas de opinião – “calamity jane” e “sindrome tou pidir” – um retrato jocoso e irónico sobre o fenómeno da dependência e da indústria assistencial em África. A equipa do “Savana” integrava igualmente o repórter-fotográfico Naita Ussene. O "Savana" é o mais antigo semanário independente de Moçambique e é propriedade da mediacoop SA, uma empresa controlada por jornalistas.
Fernando Lima, iniciado na profissão em 1976, é o único profissional dos PALOP (Países de Língua Oficial Portugal) a atingir a final, sendo igualmente candidato ao prémio da categoria dos géneros jornalísticos parea rádio, televisão e imprensa em língua portuguesa.
Os finalistas do concurso foram anunciados esta quinta-feira por Azubuike Ishiekwene, Presidente do júri independente. O concurso, já na sua 13ª edição, recebeu um número recorde de participações de toda a África.
Este ano, o concurso recebeu 1912 trabalhos de quase mil profissionais de 44 países de todo o continente, incluindo a África francófona e lusófona.
Há 24 finalistas oriundos de 14 países:
Fernando Lima, Jornal Savana, Moçambique
Lucas Ajanaku, TELL Magazine, Nigéria
Barbara Angopa, NTV, Uganda
Deji Badmus, Channels Television, Nigéria
Marjorie Copeland, freelancer para a Marie Claire, África do Sul
Kennedy Gondwe, freelancer para a Hone FM, Zâmbia
John Grobler, freelancer para o The Namibian, Namíbia
Israel Laryea, Joy FM, Gana
Emmanuel Mayah, Sun Newspaper, Nigéria
Mwondoshah Mfanga, The Guardian, Tanzânia
Richard Mgamba, Sunday Citizen Newspaper, Tanzânia
Peter Moyo, e.tv, África do Sul
Bamuturaki Musinguzi, The EastAfrican Newspaper, Uganda
Mutwiri Mutuota, Kenya Times, Quénia
Boniface Mwangi, The Standard, Quénia
Koumouréoua Issa Napon, Radio Télévision du Burkina, Burquina Faso
Evaline Ngono, Cameroun Radio Télévision, Camarões
Daniel Nkrumah, Daily Graphic, Gana
Godwin Nnanna, BusinessDay, Nigéria
Nassima Oulebsir, Le Jeune Indépendant, Argélia
Hopewell Rugoho-Chin’ono, Television International, para a Zimbabwe Broadcasting Corporation, Zimbabué
Seyoum Tsehaye, Eritreia
Sasha Wales-Smith, serviço especial, SABC, África do Sul
Os vencedores do concurso serão anunciados em cerimónia solene, a realizar no State Banquet Hall, Osu, em Acra, no Gana, sábado, dia 19 de Julho.
A apresentadora da cerimónia será Zain Verjee, correspondente da CNN, a quem se juntará no palco Soni Irabor, personalidade conhecida da televisão nigeriana e apresentador de um "talk show".
Ao anunciar os finalistas, Azubuike Ishiekwene declarou: “Acompanhei o Prémio CNN MultiChoice durante os últimos quatro anos e assisti ao seu crescimento gradual. Tornou-se referência fundamental de excelência nos prémios de jornalismo no continente africano, em especial para os jovens profissionais que querem marcar a diferença. Cada vez mais, as inscrições reflectem as necessidades do continente, tendo repercussões de longo alcance."
O júri independente, presidido por Azubuike Ishiekwene, Director Executivo da Punch Nigeria Limited, é constituído por Ferial Haffajee, Directora do Mail & Guardian da África do Sul; Joel Kibazo, jornalista e consultor de comunicação social; Arlindo Lopes, Secretário-geral da SABA – Southern African Broadcasting Association; Sophie Ly Sow, Directora Regional de Comunicações da Oxfam/África Ocidental; Kim Norgaard, chefe do gabinete da CNN em Joanesburgo; Brahima Ouedraogo, Repórter/Produtor Sénior da Radio Nationale du Burkina Fasso e Anna Umbima, jornalista e apresentadora. Filipe Correia de Sá, Produtor Sénior da BBC World Service, foi convidado a integrar o júri da categoria Lusófona.
O concurso é realizado em parceria com a MultiChoice e em colaboração com a Fundação da Família Henry J. Kaiser. Entre os prestigiados patrocinadores contam-se as seguintes empresas: Celtel; Coca-Cola África; Ecobank; Direcção de Turismo do Gana; Holiday Inn em Acra; IPP Media, Tanzânia; MIH Print Africa; Merck Sharp & Dohme (MSD); Safebond Africa Ltd; Global Media Alliance e Camerapix.
Tony Maddox, vice-presidente executivo e director geral da CNN International, declarou: “Assistimos todos os anos a um saudável aumento das inscrições para o Prémio Jornalista Africano CNN MultiChoice provenientes de um vasto conjunto de países de todo o continente. A qualidade e a excelência dos trabalhos apresentados continuam a aumentar de ano para ano, garantindo que o concurso de 2008 manterá o seu lugar como o Prémio pan-africano mais prestigiado para jornalistas.”
Eben Greyling, CEO da MultiChoice Africa, declarou: “O prémio tornou-se a referência de excelência para os meios de comunicação social pan-africanos. O nosso investimento realça o empenho activo da MultiChoice Africa para com o desenvolvimento de um meio de comunicação social eficaz e valioso no continente. Orgulhamo-nos de estar associados ao prémio de jornalismo mais antigo e mais diversificado do continente."
Sobre o prémio
O Prémio Jornalista Africano do Ano da CNN foi fundado em 1995 por Edward Boateng (antigo Director Regional Africano da Turner Broadcasting System Inc., empresa-mãe da CNN) e pelo falecido Mohamed Amin, com vista a reconhecer e incentivar a excelência no jornalismo em toda a África.
Nota para os Editores: Critérios do Concurso
O concurso Jornalista Africano 2008 CNN MultiChoice está aberto a jornalistas profissionais africanos (incluindo, mas não exclusivamente, freelancers africanos) que trabalhem no continente para organizações de comunicação social de propriedade africana que tenham sede no continente africano e que produzam uma publicação impressa ou uma transmissão por meio electrónico (difusão televisiva, difusão radiofónica ou website) destinada, sobretudo, ao público africano e recebida pelo mesmo.
