quarta-feira, janeiro 30

Para relaxar um pouco,rsss


EXPLICAÇÃO
Se você é feio, pobre, burro, e mesmo assim tem um monte de mulher dando em cima de você, só tem uma explicação: Você mora embaixo de um puteiro.

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ESTATÍSTICA
Estudo revela que depois de fazerem amor, 10% dos homens voltam-se para o lado direito, 10% para o lado esquerdo e os outros 80% voltam para casa!"

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FASCINANTE
"O meu trabalho me fascina tanto... que chego a ficar parado olhando para ele sem conseguir fazer "Poooorraaa nenhuma"

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MARIDO VAIDOOOOOOOOOSO ...
O marido vaidoso compra um sapato novo. Chega em casa e fica andando pra lá e pra cá e nada da mulher perceber sua nova aquisição. Para chamar a atenção ele resolve tirar toda roupa. Completamente nú, ele aparece novamente andando pra lá e pra cá. A mulher finalmente pergunta:
- Ficou doido? O que você faz andando pra lá e pra cá, com esse pinto pendurado à mostra?
O marido aproveita a oportunidade e responde:
- É que ele está olhando para o meu sapato novo.
E ela retruca:
- Por que você não comprou um chapéu?
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VALOR DO CONHECIMENTO...
O Quim, o Zé e o Joca trabalhavam numa obra. De repente, o Quim caiu do 15º andar e morreu. O Zé disse:
- Um de nós tem que avisar a mulher dele...
Ao que o Joca respondeu:
- Eu sou bastante bom nessas coisas, eu vou!
Passada uma hora, o Joca estava de volta, com um engradado de cerveja. O Zé perguntou:
- Onde arranjou isso?
- Foi a viúva do Quim que me deu.
- Como é? Você diz que o marido dela morreu e ela te dá uma caixa de cerveja?
- Não foi bem assim. Quando ela abriu a porta, eu disse:
- Você deve ser a viúva do Quim.
Ela respondeu:
- Não, eu não sou viúva!
E eu disse:
- Quer apostar um engradado de cerveja comigo?
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A DESCOBERTA
Joãozinho completa 9 anos e seu pai lhe pergunta:
- Meu filho, você sabe como nascem os bebês?
O menino assustado, responde:
- Não quero saber! Por favor, prometa que não vai me contar, pai!
O pai, confuso, não se conforma, e pergunta:
- Mas por que você não quer saber, Joãozinho?
- E o menino, soluçando, responde:
- Aos 6 anos me contaram que não existe coelho da Páscoa; aos 7 descobri que não existem fadas-madrinhas, nem sereias, nem o Saci Pererê, aos 8 entendi que o Papai Noel é você! Se agora eu descobrir que os adultos não trepam, não vejo mais razão para continuar vivendo!!
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BÊBADO E A DAMA DE PRETO
Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu:
- Hic... Madame, me dá o prazer dessa dança?
E ouviu a seguinte resposta:
- Não, por quatro motivos:
Primeiro, o senhor está bêbado!
Segundo, isto é um velório!
Terceiro, não se dança o Pai Nosso!
E quarto porque "Madame" é a p...que o pariu! Eu sou o padre!


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LOIRA
Uma loira chegou com seu carro novinho numa loja de acessórios e disse pro vendedor:
Quero instalar um pára-raios no meu carro.
E o vendedor explicou:
Olha, eu nunca ouvi falar nesse equipamento pra veículo. Por que é que você quer instalar um pára-raios no seu carro?
E a loura:
- Heloooooooooouuuuuuuu! Nunca ouviu falar de seqüestro relâmpago não, ô desinformado?

terça-feira, janeiro 29

Agir com intenção

13 Agir com intenção, com primeira e segunda intenções. A vida do homem é milícia contra a malícia do homem:sagacidade luta com estratagemas mal intencionados. Nunca faz aquilo que dá a entender: aponta ,sim, para despistar; insinua-se com habilidade e dissimulação; e age na inesperada realidade, sempre pronta a confundir. Deixa cair uma intenção para tranquilizar a atenção alheia, e volta-se imediatamente contra ela, vencendo pelo imprevisto. Mas, à inteligência penetrante, previne-a com observações cuidadosas, espreita-a com cautelas, entende sempre o contrário do que quer que entenda. A simulação aumenta quando se descobre a sua artimanha, e nessa altura tenta enganar com a própria verdade; muda-se de jogo. para mudar de estratagema, e converte em engano a verdade sincera, baseando a sua astúcia numa enorme candura. Surge então a advertência e, ao entender a candura, a intenção do outro, expõe as trevas revestidas de luz; decifra a intenção do outro, expõe as trevas revestidas de luz; decifra a intenção, mais dissimulada quanto mais simples. Assim a astúcia de Pitón* contra a candura dos penetrantes raios de Apolo
* Junto ao Paraíso.Apolo com as suas flechas matou o dragão Pitón
A Arte da Prudência de Baltasar Gracian(pag.7)

O macaco comilão

O sujeito entra num bar com um macaquinho no ombro, senta em frente ao balcão e pede uma cerveja.

Nisso, o macaco salta do ombro dele e começa a rodar pelas mesas, pegando amendoim, batata frita, salgadinhos e mandando pra dentro.

O dono do macaco, vendo que o cara do bar está meio irritado, diz que tudo que o macaco comer ou estragar é só por na conta que ele paga.

Nisso, o macaco vai para a mesa de sinuca, olha a bola sete, cheira e engole!
O dono do bar impressionado fala para o dono do bicho:
- Você viu o que o seu macaco fez? - Não, o que foi?
- Ele comeu a bola de sinuca!

- Ele é assim mesmo, come tudo que vê pela frente.
Bota na minha conta! ...O cara pagou e foi embora.
Dois dias depois, ele volta com o macaco e o bicho começa tudo de novo. Mexe em tudo e acha um prato de azeitonas. Pega uma, olha, cheira e enfia na bunda, tira de lá e come!

O dono do bar, impressionado, fala pro cara:- Rapaz, o seu macaco enfiou a azeitona na bunda, depois tirou e comeu!!!!

E o dono:
- Ele ficou assim depois que engoliu a bola de sinuca! Não come nada sem medir antes.

Sol na mira

Sol na mira
Entre a infância e a adolescência praticamente esgotamos nossa cota de banhos de sol. Imagine, então, os cuidados que devemos ter na fase adulta...
FRANÇOISE GREGÓRIO

AMPLA PROTEÇÃO
Da cabeça aos pés, você tem que se cuidar contra a ação arrebatadora dos raios ultravioleta.
Lembre-se de besuntar todo o corpo com filtro solar, incluindo nuca, orelhas, pés... e, é claro, lábios!

No verão, ele é o centro de todas as atenções.
Praias e piscinas ficam lotadas e quase todo mundo quer sentir sua força na pele, literalmente.
Além de dar um colorido bonito, o sol ajuda a levantar o astral e ainda recarrega as energias.
Isso porque seus raios ativam a produção de serotonina, neurotransmissor produzido no cérebro responsável pela sensação de bem-estar. Ou seja, dias brilhantes melhoram o humor.
E tem mais, essa radiação é responsável pela síntese de vitamina D, nutriente que fixa o cálcio nos ossos.
Mas, para usufruir das vantagens, os banhos de sol devem ser tomados em pequenas doses, nos horários certos e com proteção adequada.
Já o contrário provoca marcas na pele que vão além das deixadas pelo biquíni. “Entre os efeitos indesejados estão manchas, perda de elasticidade, ressecamento, rugas, proliferação de vasos e, o mais grave, cancro”, enumera a dermatologista Patrícia Rittes (SP).
Os olhos também sofrem em conseqüência do abuso.
Grande quantidade de radiação UV por um curto período de tempo pode causar ceratite.
“É como se fosse uma queimadura da córnea.
Causa dor, vermelhidão, fotofobia e sensação de areia nos olhos”, revela Virgílio Centurion, oftalmologista e diretor do Instituto de Moléstias Oculares (SP).

Dourado consciente
Quer conquistar uma cor saudável e duradoura?
A primeira atitude é conscientizar-se.
Se for branquinha demais, entenda que não atingirá um tom moreno mesmo fritando horas na areia.
E se tiver pele escura, não estará imune às agressões do sol.
A segunda medida é não ter pressa.
Segundo o dermatologista Humberto Ponzio, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o bronze verdadeiro só aparece entre o quinto e o sétimo dia de exposição solar!
“Para adquirir um bronzeado e não uma queimadura é preciso expor- se gradualmente, começando com até 15 minutos diários”, completa Silvana Maria Trippi Moraes Gotardo, médica do Hospital A.C. Camargo e diretora da Oncoclin–Oncologia (SP).
A terceira medida, e a mais importante, é aplicar um bom protetor.
Com ele, a cor demora a aparecer, mas dura por mais tempo e evita rugas precoces. Mas o produto é fundamental também no dia-a-dia, a partir dos seis meses de idade. Aliás, os especialistas afirmam que na infância e adolescência quase esgotamos nossa cota de “banhos de sol”, por isso o cuidado deve ser redobrado nessas fases.

Fator prudência
Com tanta importância assim, não dá para aplicar qualquer protetor.
Para começo de conversa, saiba que há dois tipos de filtro: o físico – que atua como refletor da radiação – e o químico – que absorve e neutraliza os raios ultravioleta.
E na hora da compra, leve em conta o FPS (Fator de Proteção Solar), um índice de segurança contra a radiação e que mostra o tempo de exposição sem que a pele fique vermelha.
Como escolher o melhor pra você?
Olhe-se: quanto mais clara a pele, maior deve ser o FPS.
Para uma proteção eficiente, invista em fatores altos, de 15 para cima, independentemente da sua cor.
O tempo máximo de bloqueio oferecido pelo filtro?
Multiplique o fator por 10 (se a pele é clara), 15 (morena-clara), 20 (morena) ou 25 (negra).
Ou seja, se é muito branca, com FPS 15 você pode lagartear até 150 minutos (reaplicando sempre, é claro!).
Outra recomendação é verificar se existe a proteção contra os raios UVA, além dos UVB.
“O produto precisa ser de uma empresa idônea, com credibilidade e, de preferência, com amplo espectro, bloqueando contra os raios UVA e UVB”, orienta Humberto Ponzio.

Atenção, atenção!
Lembretes para você não queimar sua beleza

• Fique na sombra entre 10 e 16 horas, pois nesse horário a radiação solar está no pico. E não dá para esquecer do aquecimento global: nos últimos anos, ele provocou mais de 3% de diminuição da camada de ozônio.
• Na prática, não há protetor solar via oral.
Tem que ser tópico mesmo.
• Não se engane com os dias nublados: 90% dos raios ultravioleta atravessam as nuvens claras. Por isso, dá-lhe filtro solar.
• Até mesmo dentro da água você pode se queimar!
A meio metro de profundidade a radiação solar é 40% daquela encontrada em terra firme .
• Não economize.
Se o seu protetor dura um verão inteiro, você não está se protegendo direito. “Uma embalagem de 120 ml deve render cerca de quatro aplicações.
O recomendado é 2 mg/cm2 de pele”, orienta Humberto Ponzio. Tradução: 1 xícara de café de protetor por vez.
• Espalhe o produto no corpo todo, incluindo orelhas, nuca, pés...
E não esqueça do protetor labial e do leave-in com filtro nos cabelos.
• Reaplique o creme a cada duas horas, para garantir a sua eficácia.
• Para reforçar a proteção, inclua camiseta, óculos escuros, boné e guarda-sol, de preferência feito de lona ou algodão – os de náilon permitem a passagem de até 95% dos raios.
• “Vale lembrar que algumas substâncias podem reagir com a exposição ao sol, por isso, converse com seu médico se estiver tomando remédio”, comenta a dermatologista Patrícia Rittes.a infância e a adolescência praticamente esgotamos nossa cota de banhos de sol. Imagine, então, os cuidados que devemos ter na fase adulta...FRANÇOISE GREGÓRIO

A Traição aos Animais de Portugal | É Urgente Ler, Reflectir e Reagir

Um Alerta Decisivo : A Traição aos Animais de Portugal É Urgente Ler, Reflectir e Reagir

Está apresentado, desde há alguns meses, na Assembleia da República o “Manifesto ANIMAL – Proposta Orientadora para um Código de Protecção dos Animais Português” (proposta disponível na íntegra
aqui; resumo de objectivos legislativos disponível aqui), uma proposta que, notoriamente, serve verdadeiramente os interesses dos animais de Portugal. É a melhor proposta legislativa de protecção dos animais para o Portugal de hoje, tendo sido concebida pela ANIMAL com base nas suas observações e experiências ao longo de anos. Foi pensada e escrita tendo, desde logo, em consideração as experiências da ANIMAL enquanto autora de várias acções judiciais em defesa dos animais que intentou com base na legislação em vigor, com base nas recorrentes tentativas que empreendeu para levar as autoridades legalmente competentes a fazer cumprir essa mesma legislação, e com base nas constantes dificuldades e obstáculos legais que sempre encontrou e encontra, ao trabalhar para prevenir e combater situações de violência contra animais e para tentar levar à aplicação das sanções respectivas.