Os materiais apresentados foram publicados ou transmitidos em 2007 e inscritos nas seguintes categorias de prémios:
Prémio de Turismo; Artes e Cultura; Economia e Negócios; Ambiente, Prémio África da Imprensa Livre; Prémio MSD para a Saúde e Questões Médicas; Prémio da Fundação da Família Henry J. Kaiser para a Excelência da Reportagem sobre VIH/SIDA em África; Prémio MIH África para a Imprensa – Melhor Artigo Publicado em Revista; Prémio Mohamed Amin para Fotografia; Prémio Jornalista de Imprensa; Rádio – Notícias Gerais; Desporto; Televisão – Notícias Gerais – Reportagem/Questões Actuais; Televisão – Notícias Gerais – Noticiário; Notícias Gerais Francófonas – Imprensa; Televisão e/ou Rádio e Notícias Gerais Lusófonas – Imprensa/Fotografia/Rádio e TV.
Enviado para o meu mail por Nelson Scott"
quinta-feira, maio 15
quarta-feira, maio 14
Biografia e Obra de Artur Bual
Biografia e Obra
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Do ponto de vista cultural, a cidade tinha fundado algumas associações, com vista a dar resposta a algumas preocupações dessa índole.
Mas m um movimento ainda incipiente e bastante frágil, assente fundamentalmente na “carolice” de um pequeno grupo de entusiastas.
Assim, o teatro era realizado na Casa do Algarve, por um grupo de sócios daquela colectividade, já que o Grupo Dramático Actor Eduardo Brazão há muito que se encontrava moribundo; o cinema amador era desenvolvido no Cineclube da Beira, o mais antigo da casa oriental; e as artes plásticas no Centro de Cultura e Arte.
A partir de Setembro de 1961, o movimento cultural gravitará a volta de um projecto ambicioso, fruto de uma ideia levantada pelo escritor Nuno Bermudes, visando a construção de um Auditório e Galeria de Arte. Este entusiasmo espalhou-se a outros locais do território, como Vila Pery (actual cidade do Chimoio), onde se pensava então construir uma Biblioteca e Galeria de Arte, e a Lourenço Marques, onde o arquitecto “Pancho” Miranda Guedes chegou a apresentar à vereação da Câmara Municipal daquela localidade, em 12 de Julho de 1962, um anteprojecto para uma galeria artística.
O mundo literário e artístico beirense reduzia-se apenas a meia dúzia de pessoa.
Na literatura, saltam-nos de imediato os nomes de Nuno Bermudas e Fernando Couto, com uma actividade muito intensa, tanto na rádio como nos jornais.
Estes tinham sido os coordenadores de duas colecções de prosa e poesia, editadas por iniciativa da sociedade do Notícias da Beira.
Uma outra iniciativa local, a revista Paralelo 20, editada a partir dos finais dos anos 50, agregará a sua volta os vultos intelectuais do território. Muito menos visíveis, não deixando por isso de ter lugar neste grupo, estavam o Ascêncio de Freitas e o Dr. Jorge Vila. O primeiro tinha ficado conhecido a partir de um livro de contos, cães da Mesma Ninhada, editado pelo Notícias da Beira em 1960. O Dr. Jorge Vila era poeta, ao que me parece sem qualquer livro publicado em Moçambique. O seu prestígio vinha fundamentalmente dos prémios literários ganhos tanto em Lourenço Marques como na Beira. Eugénio Lisboa passou igualmente por aqui, enquanto funcionário dos Serviços de Electricidade, e, pelo que sei, através de familiares, exerceu alguma actividade de carácter cultural.
No jornalismo, o Noticias da Beira viria a recrutar António Gouveia Lemos, o profissional mais prestigiado de Moçambique, que juntará à sua volta um grupo de jovens repórteres.
José Craveirinha virá a escrever neste jornal, por iniciativa do primeiro, após a sua saída da prisão.
Pela mesma altura, Ricardo Rangel encontrava-se também aqui, ao serviço do Diário de Moçambique. então o jornal mais combativo da imprensa moçambicana.
Nas artes plásticas, a situação era em tudo semelhante.
O Centro de Cultura e Arte da Beira, fundado em 1961, virá a exercer uma meritória actividade a partir do ano seguinte, com a realização de cursos de iniciação artística, em desenho, pintura, escultura, iniciação musical e ballet.
Os nomes mais representativos neste domínio eram: José Pádua, Jorge Vasconcelos e, mais tarde, Shikhani, que virá a fixar-se na Beira em finais de 60/princípios de 70. Anteriormente tinha havido apenas Rui Filipe (Cândido de Figueiredo), já nascido naquela cidade, e cuja formação artística se tinha feito com mestre Frederico Ayres, tendo realizado exposições em Lourenço Marques e Beira.
http://www.circuloarturbual.com/default.aspx?PageContentID=98&tabid=166
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Do ponto de vista cultural, a cidade tinha fundado algumas associações, com vista a dar resposta a algumas preocupações dessa índole.
Mas m um movimento ainda incipiente e bastante frágil, assente fundamentalmente na “carolice” de um pequeno grupo de entusiastas.
Assim, o teatro era realizado na Casa do Algarve, por um grupo de sócios daquela colectividade, já que o Grupo Dramático Actor Eduardo Brazão há muito que se encontrava moribundo; o cinema amador era desenvolvido no Cineclube da Beira, o mais antigo da casa oriental; e as artes plásticas no Centro de Cultura e Arte.
A partir de Setembro de 1961, o movimento cultural gravitará a volta de um projecto ambicioso, fruto de uma ideia levantada pelo escritor Nuno Bermudes, visando a construção de um Auditório e Galeria de Arte. Este entusiasmo espalhou-se a outros locais do território, como Vila Pery (actual cidade do Chimoio), onde se pensava então construir uma Biblioteca e Galeria de Arte, e a Lourenço Marques, onde o arquitecto “Pancho” Miranda Guedes chegou a apresentar à vereação da Câmara Municipal daquela localidade, em 12 de Julho de 1962, um anteprojecto para uma galeria artística.
O mundo literário e artístico beirense reduzia-se apenas a meia dúzia de pessoa.
Na literatura, saltam-nos de imediato os nomes de Nuno Bermudas e Fernando Couto, com uma actividade muito intensa, tanto na rádio como nos jornais.
Estes tinham sido os coordenadores de duas colecções de prosa e poesia, editadas por iniciativa da sociedade do Notícias da Beira.
Uma outra iniciativa local, a revista Paralelo 20, editada a partir dos finais dos anos 50, agregará a sua volta os vultos intelectuais do território. Muito menos visíveis, não deixando por isso de ter lugar neste grupo, estavam o Ascêncio de Freitas e o Dr. Jorge Vila. O primeiro tinha ficado conhecido a partir de um livro de contos, cães da Mesma Ninhada, editado pelo Notícias da Beira em 1960. O Dr. Jorge Vila era poeta, ao que me parece sem qualquer livro publicado em Moçambique. O seu prestígio vinha fundamentalmente dos prémios literários ganhos tanto em Lourenço Marques como na Beira. Eugénio Lisboa passou igualmente por aqui, enquanto funcionário dos Serviços de Electricidade, e, pelo que sei, através de familiares, exerceu alguma actividade de carácter cultural.
No jornalismo, o Noticias da Beira viria a recrutar António Gouveia Lemos, o profissional mais prestigiado de Moçambique, que juntará à sua volta um grupo de jovens repórteres.
José Craveirinha virá a escrever neste jornal, por iniciativa do primeiro, após a sua saída da prisão.
Pela mesma altura, Ricardo Rangel encontrava-se também aqui, ao serviço do Diário de Moçambique. então o jornal mais combativo da imprensa moçambicana.
Nas artes plásticas, a situação era em tudo semelhante.
O Centro de Cultura e Arte da Beira, fundado em 1961, virá a exercer uma meritória actividade a partir do ano seguinte, com a realização de cursos de iniciação artística, em desenho, pintura, escultura, iniciação musical e ballet.
Os nomes mais representativos neste domínio eram: José Pádua, Jorge Vasconcelos e, mais tarde, Shikhani, que virá a fixar-se na Beira em finais de 60/princípios de 70. Anteriormente tinha havido apenas Rui Filipe (Cândido de Figueiredo), já nascido naquela cidade, e cuja formação artística se tinha feito com mestre Frederico Ayres, tendo realizado exposições em Lourenço Marques e Beira.
http://www.circuloarturbual.com/default.aspx?PageContentID=98&tabid=166
Meu pai, Gouveia Lemos
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2008
Gouveia Lemos
Uma parte da "minha estória" de vida para dividir com vocês...
7 de Outubro 1962
Ao romper do dia, a data era saudada na redação do jornal com brindes e hurras: estava sendo lançado o primeiro número da Tribuna em Lourenço Marques, capital de Moçambique.
À frente de uma elite de jornalistas, e contratado com plenos poderes para criar algo novo na imprensa local, Gouveia Lemos via nascer, junto com o sol, a realização de um velho sonho.
O dia começava abafado em Lourenço Marques. Gouveia Lemos (o nosso Veríssimo) abria a porta de casa exausto mas feliz.
O sol despontava no oceano Índico, o bairro Bico Dourado ainda parecia dormir.
Respirou fundo antes de entrar, olhou uma cesta com mantimentos na calçada junto à porta, deu dois passos no corredor escuro, quase se chocou com a negra Mamana Rabeca.
Bom dia, Mamana, que cesta é essa aí fora ?
O homem deixou aí prás crianças, patrão.
Que homem, Mamana ?
Não sei, patrão, é o homem da rua. Outra vez, o homem da rua – saiu murmurando Veríssimo. Sem sono, sentou-se numa poltrona, olhando a sala ainda na penumbra.
A Madalena e os cinco filhos ainda dormiam.
Acendeu o abajur de pé alto, e abriu o jornal.
Trouxera-o debaixo do braço ainda cheirando a tinta fresca.
Era o primeiro exemplar da Tribuna que ele ia guardar como um troféu.
Já o lera e relera, conferira linha por linha, cuidadoso como nunca, sob a paranóia da censura. Relia agora com mais calma, e mais prazer as páginas bem diagramadas, arejadas, as matérias ousadas com belas fotos, enfim, um jornal independente, feito inteiramente a seu critério. Olhava-o como pai que lambia a cria.
Tinha finalmente nos seus braços não apenas um jornal como outros onde colaborara ou fora diretor durante uns sete anos: tinha agora no seu colo um filho que ele gerara, do qual fora pai e mãe, após uma gravidez sofrida de meses.
E que acabara de trazer à luz, após um parto laborioso que se estendera por toda a madrugada, sob as ameaças sinistras dos censores.
Jornalista rebelde, difícil de domar, e um dos profissionais mais visados pela ditadura, fora ousado demais ao requerer licença para fundar um jornal inteiramente confiado à sua direção.
Após meses de negaças, jogo de gato e rato, promessas não cumpridas, edições prontas atiradas ao lixo por impedimentos de última hora, saíra a licença.
Com cinco filhos e mais um a caminho, e sem salário, valia-se da própria coragem e do apoio moral e material de amigos intelectuais – Rui Knopfli, José Craveirinha, Eugénio Lisboa, Carlos Adrião Rodrigues e família.
E do misterioso homem da rua que diariamente deixava a sua contribuição de mantimentos. Valia-se também do apoio não menos nobre da Mamana, uma negra de alma iluminada e coração imenso, que há meses trabalhava sem receber salário.
E que, vez por outra, levava discretamente para a sua palhoça as crianças que vira nascer e ajudara a criar para lhes dar o lanche que estava faltando na casa do patrão.
A Tribuna, estimulada por tanta solidariedade, nascia sob a luz da esperança.
Havia perspectivas de abertura por parte do Ministro do Ultramar e do Governador de Moçambique.
A partir dos primeiros números, as matérias do novo jornal faziam sucesso.
Com habilidade, denunciava a detenção injusta de um poeta acusado de crimes políticos, criticava o código de trabalho rural do ultramar, publicava entrevista com Ben Bella sobre a independência da Argélia, e apelava aos vereadores de Lourenço Marques para que olhassem menos para os bairros de luxo, e olhassem mais para os quatro quintos da cidade feitos de caniço, construíssem bairros econômicos, distribuíssem água canalizada, luz, e fizessem saneamento.
O jornal começava avançado demais para o gosto dos poderosos.
Com uma agravante: o nascimento da Frelimo com o objetivo de lutar pela independência da colônia, e a perspectiva de uma guerrilha igual às da Guiné e Angola começava a despertar preocupações.
Resultado : em menos de um ano, o jornal sem verbas de propaganda, sem crédito, sem tinta e papel, passava para as mãos salazaristas do Banco Nacional Ultramarino.
O sonho durara pouco.
Daqui em diante, Gouveia Lemos não tinha alternativa.
Tinha que voltar a um jornalismo melancólico sob duas censuras simultâneas : a do jornal (a que mais detestava) e a do governo.
Entretanto, a Frelimo inicia a guerrilha em Moçambique.
Há pressões da ONU, dos EUA, Rússia e Grã-Bretanha pela auto-determinação do ultramar português.
Os Bispos da Beira e de Nampula em Moçambique denunciam crimes das autoridades contra os direitos humanos e sofrem perseguições.
As perseguições estendem-se a freiras e missionários.
A partir de novembro de 1964, Gouveia Lemos assume o cargo de diretor técnico do Notícias da Beira.
Em 7 de setembro de 1968, Salazar sofre um acidente, e é afastado do governo em conseqüência de um hematoma cerebral.
Para a oposição, é um 7 de setembro que prenuncia a libertação da ditadura.
Assume o governo Marcelo Caetano de tendência liberalizante.
Na direção do Notícias faz-se sentir essa tendência.