O “Manifesto ANIMAL” é uma proposta feita para resolver, legislativamente, grande parte dos problemas que afectam os animais de Portugal no presente. Foi, todavia, também feita e é igualmente defendida tendo em consideração as necessidades de protecção legislativa dos animais portugueses para o futuro, acreditando-se que é errado e irrazoável querer uma lei de protecção dos animais que sirva só para o dia de hoje ou para o ano presente ou cuja margem de eficácia e potencial de mudança se esgotem fácil e rapidamente. As oportunidades de conseguir que o Parlamento trate esta questão são raras e, uma vez que o Parlamento legisle sobre esta matéria, não deverá voltar a fazê-lo por alguns ou muitos anos, infelizmente. A última vez que o fez foi há 13 anos, para aprovar a actual Lei de Protecção dos Animais. Foi também por isso que, numa oportunidade destas, a ANIMAL apresentou o “Manifesto ANIMAL” e está a pedir ao Parlamento que aprove e estabeleça uma nova lei de protecção dos animais de Portugal, sob a forma de um Código de Protecção dos Animais, que integre idealmente todas as propostas contidas neste manifesto, modernizando, de forma completa e estrutural, a protecção legislativa dos animais no ordenamento jurídico português, fazendo-o de forma justa e séria e de modo a que permita gerar reais resultados práticos para o dia-a-dia da protecção dos animais, e fazendo-o num passo único mas verdadeiramente sólido e com significado não só para hoje mas também para o amanhã.

Esperar-se-ia que uma proposta destas fosse inteiramente (ou, pelo menos, quase inteiramente) apoiada por todas as associações de protecção dos animais – cujo trabalho sairá tremendamente beneficiado, apoiado e facilitado, se esta proposta for aprovada pela Assembleia da República, sobretudo no caso de associações que trabalhem no domínio da prestação de auxílio, assistência e protecção a animais individuais.

No entanto, infeliz e sintomaticamente, a LPDA (Liga Portuguesa dos Direitos do Animal), a Acção Animal e a APAC (Associação de Protecção dos Animais do Cartaxo) (esta última que, numa reunião de associações de protecção dos animais havida em 2006, afirmou matar pelo menos 67% dos animais que acolhe), ao invés de apoiarem a proposta para este Código de Protecção dos Animais avançada no “Manifesto ANIMAL”, ou – admitindo que o não quisessem fazer por quaisquer razões (que seriam sempre difíceis de entender, considerando que esta proposta é objectivamente muito boa para os animais de Portugal, pelo que deveria merecer o apoio de todos aqueles que com eles se preocupam) – ao invés de simplesmente não a apoiarem, vêm agora dar um passo que poderá prejudicar as hipóteses de sucesso desta proposta e, mais do que isso, pode pôr seriamente em causa qualquer hipótese de melhorar a situação legislativa dos animais neste país. De repente, estas associações decidiram pedir à Assembleia da República que simplesmente regulamente a ainda actual Lei de Protecção dos Animais (Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro). Uma lei cujo próprio autor, António Maria Pereira, considerou, na mesma altura em que ela foi aprovada, ser uma lei má e insuficiente e que pouco melhoraria a vida dos animais neste país, depois de a ter tentado fazer melhor na altura em que a propôs e de, nessa mesma altura, ter-se visto circunstancialmente forçado a reduzi-la apenas a uma lei de 10 artigos – “a um rudimento de lei”, como António Maria Pereira já por várias vezes publicamente lhe chamou.

Foi o que aconteceu há 13 anos atrás, numa altura em que a protecção dos animais e os direitos dos animais estavam ainda longe de ser questões públicas importantes em Portugal. Como poderia alguém imaginar que, 13 anos depois, uma lei que já na altura não correspondia aos problemas de então que se destinava a tratar e que na altura se consubstanciou como um passo frustrantemente curto e fraco, viria satisfazer três associações de protecção dos animais em 2008? Quem poderia imaginar que uma lei que era má e insuficiente em 1995, quando foi aprovada, viria a ser considerada, em 2008, por três associações de protecção dos animais como capaz de corresponder aos problemas que afectam, de forma cada vez mais grave e complexa, os animais deste país, através de uma simples regulamentação?

Estas questões, que certamente despertarão a perplexidade de quem leia esta mensagem, são extremamente importantes e devem ser examinadas a fundo – sobretudo porque a gravidade do que está a acontecer neste campo é, de longe, maior do que possa parecer e sobretudo porque o alcance negativo do que está a acontecer pode ser maior do que se possa imaginar – a não ser que todas as pessoas que realmente se preocupam com os animais e que querem o seu bem reflictam acerca destes acontecimentos e reajam. A ANIMAL está já a reagir – e este alerta é apenas parte dessa reacção.

Com efeito, a ANIMAL sente-se portadora do direito e da obrigação de denunciar e criticar, com toda a veemência, o papel que a LPDA, a Acção Animal e a APAC estão a ter neste processo, sobretudo porque é evidente que estas associações estão, no uso das suas felizmente fracas capacidades (como de seguida se demonstra), empenhadas em boicotar o “Manifesto ANIMAL” – e, pior, estão empenhadas em boicotar as hipóteses reais, realistas e merecidas de se melhorar fortemente a protecção legislativa dos animais de Portugal. Esta denúncia e crítica, que assenta na exposição de princípios e factos que a ANIMAL explica na presente mensagem, nunca aborda questões do foro pessoal, pois essas em nada relevam para o caso. Inscreve-se exclusivamente numa dura crítica institucional à postura e acção que estas associações estão a assumir neste campo e neste contexto – e é neste campo que são pedidas respostas, é neste campo que elas são necessárias, porque só este campo importa (e nunca o pessoal).

Para se compreender, desde logo, a importância e urgência desta denúncia e destas críticas que a ANIMAL por este meio veicula, e para mostrar quão importante é que cada defensor dos animais em Portugal reflicta acerca do teor desta mensagem – que é um alerta – e reaja aos factos que a mesma apresenta, é de salientar, como primeiro ponto, que o mero pedido de regulamentação desta lei que estas três associações estão a endereçar ao Parlamento, numa altura em que ao Parlamento está a ser pedido (e civicamente exigido, até) que de uma vez por todas estabeleça uma nova lei de protecção dos animais que dê uma dignidade e protecção jurídica séria e significativa aos animais deste país, é, além de obviamente inoportuno, um tremendamente profundo e perigoso erro que, a vingar, resultaria numa pesada e dolorosa factura que os animais de Portugal, mais uma vez, teriam que pagar.