Em 1972, acontece na cidade da Beira uma morte que atrai suspeitas : o corpo de uma jovem cai do alto de um edifício.
Suspeita-se de assassinato.
O réu estaria entre a oficialidade do exército português envolvido na guerra colonial.
O inquérito estava sendo abafado, enquanto as autoridades divulgavam a versão de suicídio. Gouveia Lemos manda apurar a verdade por jornalistas subalternos.
Segundo fonte limpa, trata-se de crime passional por parte de um militar casado que pretendia livrar-se da amante para evitar o escândalo de adultério.
Gouveia Lemos começa uma campanha exigindo apuração da verdade.
A campanha inicia-se com o título Cadáveres não se suicidam. Ganha repercussão, as autoridades militares reagem, pressionam o jornal, e Gouveia Lemos é intimado pela direção do jornal a calar-se. O Veríssimo (superlativo de vero – verdadeiro) que tinha a fidelidade à verdade como princípio sagrado, sentiu-se achincalhado.Era a gota d’água.
Com a saúde abalada, e tendo que fazer nova cirurgia no coração, começa a pensar em deixar de vez Moçambique, e vir para o Brasil.
Por ocasião do Natal de 1971, escreve-me uma carta de quatro páginas sobre o seu projeto de emigrar.
Lembra os dias em que esteve conosco no Rio com a Madalena numa segunda viagem a convite nosso, por ocasião da morte da filhinha caçula Maria João, vítima de malária. Começava com um desabafo: os horizontes não se abrem.
O meu entusiasmo desaparece. Pensa também em submeter-se aqui à segunda cirurgia de coração.
E diz o motivo : deixei-me tomar pelo desejo de a fazer aí, junto dos meus, com a minha mulher e os meus filhos entregues aos meus.
Perdera o entusiasmo pela profissão, e com a morte da caçulinha, perdera o entusiasmo pela vida.
Adiara a segunda operação por tempo demasiado, e encarava com realismo a perspectiva de não resistir ao último desafio que a vida lhe preparava.
Em fevereiro de 1972, Gouveia Lemos (o nosso Veríssimo) desembarcava no Rio com a mulher, cinco filhos, e a grande ausência da Joãozinho. Após catorze anos, voltava ao Brasil, tentando refazer a vida.
Vinha murcho, cansado de lutas, desgostos e decepções. Se tivesse antecipado a viagem, talvez desembarcasse com menos uma dor e mais uma criança.
Ao sorriso aberto pelo encontro com a família, juntava-se um sorriso íntimo de ironia pelos sonhos que deixara pelo caminho : exercer o jornalismo algum dia, dignamente, com liberdade.
A dura realidade é que largara uma ditadura para tentar vida numa outra ditadura.
A democracia brasileira, que ele conhecera e o encantara quando aqui esteve há 14 anos, entrara em colapso, desde 1964.
Sem perda de tempo, tinha que se abrir sobre o que mais o preocupava nesta debandada. Escolheu o irmão mais novo, o Luis Bernardo (Menau), para uma conversa reservada no Jardim Botânico.
A diferença de 13 anos entre as suas idades contava pouco, tais as afinidades que o irmão mais velho, após muitos anos de ausência, viu reveladas no mais novo : uma alma gêmea madura, inteligente, identificada com as suas idéias.
O problema da válvula mitral agravara-se, a cirurgia demasiado adiada era extremamente delicada e, com mulher e cinco filhos, o assunto da conversa não tinha tanto a ver com projetos de vida, mas com a perspectiva da morte.
Esse preâmbulo, colocado com a firmeza e a coragem de quem já conhecera muitas faces da adversidade, escureceu a vista do irmão caçula.
A aléia principal do Jardim Botânico parecia agora mergulhada em sombras.
Para mim, portanto – continuava o Veríssimo – o objetivo maior desta vinda é poder ir para a sala de cirurgia certo de que a família que eu criei, ficou entregue à família com a qual eu fui criado. Na hipótese de acontecer o pior, esse é o legado que vim trazer pra vocês.
Essas palavras sobre uma morte prenunciada, caíam como petardos nos ouvidos do irmão. A caminhada continuou, agora silenciosa, entre as palmeiras imperiais.
O Luiz Bernardo, engasgado, tentou recompor-se, ergueu os olhos seguindo o tronco alto das palmeiras, procurando algo, uma luz vinda lá de cima, que dissipasse aquele pesadelo.
Sentaram-se à sombra de uma jaqueira, de olhar vago sobre as vitórias e ninféias do grande lago, onde as águas refletiam o azul do céu..
Em volta, o jardim resplendia ao sol, falava de vida, era um festival de cores. Não há-de ser nada - concluiu um deles. Não há de ser nada – repetiu o outro.
Dias depois, aconteceu a cirurgia.
Alívio geral : segundo o cirurgião, fora um sucesso.
Com a recuperação já adiantada, combinou-se a celebração: seria no Domingo de Páscoa, no próprio apartamento do Veríssimo, recém montado em Ipanema.
Estávamos de saída com as crianças, abro a porta, chamo o elevador, o telefone toca. Do outro lado, a voz de uma empregada informa lacônica e cortante : Senhor Vítor, o senhor Veríssimo acaba de falecer.
--- § ---
Estamos no cemitério. O meu irmão vai ser sepultado com os seus sonhos em cinzas.
O seu corpo está sendo velado como espólio de uma guerra perdida.
E no mesmo lugar – é duro lembrar - onde, há 15 anos, foi sepultada a nossa irmã Maria Tereza, vítima de uma encefalite virótica.
Com o casamento marcado, apartamento pronto para morar, o vestido de noiva pendurado no armário.
A maioria dos rostos pálidos de óculos escuros - porque é hábito nosso esconder as lágrimas – lançava os últimos olhares sobre aquele Dom Quixote deposto e sem armas.
Só o meu amigo surdo-mudo me aparece, lágrimas escorrendo, porque é essa a sua única maneira de me falar. Abraço-o com um abraço especial, eu também surdo-mudo, porque, perante a intensidade de certas dores, nada mais há para falar ou ouvir.
Para lá do cemitério, imagino um muro que vai até ao céu, um muro impenetrável que nos separa do invisível, um outro mundo onde a justiça seja possível.
O mundo que nos foi ensinado no catecismo da infância, procurando dar-nos um sentido à vida e à morte.
Como em todos os enterros, as conversas são evasivas, derivam para trivialidades : o tempo, a temperatura, vai chover, não vai chover, como vão os negócios, as últimas do noticiário, a política. Mas o muro continua lá com o seu silêncio pétreo, aliado à frieza dos mármores nas sepulturas. Amplo cenário de mistérios que nos encara desafiando as nossas indagações sobre os mistérios do outro lado.
Terminado o sepultamento, os convidados voltam à vida.
Lá fora, a megalópole estremece o solo, ressoa ensurdecedora como uma discoteca feita para acordá-los do pesadelo.
Na rua, a vida, afinal, continua vibrante, ainda pode ser bela na cidade maravilhosa.
Lá fora, o amanhã nos espera.
E amanhã será outro dia.
Vitor Lemos
O meu obrigado ao António Lemos (Zurique)
Gouveia Lemos
Uma parte da "minha estória" de vida para dividir com vocês...
7 de Outubro 1962
Ao romper do dia, a data era saudada na redação do jornal com brindes e hurras: estava sendo lançado o primeiro número da Tribuna em Lourenço Marques, capital de Moçambique.
À frente de uma elite de jornalistas, e contratado com plenos poderes para criar algo novo na imprensa local, Gouveia Lemos via nascer, junto com o sol, a realização de um velho sonho.
O dia começava abafado em Lourenço Marques. Gouveia Lemos (o nosso Veríssimo) abria a porta de casa exausto mas feliz.
O sol despontava no oceano Índico, o bairro Bico Dourado ainda parecia dormir.
Respirou fundo antes de entrar, olhou uma cesta com mantimentos na calçada junto à porta, deu dois passos no corredor escuro, quase se chocou com a negra Mamana Rabeca.
Bom dia, Mamana, que cesta é essa aí fora ?
O homem deixou aí prás crianças, patrão.
Que homem, Mamana ?
Não sei, patrão, é o homem da rua. Outra vez, o homem da rua – saiu murmurando Veríssimo. Sem sono, sentou-se numa poltrona, olhando a sala ainda na penumbra.
A Madalena e os cinco filhos ainda dormiam.
Acendeu o abajur de pé alto, e abriu o jornal.
Trouxera-o debaixo do braço ainda cheirando a tinta fresca.
Era o primeiro exemplar da Tribuna que ele ia guardar como um troféu.
Já o lera e relera, conferira linha por linha, cuidadoso como nunca, sob a paranóia da censura. Relia agora com mais calma, e mais prazer as páginas bem diagramadas, arejadas, as matérias ousadas com belas fotos, enfim, um jornal independente, feito inteiramente a seu critério. Olhava-o como pai que lambia a cria.
Tinha finalmente nos seus braços não apenas um jornal como outros onde colaborara ou fora diretor durante uns sete anos: tinha agora no seu colo um filho que ele gerara, do qual fora pai e mãe, após uma gravidez sofrida de meses.
E que acabara de trazer à luz, após um parto laborioso que se estendera por toda a madrugada, sob as ameaças sinistras dos censores.
Jornalista rebelde, difícil de domar, e um dos profissionais mais visados pela ditadura, fora ousado demais ao requerer licença para fundar um jornal inteiramente confiado à sua direção.
Após meses de negaças, jogo de gato e rato, promessas não cumpridas, edições prontas atiradas ao lixo por impedimentos de última hora, saíra a licença.
Com cinco filhos e mais um a caminho, e sem salário, valia-se da própria coragem e do apoio moral e material de amigos intelectuais – Rui Knopfli, José Craveirinha, Eugénio Lisboa, Carlos Adrião Rodrigues e família.
E do misterioso homem da rua que diariamente deixava a sua contribuição de mantimentos. Valia-se também do apoio não menos nobre da Mamana, uma negra de alma iluminada e coração imenso, que há meses trabalhava sem receber salário.
E que, vez por outra, levava discretamente para a sua palhoça as crianças que vira nascer e ajudara a criar para lhes dar o lanche que estava faltando na casa do patrão.
A Tribuna, estimulada por tanta solidariedade, nascia sob a luz da esperança.
Havia perspectivas de abertura por parte do Ministro do Ultramar e do Governador de Moçambique.
A partir dos primeiros números, as matérias do novo jornal faziam sucesso.
Com habilidade, denunciava a detenção injusta de um poeta acusado de crimes políticos, criticava o código de trabalho rural do ultramar, publicava entrevista com Ben Bella sobre a independência da Argélia, e apelava aos vereadores de Lourenço Marques para que olhassem menos para os bairros de luxo, e olhassem mais para os quatro quintos da cidade feitos de caniço, construíssem bairros econômicos, distribuíssem água canalizada, luz, e fizessem saneamento.
O jornal começava avançado demais para o gosto dos poderosos.
Com uma agravante: o nascimento da Frelimo com o objetivo de lutar pela independência da colônia, e a perspectiva de uma guerrilha igual às da Guiné e Angola começava a despertar preocupações.
Resultado : em menos de um ano, o jornal sem verbas de propaganda, sem crédito, sem tinta e papel, passava para as mãos salazaristas do Banco Nacional Ultramarino.
O sonho durara pouco.
Daqui em diante, Gouveia Lemos não tinha alternativa.
Tinha que voltar a um jornalismo melancólico sob duas censuras simultâneas : a do jornal (a que mais detestava) e a do governo.
Entretanto, a Frelimo inicia a guerrilha em Moçambique.
Há pressões da ONU, dos EUA, Rússia e Grã-Bretanha pela auto-determinação do ultramar português.
Os Bispos da Beira e de Nampula em Moçambique denunciam crimes das autoridades contra os direitos humanos e sofrem perseguições.
As perseguições estendem-se a freiras e missionários.
A partir de novembro de 1964, Gouveia Lemos assume o cargo de diretor técnico do Notícias da Beira.
Em 7 de setembro de 1968, Salazar sofre um acidente, e é afastado do governo em conseqüência de um hematoma cerebral.
Para a oposição, é um 7 de setembro que prenuncia a libertação da ditadura.
Assume o governo Marcelo Caetano de tendência liberalizante.
Na direção do Notícias faz-se sentir essa tendência.
Em 1972, acontece na cidade da Beira uma morte que atrai suspeitas : o corpo de uma jovem cai do alto de um edifício.
Suspeita-se de assassinato.
O réu estaria entre a oficialidade do exército português envolvido na guerra colonial.
O inquérito estava sendo abafado, enquanto as autoridades divulgavam a versão de suicídio. Gouveia Lemos manda apurar a verdade por jornalistas subalternos.
Segundo fonte limpa, trata-se de crime passional por parte de um militar casado que pretendia livrar-se da amante para evitar o escândalo de adultério.
Gouveia Lemos começa uma campanha exigindo apuração da verdade.
A campanha inicia-se com o título Cadáveres não se suicidam. Ganha repercussão, as autoridades militares reagem, pressionam o jornal, e Gouveia Lemos é intimado pela direção do jornal a calar-se. O Veríssimo (superlativo de vero – verdadeiro) que tinha a fidelidade à verdade como princípio sagrado, sentiu-se achincalhado.Era a gota d’água.