As principais razões que levam a ANIMAL a defender esta posição são:

1) Em primeiro lugar, pedir, sem mais, a regulamentação de uma lei é, por si só, um pedido estéril e sem qualquer significado – uma lei pode ser bem regulamentada ou mal regulamentada, ela pode ser regulamentada a favor do espírito com que foi escrita e estabelecida ou contra esse espírito. Até ao momento, não se conhece sequer uma proposta de nenhuma destas três associações para a redacção dessa regulamentação que pedem e que tão importante consideram.

2) Em segundo lugar, a Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro já foi parcialmente alterada e regulamentada. Mas contra o seu espírito – o que prova aquilo que salientado no ponto anterior. A Lei n.º 19/2002 de 31 de Julho veio alterar a redacção da Lei n.º 92/95 e regulamentá-la parcialmente, ao tornar lícitas as corridas de touros com morte do touro na arena em certos casos e ao regulamentar as condições em que estas podem acontecer. Ou seja, a Lei de Protecção dos Animais foi parcialmente alterada, actualizada e regulamentada mas num sentido negativo – o de legalizar as touradas de morte em Portugal em alguns casos. Significa isto que, como se refere no ponto 1), uma lei pode ser regulamentada mas contra o seu espírito e princípio, como já aconteceu com a Lei n.º 92/95. Daqui resulta também que a dita lei – que as três associações alvo desta denúncia e crítica querem simplesmente ver regulamentada depositando nessa regulamentação uma esperança irracional (irracional porque sem sentido e sem fundamento) – já foi, afinal, alterada e regulamentada pelo menos numa das suas partes (e não só, como no ponto seguinte se demonstra) e esse passo foi extremamente negativo e não positivo.

3) Em terceiro lugar, e conforme disse o Gabinete do Ministro da Agricultura, em resposta a um requerimento que lhe foi dirigido por um deputado à Assembleia da República, a Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro, já foi, de certa forma, indirectamente regulamentada. A 17 de Outubro de 2001, o Governo fez sair o Decreto-Lei n.º 276/2001, que estabeleceu as normas instituídas pela Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia, e, a 17 de Dezembro de 2003, o Governo fez sair quatro outros diplomas, um dos quais – o Decreto-Lei n.º 315/2003 – veio actualizar e reforçar a redacção do DL n.º 276/2001, de 17 de Outubro. Esses diplomas, no seu conjunto, primeiro em 2001 e depois em 2003, integraram muitas das principais disposições da Lei n.º 92/95 – nomeadamente as que proíbem a “violência injustificada” ou a inflicção do “sofrimento desnecessário” a animais, particularmente a animais de companhia. Mais, quando estes diplomas foram publicados, todos eles ficaram imediatamente regulamentados, com um quadro de sanções e procedimentos estabelecido. Desde 2001 e, depois, com reforço e actualização em 2003. Em 2007, a Assembleia da República veio, mais uma vez, aprovar um outro diploma, a Lei n.º 49/2007, que alterou o “regime jurídico de detenção de animais perigosos e potencialmente perigosos” (depois de, em 2003, o DL n.º 312/2003 já ter sido aprovado, novamente com um quadro de sanções e procedimentos previstos, com o objectivo de estabelecer este regime). Mais uma vez, em 2007, foram definidas novas normas e foram redifinidas sanções e procedimentos. De que serviram todos estes diplomas regulamentados? De nada, porque são más leis, são mal concebidas, são confusas, são muitas vezes inconsistentes entre si, têm um quadro de sanções e procedimentos excessivamente burocratizado e complexificado, além de ser brando, sendo também diplomas excessivamente vagos e omissos. Certo é que aquilo que estas associações estão a pedir – e estando a fazê-lo, além do mais, sem substância, porque não dizem que regulamentação estão a pedir e em que termos deve ser feita, limitando-se a pedir a regulamentação de uma lei má, antiga e que, ironicamente, já foi essencial e indirectamente regulamentada. A LPDA, Acção Animal e APAC estão, então, a pedir ao Parlamento que se limite a fazer algo que já foi feito e que foi mal feito e que, na verdade, não poderia ter sido bem feito. Está-se a falar de leis que não correspondem de modo algum à urgência e gravidade da realidade a que se reportam, deixando, em termos práticos, os animais de Portugal – incluindo os animais de companhia, que são aqueles que mais suscitam preocupação do público – preocupantemente desprotegidos, como acontece até hoje e apesar de todos estes diplomas – com quadros de sanções e procedimentos definidos – vigorarem. Conclui-se que, muito claramente, estas associações não sabem o que estão a pedir, não sabem o que estão a fazer e não conhecem todos estes dados de importância extrema. Ainda assim, nem por isso deixam de estar a endereçar este péssimo e perigoso pedido ao Parlamento, tentando boicotar as hipóteses da protecção legislativa dos animais de Portugal ser muito mais fortemente reforçada do que, afinal, estas associações parecem querer que seja. Ainda assim, diz-se em mensagens que correm na Internet que as mesmas estão a convocar uma “mega-manifestação” para Fevereiro em frente à Assembleia da República, para pedirem ao Parlamento que faça aquilo que, afinal, já foi feito, que não muda de nada, que todos os dias faz com que pessoas e associações por todo o país desesperem com a impunidade que as mesmas leis criam para quem exerce violência contra animais – que, em suma, não serve de modo algum os animais. A experiência mostra-o porque estas leis estão em vigor desde 2001, com as suas sucessivas alterações, actualizações e reforços, e, chegados a 2008, em nada têm servido para proteger animal algum.