Com a saúde abalada, e tendo que fazer nova cirurgia no coração, começa a pensar em deixar de vez Moçambique, e vir para o Brasil.
Por ocasião do Natal de 1971, escreve-me uma carta de quatro páginas sobre o seu projeto de emigrar.
Lembra os dias em que esteve conosco no Rio com a Madalena numa segunda viagem a convite nosso, por ocasião da morte da filhinha caçula Maria João, vítima de malária. Começava com um desabafo: os horizontes não se abrem.
O meu entusiasmo desaparece. Pensa também em submeter-se aqui à segunda cirurgia de coração.
E diz o motivo : deixei-me tomar pelo desejo de a fazer aí, junto dos meus, com a minha mulher e os meus filhos entregues aos meus.
Perdera o entusiasmo pela profissão, e com a morte da caçulinha, perdera o entusiasmo pela vida.
Adiara a segunda operação por tempo demasiado, e encarava com realismo a perspectiva de não resistir ao último desafio que a vida lhe preparava.
Em fevereiro de 1972, Gouveia Lemos (o nosso Veríssimo) desembarcava no Rio com a mulher, cinco filhos, e a grande ausência da Joãozinho. Após catorze anos, voltava ao Brasil, tentando refazer a vida.
Vinha murcho, cansado de lutas, desgostos e decepções. Se tivesse antecipado a viagem, talvez desembarcasse com menos uma dor e mais uma criança.
Ao sorriso aberto pelo encontro com a família, juntava-se um sorriso íntimo de ironia pelos sonhos que deixara pelo caminho : exercer o jornalismo algum dia, dignamente, com liberdade.
A dura realidade é que largara uma ditadura para tentar vida numa outra ditadura.
A democracia brasileira, que ele conhecera e o encantara quando aqui esteve há 14 anos, entrara em colapso, desde 1964.
Sem perda de tempo, tinha que se abrir sobre o que mais o preocupava nesta debandada. Escolheu o irmão mais novo, o Luis Bernardo (Menau), para uma conversa reservada no Jardim Botânico.
A diferença de 13 anos entre as suas idades contava pouco, tais as afinidades que o irmão mais velho, após muitos anos de ausência, viu reveladas no mais novo : uma alma gêmea madura, inteligente, identificada com as suas idéias.
O problema da válvula mitral agravara-se, a cirurgia demasiado adiada era extremamente delicada e, com mulher e cinco filhos, o assunto da conversa não tinha tanto a ver com projetos de vida, mas com a perspectiva da morte.
Esse preâmbulo, colocado com a firmeza e a coragem de quem já conhecera muitas faces da adversidade, escureceu a vista do irmão caçula.
A aléia principal do Jardim Botânico parecia agora mergulhada em sombras.
Para mim, portanto – continuava o Veríssimo – o objetivo maior desta vinda é poder ir para a sala de cirurgia certo de que a família que eu criei, ficou entregue à família com a qual eu fui criado. Na hipótese de acontecer o pior, esse é o legado que vim trazer pra vocês.
Essas palavras sobre uma morte prenunciada, caíam como petardos nos ouvidos do irmão. A caminhada continuou, agora silenciosa, entre as palmeiras imperiais.
O Luiz Bernardo, engasgado, tentou recompor-se, ergueu os olhos seguindo o tronco alto das palmeiras, procurando algo, uma luz vinda lá de cima, que dissipasse aquele pesadelo.
Sentaram-se à sombra de uma jaqueira, de olhar vago sobre as vitórias e ninféias do grande lago, onde as águas refletiam o azul do céu..
Em volta, o jardim resplendia ao sol, falava de vida, era um festival de cores. Não há-de ser nada - concluiu um deles. Não há de ser nada – repetiu o outro.
Dias depois, aconteceu a cirurgia.
Alívio geral : segundo o cirurgião, fora um sucesso.
Com a recuperação já adiantada, combinou-se a celebração: seria no Domingo de Páscoa, no próprio apartamento do Veríssimo, recém montado em Ipanema.
Estávamos de saída com as crianças, abro a porta, chamo o elevador, o telefone toca. Do outro lado, a voz de uma empregada informa lacônica e cortante : Senhor Vítor, o senhor Veríssimo acaba de falecer.
--- § ---
Estamos no cemitério. O meu irmão vai ser sepultado com os seus sonhos em cinzas.
O seu corpo está sendo velado como espólio de uma guerra perdida.
E no mesmo lugar – é duro lembrar - onde, há 15 anos, foi sepultada a nossa irmã Maria Tereza, vítima de uma encefalite virótica.
Com o casamento marcado, apartamento pronto para morar, o vestido de noiva pendurado no armário.
A maioria dos rostos pálidos de óculos escuros - porque é hábito nosso esconder as lágrimas – lançava os últimos olhares sobre aquele Dom Quixote deposto e sem armas.
Só o meu amigo surdo-mudo me aparece, lágrimas escorrendo, porque é essa a sua única maneira de me falar. Abraço-o com um abraço especial, eu também surdo-mudo, porque, perante a intensidade de certas dores, nada mais há para falar ou ouvir.
Para lá do cemitério, imagino um muro que vai até ao céu, um muro impenetrável que nos separa do invisível, um outro mundo onde a justiça seja possível.
O mundo que nos foi ensinado no catecismo da infância, procurando dar-nos um sentido à vida e à morte.
Como em todos os enterros, as conversas são evasivas, derivam para trivialidades : o tempo, a temperatura, vai chover, não vai chover, como vão os negócios, as últimas do noticiário, a política. Mas o muro continua lá com o seu silêncio pétreo, aliado à frieza dos mármores nas sepulturas. Amplo cenário de mistérios que nos encara desafiando as nossas indagações sobre os mistérios do outro lado.
Terminado o sepultamento, os convidados voltam à vida.
Lá fora, a megalópole estremece o solo, ressoa ensurdecedora como uma discoteca feita para acordá-los do pesadelo.
Na rua, a vida, afinal, continua vibrante, ainda pode ser bela na cidade maravilhosa.
Lá fora, o amanhã nos espera.
E amanhã será outro dia.
Vitor Lemos
O meu obrigado ao António Lemos (Zurique)
Quando eu queria ser jornalista
Quando eu queria ser jornalista
José Martins (Correspondente em Banguecoque)
Durante a minha vivência em Banguecoque conheci muita gente, de ministros a embaixadores e outros; e, claro, não podiam faltar os jornalistas. Nunca cheguei a entender a razão por que também gostava de ser jornalista. O virus chegou-me na Beira, em Moçambique, quando ainda era um jovem na casa dos 30. Conheci o Henrique Coimbra, o Rui Cartaxana do Diário de Moçambique, o Inácio de Passos, o falecido e brilhante jornalista Gouveia de Lemos, o Roberto Cordeiro e ainda outros de que não me lembro, do Notícias da Beira.