4) É também de fazer notar que, importando os animais nada ou o menos possível para a generalidade dos deputados à Assembleia da República, a última medida que estes quererão tomar é estabelecerem legislação no sentido de melhor se protegerem os animais em Portugal. No entanto, ao mesmo tempo, os grupos parlamentares sentem, hoje, que a protecção dos animais importa muito para muitos portugueses e a sondagem Metris GfK/CIES/ISCTE feita em 2007 para a ANIMAL mostra-o de forma indubitável (sondagem esta que temos mostrado, com grande destaque, aos decisores políticos e à imprensa). Sabem que, pressionados, terão que tomar algumas medidas, mas procurarão sempre, até à extensão máxima do possível, tomar as medidas mínimas, introduzir mudanças mínimas, fazer o mínimo possível pelos animais. Ora, se têm três associações de “protecção” dos animais a pedirem-lhes exactamente isso, ou seja, que façam só e não mais do que esse mínimo que, afinal, até já foi feito, que nada muda e que em nada beneficia os animais, então os decisores políticos ficarão fortemente tentados a seguir esse caminho – e, claro, seguindo a lógica dos processos legislativos, os decisores políticos farão ainda menos do que o nada que a LPDA, a Acção Animal e APAC lhes pedem. Essa é a lógica da negociação e do processo legislativo – se, a título de exemplo, queremos 100 medidas legislativas para os animais (sem prejuízo do facto de que, na verdade e idealmente, queremos 1000, pois queremos muito mais para os animais do que aquilo que o Parlamento hoje lhes poderá dar), devemos sempre pedir esses 100, pois sabemos que, na negociação e no processo legislativos, os decisores políticos apresentarão contra-propostas e reduzirão, por todos os meios, aquilo que lhes pedimos, de modo a que fiquemos com 70 ou 50 ou 30. Mas, se queremos 100 e pedimos 10 porque entendemos que 10 já é bastante (e resta perguntar para quem será bastante, já que para os animais não o é certamente), então nem 10 teremos. Teremos, talvez, 5 ou 3 ou 1... ou nada. É exactamente isto que estas três associações poderão estar a pedir e a provocar. Felizmente, a ANIMAL está a fazer o oposto e está a fazê-lo com força, estratégia e conhecimento: através do “Manifesto ANIMAL”, está a pedir 100 e a deixar para o Parlamento o peso e a responsabilidade de eventualmente reduzir o que vai fazer, na certeza de que quem reduz o resultado final para os animais nunca pode ser a ANIMAL e nunca, mas nunca, poderia ou deveria ser uma organização de protecção dos animais a fazê-lo. A não ser o consórcio LPDA-Acção Animal-APAC, pelo que se vê. Só que, entre uma proposta boa, completa e positiva para os animais mas que implica uma grande mudança (uma mudança realista, mas de um realismo positivo, ao mesmo tempo que é forte e ambiciosa porque é desse tipo de atitude, postura e representação que os animais precisam), e um mero pedido, vazio e sem substância, de regulamentação de uma lei de quase nada que tem hoje 13 anos, um pedido que nada mudará, os deputados sentir-se-ão sempre muito mais tentados a seguir por esse caminho fácil e facilitado – facilitado por três associações de “protecção” dos animais que, ao defenderem apenas isto, estão a trair os animais de Portugal e aquilo que estes precisam que se consiga para sua protecção e segurança.

5) Tal episódio não espanta, na verdade, se se atender ao facto de, recentemente, duas destas associações – a LPDA e a Acção Animal – terem apresentado à Assembleia Municipal de Lisboa e à Câmara Municipal de Lisboa um conjunto de “Recomendações ao Canil/Gatil Municipal de Lisboa” (ver
http://www.accaoanimal.com/site/ e http://www.accaoanimal.com/site/images/stories/Adopcao/canilcml.pdf) que nada de importante mudam de facto para os animais. Essas recomendações, além de vagas e não tecnicamente avançadas, nem uma vez só questionam a prática constante de matar cães e gatos erradamente levada a cabo pelo Canil e Gatil Municipal de Lisboa. Mais: é dito pela LPDA e pela Acção Animal, ao referirem-se a estas recomendações, que podem e devem constituir exemplo para outros canis/gatis municipais do país. A ANIMAL não entende nem aceita de modo algum como podem duas associações de “protecção” dos animais conceber e admitir, nas recomendações que fazem, que o canil/gatil municipal da capital de Portugal continue simplesmente a matar cães e gatos, quando até só 4,6% dos portugueses são a favor dessa medida? A ANIMAL recusa-se a entender e a aceitar que, como se tal não bastasse, seja admitido, nesse exemplo dado por estas associações, que os outros canis/gatis municipais do país mudem apenas pouco, muito pouco, o menos possível, e continuem a matar? Se os cães e gatos de Portugal não puderem contar com as associações de protecção dos animais para os protegerem e para não continuarem a admitir que sejam chacinados aos milhares nos autênticos matadouros municipais de cães e de gatos que as câmaras do país mantêm, como quem podem eles contar? Para a LPDA e para a Acção Animal, logo se vê, nem os cães e os gatos ficam a salvo da suas políticas que radicam na impreparação, do desconhecimento e na sua falta de compromisso com os direitos dos animais. Para a LPDA e para a Acção Animal, cedo se percebe, basta apresentar um qualquer pedido, um qualquer conjunto de recomendações vagas, reduzidas a pedidos vagos e completamente não representativos dos interesses fundamentais dos animais. Desde que tenham um pedido para fazer e colocar na sua agenda, parece, tal bastará. De forma radicalmente diferente – que é a única forma ética, justa e eficaz de corresponder aos problemas do abandono de animais de companhia e da condição de indivíduos errantes, sem abrigo e sem protecção, em que tantos cães e gatos se encontram no nosso país –, no “Manifesto ANIMAL”, a ANIMAL pede ao Parlamento, muito claramente, que proíba as câmaras municipais de *todo* o país de matar cães, gatos e outros animais errantes que sejam saudáveis ou que, embora estando doentes, estejam num estado recuperável, e que obrigue estas câmaras municipais a examinar a saúde dos animais recolhidos, a recuperá-los caso necessitem de cuidados médicos, a vaciná-los e a esterilizá-los (assim o seu estado de saúde o permita), e a promover a adopção responsável deles, articulando esforços com organizações não-governamentais de protecção dos animais, para as quais o “Manifesto ANIMAL” pede que sejam abertas portas, do ponto de vista legislativo, para que recebam apoio técnico, logístico e financeiro por parte do Estado (desde logo através das autarquias) – mas, claro está, só quando se disponham a cumprir uma série de regras de cuidado com os animais que faça com que sejam e devam ser tratadas com a dignidade que então merecem, enquanto agentes muito importantes de protecção dos animais eventualmente parceiros dos municípios ou completamente independentes, se assim o desejarem, uma vez que o “Manifesto ANIMAL” pede um Código de Protecção dos Animais que salvaguarda, deste ponto de vista, as duas possibilidades, e que, acima de tudo, salvaguarda a saúde, o bem-estar e a vida dos animais. Do ponto de vista da ANIMAL, não há como querer ou pedir menos para os cães e gatos de Portugal. Fazê-lo seria imoral. É imoral. Para a LPDA e Acção Animal, até no famigerado Canil/Gatil Municipal da capital de Portugal os cães e gatos podem ser mortos, desde que ouçam música para serem acalmados (?), mesmo que estejam num espaço que não é mais do que um armazém indecente que deveria ser encerrado até ser completamente remodelado. Para a LPDA e Acção Animal, conclui-se do seu conjunto de recomendações, todas as outras câmaras municipais do país podem continuar a ter autênticos matadouros municipais de cães e de gatos, desde que implementem poucas, muito poucas, e fracas, muito fracas, mudanças cosméticas. A ANIMAL não pode admitir, de modo algum, que isso continue e está a bater-se ardentemente junto do Parlamento e nas ruas de Portugal para que a situação destes e de todos os outros animais de Portugal mude.

6) Não contentes com estes passos profundamente errados e prejudiciais para os animais de Portugal que a LPDA e a Acção Animal têm dado, eis que estas associações surgem, agora, com mais uma iniciativa que visa atrasar e enfraquecer o avanço na protecção dos animais no país. Através do “Manifesto ANIMAL”, a ANIMAL está a pedir ao Parlamento que proíba total e imediatamente a manutenção e utilização de animais em circos, devendo estes animais ser resgatados e recolocados em santuários bons e adequados (na Europa, EUA e África) onde devem ser protegidos. Desde 2005, quando divulgou os resultados da investigação que fez à brutal e miserável realidade dos circos com animais em Portugal, a ANIMAL tem insistido, obviamente, na importância e urgência de tirar, em termos legislativos e práticos, os animais dos circos. No entanto, a LPDA e a Acção Animal vêm agora iniciar uma petição na qual querem pedir ao Parlamento a proibição *a médio prazo* do uso de animais em circos, escusando-se, até, nessa petição, a especificarem qual é o horizonte de tempo desse “médio prazo” (que, afinal, depois de toda esta análise, se percebe que faz parte do seu modus operandi : pedir algo de vago e frouxo, que mude pouco ou mude nada). Quando é perfeitamente possível e mais do que desejável proibir esta actividade imediatamente e quando tal só afecta uma indústria de forma parcial (porque os circos podem, obviamente, continuar a existir, mas sem animais), quando tal afecta um número relativamente pequeno mas importante de animais para os quais é possível encontrar oportunidades de recolocação em santuários, que consiste num passo que está na linha do que outros estados já fizeram e estão a fazer, e quando tal constituiria um passo político e prático muito importante e positivo em benefício de cerca de 500 animais que sofrem rotineiramente com a violência dos treinos, o tédio das jaulas miseráveis e a angústia das viagens semanais, o que poderia levar a LPDA e a Acção Animal a quererem boicotar também um passo destes, apresentando uma proposta (petição) para adiar esta proibição? Se nem a manutenção e uso de animais em circos merece um pedido de proibição da LPDA e da Acção Animal hoje, no momento presente, depois de também se ter visto que estas associações não querem pôr fim ao morticínio de cães e gatos executado pelos municípios do país, é razão para perguntar: o que querem, afinal, a LPDA e a Acção Animal? Qualquer que seja a resposta para esta questões, o melhor para os animais é que estas associações se travem (ou sejam travadas) imediatamente quanto aos seus planos, pois estão a dar passos que comprometem seriamente, em diversos planos, o progresso na protecção dos animais. Estão a comprometer a vida, a integridade e a oportunidade e direito à felicidade de uma quantidade incontável de animais. E, pior, estão a traí-los porque alegam estar a falar em nome deles.

7) Todas as pessoas que têm assinado a petição de apoio ao “Manifesto ANIMAL” pelo Código de Protecção dos Animais (já perto de 7.000 o fizeram), que têm escrito ao Presidente da Assembleia da República e aos líderes parlamentares, que têm escrito artigos para as secções de leitores de jornais alertando outros leitores para esta campanha e para a necessidade de a apoiar, que têm distribuído panfletos e ajudado a recolher assinaturas, que têm participado em acções de rua, que, enfim, têm investido o seu tempo e a sua energia para ajudar a fazer com que esta campanha, em nome dos animais, tenha sucesso, estão também a ser boicotadas nos seus esforços e no seu envolvimento pela acção incompreensivelmente negativa e prejudicial da LPDA e pela Acção Animal.

8) A ANIMAL salienta ainda que, para quem pense que estas críticas e debates não deveriam ser travados publicamente, a verdade é que não foi a ANIMAL que iniciou esta discussão pública. Depois de ter sido alertada para esse facto, a ANIMAL descobriu que, no fórum público da Acção Animal (
http://www.accaoanimal.com/forum/), vários são os tópicos em que sobretudo um dos moderadores deste fórum e porta-voz desta associação se dedica a atacar a ANIMAL, fazendo com que, em muitos sentidos, aquele seja mais um fórum anti-ANIMAL do que um fórum sobre direitos dos animais. Esses ataques são muitas vezes pessoais e baseiam-se na distorção de factos e princípios, numa espécie de “vale tudo” contra a ANIMAL. Porquê? Porque a ANIMAL está do lado dos animais e não os trai, porque o faz de forma vigorosa e rigorosa e porque não quer nem aceita trabalhar com associações de protecção dos animais como a LPDA e a Acção Animal que fazem o que neste alerta se denuncia ou com associações de protecção dos animais que os matam e/ou que os mantêm em miseráveis canis e gatis cujo modelo são indignas jaulas de cimento.

9) Acresce que a ANIMAL não concorda com a ideia de que se deve manter tudo em silêncio e escondido. De que questões como as expostas no presente alerta devem ser escondidas e silenciadas (o que seria já impossível, dados os passos públicos que estas associações têm dado e estão a dar). Antes pelo contrário. Só a exposição e a crítica ao que está errado podem fazer com que os erros sejam prevenidos ou, se tal já não for possível, com que sejam eliminados e corrigidos. Se é verdade que os silêncios protegem sempre os culpados e não as vítimas, quando se fala em direitos dos animais, esse é ainda mais fortemente o caso, porque os animais são vítimas silenciosas – de tal modo que podem até ter associações a falar em nome deles e a traí-los, ao mesmo tempo. E a ANIMAL sente que isso tem que ser tornado público e que é do interesse de quem se preocupa realmente com os animais sabê-lo, para poder reflectir acerca disso, investigar mais, se o quiser, e, sobretudo, reagir e tomar posição.

10) A ANIMAL desafia a LPDA, a Acção Animal e a APAC a responder a esta denúncia e a estas críticas com respostas que se reportem às mesmas e à gravidade de que se revestem, de nada adiantando responder com ataques pessoais aos dirigentes da ANIMAL. Se estas associações entendem que há algo de errado nesta denúncia e nos seus diversos pontos, é a isso que têm que responder, sem manobras de diversão nem ataques pessoais. Todos estes pontos não são pessoais. Todas estas questões dizem, isso sim, respeito aos animais, a leis e medidas de protecção destes e àquilo que tem que ser feito para conseguir que estas leis e estas medidas sejam sempre as melhores e as mais fortes – e nunca as mais fracas. É “só” e importantemente isso que está em causa e é nesse contexto apenas que se pedem e esperam respostas – e, idealmente, mudanças de posição.