Quando o Gouveia de Lemos veio de Lourenço Marques para a Beira organizar o Notícias da Beira, um dia entrei no seu gabinete de trabalho e disse-lhe: «Sr. Gouveia de Lemos eu quero ser jornalista!» E perguntei-lhe logo se no seu jornal havia lugar para mim. O bom homem animou-me; que não perdesse as esperanças. Uns meses depois, disse o mesmo ao Cartaxana, um rapaz da minha idade e famoso na Beira pelas suas intervenções jornalísticas.
Aconselhou-me a comprar um livro na Salema para a iniciação ao jornalismo. Era nessa altura viajante da firma City Stores e até nem sabia porque cargas de trabalho queria uma profissão de parco salário, dado que alguns meus amigos jornalistas tinha mais cotão nos bolso que moedas. Quando observava algo de interesse jornalístico no meu caminho, telefonava para a redacção do Diário de Moçambique a noticiar o facto. Não havia proventos mas amor à camisola. Sentia a vaidade de ao outro dia ver a fotografia e a notícia que tinha partido de mim.
De Moçambique zarpei para a Rodésia do Ian Smith e a vontade de ser jornalista ficou pelo caminho. Regressei a Portugal em 1976, já como mecânico profissional e passados dois dias de chegar à pátria minha amada estava a trabalhar na empresa de bebidas J. Cândido da Silva, em Ramalde (conhecido como o lugar dos «cornos grandes». Não eram os dos homens, mas os dos bois dos lavradores daquele meio rural).
Naquela empresa, um armazém de bebidas com uns trinta empregados, todos eram camaradas do tio Álvaro Cunhal, simpatizantes do Otelo Saraiva de Carvalho, do Vasco Gonçalves e outros políticos que apareciam da noite para o dia. Todos, homens e mulheres, andavam de autocolantes na lapela dos seus ídolos. Um motorista de barbicha no queixo (que me desculpem os que usam pêra, mesmo que sejam do partido político em que não alinho), procurou mentalizar-me para me associar ao partido, e até me ofereceu bilhetes de transporte para a festa do Jamor. Eu não fui; nem para o partido, nem para o Jamor.
José Martins (Correspondente em Banguecoque)
Durante a minha vivência em Banguecoque conheci muita gente, de ministros a embaixadores e outros; e, claro, não podiam faltar os jornalistas. Nunca cheguei a entender a razão por que também gostava de ser jornalista. O virus chegou-me na Beira, em Moçambique, quando ainda era um jovem na casa dos 30. Conheci o Henrique Coimbra, o Rui Cartaxana do Diário de Moçambique, o Inácio de Passos, o falecido e brilhante jornalista Gouveia de Lemos, o Roberto Cordeiro e ainda outros de que não me lembro, do Notícias da Beira.
Quando o Gouveia de Lemos veio de Lourenço Marques para a Beira organizar o Notícias da Beira, um dia entrei no seu gabinete de trabalho e disse-lhe: «Sr. Gouveia de Lemos eu quero ser jornalista!» E perguntei-lhe logo se no seu jornal havia lugar para mim. O bom homem animou-me; que não perdesse as esperanças. Uns meses depois, disse o mesmo ao Cartaxana, um rapaz da minha idade e famoso na Beira pelas suas intervenções jornalísticas.
Aconselhou-me a comprar um livro na Salema para a iniciação ao jornalismo. Era nessa altura viajante da firma City Stores e até nem sabia porque cargas de trabalho queria uma profissão de parco salário, dado que alguns meus amigos jornalistas tinha mais cotão nos bolso que moedas. Quando observava algo de interesse jornalístico no meu caminho, telefonava para a redacção do Diário de Moçambique a noticiar o facto. Não havia proventos mas amor à camisola. Sentia a vaidade de ao outro dia ver a fotografia e a notícia que tinha partido de mim.
De Moçambique zarpei para a Rodésia do Ian Smith e a vontade de ser jornalista ficou pelo caminho. Regressei a Portugal em 1976, já como mecânico profissional e passados dois dias de chegar à pátria minha amada estava a trabalhar na empresa de bebidas J. Cândido da Silva, em Ramalde (conhecido como o lugar dos «cornos grandes». Não eram os dos homens, mas os dos bois dos lavradores daquele meio rural).
Naquela empresa, um armazém de bebidas com uns trinta empregados, todos eram camaradas do tio Álvaro Cunhal, simpatizantes do Otelo Saraiva de Carvalho, do Vasco Gonçalves e outros políticos que apareciam da noite para o dia. Todos, homens e mulheres, andavam de autocolantes na lapela dos seus ídolos. Um motorista de barbicha no queixo (que me desculpem os que usam pêra, mesmo que sejam do partido político em que não alinho), procurou mentalizar-me para me associar ao partido, e até me ofereceu bilhetes de transporte para a festa do Jamor. Eu não fui; nem para o partido, nem para o Jamor.
terça-feira, maio 13
Notícias Negócios encerrados na Brussels Seafood Expo!
Greenpeace Portugal > Notícias Negócios encerrados na Brussels Seafood Expo!
A Greenpeace encerra o comércio do atum23 de Abril de 2008Imprimir Enviar Activistas da Greenpeace fazem passar a mensagem directamente na Brussels Seafood Expo.
Ampliar fotografiaBruxelas, Bélgica — "Senhoras e senhores a vossa atenção por favor, os stands Dongwon, Mitsubishi, Moon Marine, Azzopardi e Ricardo Fuentes estão encerrados." Esta foi a mensagem difundida na Brussels Seafood Expo hoje, enquanto a Greenpeace encerrou os stands de cinco fornecedores de atum - incluindo o maior fornecedor do mundo, a Mitsibushi.
80 activistas de 15 países cobriram os stands com redes de pesca, acorrentaram-se e colocaram banners em 13 línguas com a mensagem "Porque o tempo e o atum esgotam". Um banner gigante com a mesma mensagem foi pendurado na frente do edifício.
Ouça as mensagens que difundimos na Expo. (mp3)
A acção não só interrompeu o comércio no stand de Ricardo Fuentes, onde 30 activistas se encontravam acorrentados como afectou o decorrer de toda a feira, uma vez que as pessoas, movidas pela curiosidade, dirigiram-se em massa para os stands encerrados.
Anedotas
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?
DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças ?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.
CAIPIRA
O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem?
- Bão... As minina são seis... Os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele,
pessoalmente. - Algum recado?
REGISTRO DE NASCIMENTO
O matuto vai ao cartorio registrar o filho:
- Pois nao, senhor. Qual é o nome do menino?
- É Arroz!
- Desculpe-me, mas com esse nome não é possivel fazer o registro.
- Uai!!!!!!!!!! Por que não? Meu cumpadi registrou o filho dele,anteontem.
- E qual é o nome do menino dele?
- EMILIO!
REGIME DE EMAGRECIMENTO
- Doutor, como eu faço para emagrecer?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para
esquerda.
- Quantas vezes, doutor?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
EMERGÊNCIA
Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes
ligados a diversos tipos de aparelhos e diz- lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.
CONFISSÃO 2
Um jovem vai à igreja se confessar:
- Padre, eu toquei nos seios da minha Namorada.
- Você tocou por cima ou por baixo da blusa dela?
- Foi por cima da blusa dela, padre.
- Mas tu é muito do babaca! Por baixo da blusa, a penitência é a mesma !!
VELÓRIO
O velho acaba de morrer.
O padre encomenda o corpo e se rasga em elogios:
- O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!.....
A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido:
- Vá até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que tá lá dentro.....
PADRE POLÍTICO
Um burro morreu bem em frente duma Igreja e, como uma semana depois,o
Corpo ainda estava lá, o padre resolveu reclamar com o Prefeito.
- Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
- Sim, sou eu! Mas também é minha obrigação avisar os parentes!
FREIRA COM SOLUÇOS
A freira vai ao médico:
- Doutor, tenho tido um ataque de soluços que não me deixa viver. Não
durmo, não como, e vivo com muita dor no corpo de tanto movimento
compulsivo involuntário.
- Tenha calma, irmã, que vou examiná-la.
Ele a examina e diz:
- Irmã, a senhora está grávida.
A freira se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico.
Uma hora depois o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento:
- Doutor, o que o senhor disse pra irmã Carmem?
- Cara madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluços, eu
disse que ela estava grávida.Espero que com o susto , ela tenha parado de
soluçar!
- Sim, a irmã Carmem parou de soluçar, mas o padre Paulo pulou da
torre da igreja!!!
O GAÚCHO
Toda sexta, às 20:00 hs, um gaúcho chegava em um bar e pedia treis
cervejas ao mesmo tempo. Tomava a primeira, a segunda e a terceira,
pagava a conta,levantava e ia embora. E era sempre assim. Sempre às
20:00 hs. Em uma certa sexta o garçon, já intrigado com aquilo,
perguntou para o gaúcho:
- Desculpe minha curiosidade, mas por que o senhor toma 3 cervejas
toda sexta no mesmo horário?
E ele respondeu:
- Porque tenho 2 irmãos e moramos longe um dos outros. Assim, toda
sexta, às 20:00 hs, cada um entra em um bar e pede 3 cervejas. Tomamos uma
por cada um de nós. É o nosso modo de manter contato e pensarmos um nos
outros...
Uma bela sexta, o gaúcho entra no bar e o garçon pergunta:
- Três cervejas como sempre?
- Não. Apenas duas.
O garçon gela! Um dos irmãos dele morreu, pensa ele. Meio sem jeito,
traz as 2 cervejas e pergunta para o homem:
- Desculpe-me amigo, mas... sempre são 3 cervejas ...Aconteceu alguma
coisa com algum irmão seu, algum morreu?
E o gaúcho:
Eu parei de beber.
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?
DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças ?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.
CAIPIRA
O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem?
- Bão... As minina são seis... Os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...
CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele,
pessoalmente. - Algum recado?
REGISTRO DE NASCIMENTO
O matuto vai ao cartorio registrar o filho:
- Pois nao, senhor. Qual é o nome do menino?
- É Arroz!
- Desculpe-me, mas com esse nome não é possivel fazer o registro.
- Uai!!!!!!!!!! Por que não? Meu cumpadi registrou o filho dele,anteontem.
- E qual é o nome do menino dele?
- EMILIO!
REGIME DE EMAGRECIMENTO
- Doutor, como eu faço para emagrecer?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para
esquerda.
- Quantas vezes, doutor?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
EMERGÊNCIA
Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes
ligados a diversos tipos de aparelhos e diz- lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.
CONFISSÃO 2
Um jovem vai à igreja se confessar:
- Padre, eu toquei nos seios da minha Namorada.
- Você tocou por cima ou por baixo da blusa dela?
- Foi por cima da blusa dela, padre.
- Mas tu é muito do babaca! Por baixo da blusa, a penitência é a mesma !!
VELÓRIO
O velho acaba de morrer.
O padre encomenda o corpo e se rasga em elogios:
- O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!.....
A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido:
- Vá até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que tá lá dentro.....
PADRE POLÍTICO
Um burro morreu bem em frente duma Igreja e, como uma semana depois,o
Corpo ainda estava lá, o padre resolveu reclamar com o Prefeito.
- Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
- Sim, sou eu! Mas também é minha obrigação avisar os parentes!
FREIRA COM SOLUÇOS
A freira vai ao médico:
- Doutor, tenho tido um ataque de soluços que não me deixa viver. Não
durmo, não como, e vivo com muita dor no corpo de tanto movimento
compulsivo involuntário.
- Tenha calma, irmã, que vou examiná-la.
Ele a examina e diz:
- Irmã, a senhora está grávida.
A freira se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico.
Uma hora depois o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento:
- Doutor, o que o senhor disse pra irmã Carmem?
- Cara madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluços, eu
disse que ela estava grávida.Espero que com o susto , ela tenha parado de
soluçar!
- Sim, a irmã Carmem parou de soluçar, mas o padre Paulo pulou da
torre da igreja!!!
O GAÚCHO
Toda sexta, às 20:00 hs, um gaúcho chegava em um bar e pedia treis
cervejas ao mesmo tempo. Tomava a primeira, a segunda e a terceira,
pagava a conta,levantava e ia embora. E era sempre assim. Sempre às
20:00 hs. Em uma certa sexta o garçon, já intrigado com aquilo,
perguntou para o gaúcho:
- Desculpe minha curiosidade, mas por que o senhor toma 3 cervejas
toda sexta no mesmo horário?
E ele respondeu:
- Porque tenho 2 irmãos e moramos longe um dos outros. Assim, toda
sexta, às 20:00 hs, cada um entra em um bar e pede 3 cervejas. Tomamos uma
por cada um de nós. É o nosso modo de manter contato e pensarmos um nos
outros...
Uma bela sexta, o gaúcho entra no bar e o garçon pergunta:
- Três cervejas como sempre?
- Não. Apenas duas.
O garçon gela! Um dos irmãos dele morreu, pensa ele. Meio sem jeito,
traz as 2 cervejas e pergunta para o homem:
- Desculpe-me amigo, mas... sempre são 3 cervejas ...Aconteceu alguma
coisa com algum irmão seu, algum morreu?
E o gaúcho:
Eu parei de beber.
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