Por último, estes episódios ilustram bem algo que é bastante evidente: nem todas as organizações que estão envolvidas na protecção dos animais têm os mesmos princípios e objectivos. Há diferenças essenciais. Há organizações, como a ANIMAL, que trabalham para criar bases para o reconhecimento social, político e jurídico do verdadeiro estatuto e da real importância moral dos animais não-humanos, trabalhando também para transformar, de forma estrutural, o modo como os humanos vêem e tratam os outros animais, o modo como as instituições das sociedades humanas tratam os animais e, de um modo geral, o enquadramento do papel dos animais não-humanos num mundo dominado pelos humanos, que até hoje continuam, injusta e arbitrariamente, a afirmar-se e a actuar como uma força opressora que escraviza, explora, tortura e mata os outros animais, só porque estes pertencem a uma espécie diferente (algo que os mesmos humanos fizeram também, até há pouco tempo, com membros da sua espécie: com os negros e índios, por pertencerem a uma raça diferente e por terem uma cor de pele diferente, e com as mulheres, por pertencerem a um sexo diferente). Estas organizações trabalham para realizar a libertação animal como consequência prática, social e política da instituição dos direitos fundamentais dos animais – e, consequentemente, trabalham para abolir, através de passos firmes e grandes, todas as formas de exploração e violentação de animais. Outras organizações, como a LPDA e a Acção Animal (não vale a pena referir a APAC do Cartaxo porque o facto de matar pelo menos 67% dos animais que acolhe de forma confessa fala por si), existem, afinal, pelo que se percebe das suas acções e apelos, para manter essencialmente o status quo, pretendendo mudar o estado em que se encontra a protecção dos animais no mundo apenas residualmente, com passos fracos, fraquinhos, que trazem poucas ou nenhumas mudanças práticas para os animais, mas que são referenciados por estas e outras organizações do género como grandes objectivos ou como grandes vitórias.

Pela parte da ANIMAL, estamos a batalhar no Parlamento e nas ruas para que a Assembleia da República não tenha outra hipótese que não seja colocar os animais de Portugal sob um braço de protecção legislativa que seja, tão satisfatoriamente quanto possível no Portugal dos dias de hoje, moderno, eficaz, progressista e justo. Para a ANIMAL, são os animais que importam. E, tal como tem acontecido desde há várias semanas, esta semana a ANIMAL voltará a sair para as ruas, na 5.ª feira e no Sábado, em Lisboa e no Porto, para falar e agir em defesa daqueles que não se podem representar nem defender a si mesmos : os animais – e para fazê-lo de uma forma justa e que lhes seja leal.



ManifestoANIMAL.org :: Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo :: Animal.org.pt

Por favor, não guarde esta mensagem apenas para si: Reencaminhe-a para as pessoas que conhece que também se preocupam com os direitos dos animais


Acredita que o trabalho da ANIMAL é importante?
Então, por favor, APOIE-O :: Faça o seu Donativo HOJE mesmo.

segunda-feira, janeiro 28

A Greenpeace apresenta hoje em Barcelona, um novo relatório sobre aquacultura.




Já pensaste como é que são criados os camarões?

De onde é que ele vêem?

Sabias que eles prejudicam mais os nossos oceanos e ecosistemas do que aliviam?

Sabias que uma quinta de salmão com 200.000 peixes produz a mesma quantidade de excrementos que uma cidade com 62.000 pessoas?

A Greenpeace apresenta hoje em Barcelona, um novo relatório sobre aquacultura.

Apenas uma imagem vê-se tudo...

Lançamento na França: um olhar literário sobre o Brasil contemporâneo e tropicalista











PANAMÉRICA De José Agrippino de Paula (1937 - 2007)

Tradução: Emmanuel Tugny Editora: LL Laureli Léo Scheer


Considerada na França como uma obra primordial da literatura brasileira,
PANAMÉRICA, publicada pela primeira vez no Brasil em 1967, é lançada agora em 2008 na França, com tradução criteriosa e espetacular do escritor Emmanuel Tugny. PANAMÉRICA é um conjunto literário psicodélico que reúne tanto o pop-art quanto o espírito da geração beat.

Uma epopéia irônica que provoca o leitor com achados cômicos e cruéis. Escrito durante os anos da ditadura militar na Brasil e em reação à ideologia norte americana dominante, o texto construído em ritmo trepidante, coloca em questão os encadeamentos existenciais e culturais da sociedade por meio de alegorias irreverentes.

Um labirinto narrativo povoado de figuras mitológicas que desenham um mundo absurdo e caótico.

Lançado em dezembro 2007 / janeiro 2008 pela Editora LL Laureli Léo Scherr, uma das mais instigantes editoras francesas da atualidade. (Dica de Alfredo Aquino)
O clima pós-golpe de 64 influenciou o autor José Agrippino de Paula , que acompanhava atento a produção cultural da época mas era atraído por outro movimento que surgia nos EUA - a pop art, especialmente as criações de Andy Warhol.
Foi a pop art que instigou o autor a refletir sobre vários aspectos, desde o destino das metrópoles, o avanço tecnológico e como as pessoas, individualmente, eram atingidas por estas questões.
Sua inquietude se transformou em fragmentos manuscritos que se transformaram neste livro.

'PanAmérica' cativa admiradores desde sua primeira publicação em 1967, sendo referência de muitos artistas e intelectuais e motivo de teses acadêmicas.



domingo, janeiro 27

Vida é mesmo assim, por José Craveirinha


Vida é mesmo assim

Em dia de reclusos
pela Maria e filhos passa um carro.
Um filho diz
– Mamã vai ali um amigo do papá ele viu-nos e virou a cara.
E a Maria apenas disse
– É a vida meus filhos.Vocês hão-de ver.
Quando o vosso pai sair todos esses vão ser amigos dele outra vez.
A vida, meus filhos, é mesmo assim......
No velho machimbombo da carreira um solavanco e Maria apreensiva recomenda:
- Cuidado com a tigela.Tudo menos entornarem o caril de amendoim do vosso pai.
Esta foi uma das piadas do nosso quotidiano que só mais tarde Maria me contou.



José Craveirinha
Saudades do seu caril, Tia Maria.
Saudades dos verdadeiros amigos que hoje já ninguém confia.
Tanta luta para vermos o caldo entornado!
Ter que ler poesias do Tio em lugares que ele jamais o permitiria. A hipocrisia branca, se instaurou por estes lados portugueses.
Um beijo saudoso mas na certeza que agora, estarão a rirem-se da cara deles e, enfim, encontraram a paz eterna.
Bébé Gouvêa Lemos

Para ser Zen, por paraserzen



27.01.2008



A aplicação da prática espiritual na minha vida diária começa quando acordo pela manhã.

Alegro-me por não ter morrido à noite; por saber que terei mais um dia útil pela frente – não posso garantir que terei dois.

A seguir, recordo-me da motivação correta.

Em vez de me propor a ficar rico ou famoso ou seguir meus próprios interesses egoístas, vou ao encontro do dia com a motivação altruísta de ajudar os outros.

E renovo meu compromisso a cada manhã, dizendo a mim mesmo, “No dia de hoje vou dar o melhor de mim.

No passado eu me saí razoavelmente bem em alguns dias, e pessimamente em outros. Mas já que este pode ser o meu último dia, vou oferecer tudo o que tenho de melhor; vou ser correto com os outros tanto quanto me for possível”.

Durante o dia, verifico como está minha mente.

“Como está sendo meu comportamento.

Qual é a minha real intenção?”


(*) nota do blog: adaptação minha -- a qual recito todas as manhãs -- para um texto de Chagdud Tulku Rinpoche, em Portões da Prática Budista (Edições Chagdud Gonpa, Três Coroas, 2003), já publicado em sua forma original na postagem
A prática, ao acordar.

ANP anuncia acordo com Egito para reabrir passagem de Rafah

ANP anuncia acordo com Egito para reabrir passagem de Rafah
Publicada em 27/01/2008 às 12h22m
O Globo OnlineAgências internacionais

GAZA - O ministro da Informação da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Riad al-Maliki, anunciou, neste domingo, que o Egito aceitou um plano do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para reabrir sob seu controle a passagem de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao território egípcio.
O acordo com o Egito busca resolver o caos em sua fronteira com a Faixa de Gaza - por onde centenas de milhares de palestinos cruzaram desde quarta-feira após a derrubada de trechos da cerca divisória -, com a reativação de Rafah, fechada desde que o Hamas expulsou as forças leais a Abbas, em junho, disse Maliki à rádio pública israelense.
Abbas disse no sábado, em Ramala, que a ANP estava disposta a "tomar o controle das passagens para aliviar o sofrimento" do povo palestino, causado por sete meses de bloqueio israelense, e que tinha entregado à ONU, à Liga Árabe e à comunidade internacional um plano neste sentido
. No sábado, o Egito voltou a permitir passagem de palestinos.
Para a reabertura de Rafah, será preciso que representantes israelenses, da ANP e um grupo de observadores da UE possam ter acesso a um centro de controle situado no posto militar de Kerem Shalom, para acompanhar por circuito fechado o que acontece no terminal, o que é impossível desde que Hamas assumiu o controle.
Isso acontece em virtude de um acordo estabelecido em 2005 entre Israel e ANP, com a mediação do Quarteto para o Oriente Médio (formado por Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia).
Embora seja a única passagem de Gaza controlada pelos palestinos, Israel pode forçar o fechamento, ao impedir o acesso ao terminal dos observadores europeus, que vivem na cidade israelense de Ashkelon, a poucos quilômetros da Faixa de Gaza.
O movimento islamita deu justamente hoje por encerrado esse pacto, alcançado dois meses depois de Israel retirar seus colonos e soldados de Gaza. Este acordo "faz parte do passado e os palestinos não aceitarão voltar ao passado", afirmou Sami abu Zuhri, porta-voz do Hamas.
- Precisamos de uma passagem puramente egípcio-palestina, com novos standards - enquanto Abbas quer reabri-la com base no atual acordo, criticou Zuhri.
O porta-voz reiterou seu pedido de um encontro entre Hamas, ANP e Egito para renegociar a gestão de Rafah, mas disse que, "se Abbas mantiver sua rejeição em dialogar com o Hamas", bastará com um "encontro bilateral" entre Cairo e seu movimento.

Ingratidão por Frazão Br.



Ingratidão


Andando calmo pela rua incauta,

Achei um incauto verso pelo chão;

Não tinha dono, pai, amigo, irmão,

Era só um pobre verso ali sem pauta.

Compadecido, enchi o verso triste...

De carinho, amor, sentido e oração;

Limpei as palavras do seu coração

E dei-lhe o melhor verbo que existe.




Depois de tudo, o verso deprimido,

Que alimentei de rima, amor e emoção,

Virou-se contra mim e, sem educação,

Fugiu, deixando-me só, ali, perdido.




sábado, janeiro 26

Sorriso, por Dalena GVL


Sorriso
Lavo minha alma da dor, para dela transformá-la em sorriso
Sorriso sincero,de tal modo que transparece aos que me rodeiam.
Assim quero viver para sorrir e fazer sorrir, aos que sofrem mais do que eu
Venho de longe, raízes não tenho
Pertenço apenas, como mais um gota no Oceano.
Trago no peito o sofrimento dos povos.
Mas sorrio, para que aquele momento seja único,
Naquela dor que parece não querer sair de dentro,
Daqueles que mais sofrem que eu!
Dor da fome.
Dor da morte
Dor da alma
Sorrio para que aquele momento,
Possa servir de consolação, da maldita dor
Que insiste em não acabar!
consciente eu estou que é apenas um momento,
Mas sei que será um momento único,
Por isso sorrio para aqueles que mais sofrem que eu.
Consigo assim fazer sorrir há aqueles que sofrem a
Dor da fome
Dor da morte
Dor da alma


Dalena GVL ( 26-01-2007)

LIMPEZA ESPIRITUAL III, por Alexandra Solnado

LIMPEZA ESPIRITUAL III
Imagina um corpo em conflito com a sua própria energia.
Como se fossem dois.
Vocês consideram o corpo físico separado do corpo energético.
É como se fossem dois seres a operar, é como se vocês pudessem escolher e tratar apenas de um.
Toda esta teoria energética de cura se inicia numa Limpeza Espiritual.
Porque dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço e manter energias diferentes.
O teu corpo físico é suportado por uma energia.
Essa energia provém do sistema energético, do corpo energético.
Esse corpo energético tem uma determinada frequência.
Qual é afinal a missão do ser humano?
É vivenciar a densidade da matéria, passar pelas várias experiências que estão disponíveis aí em baixo na densidade.
Experiências opostas na sua origem.
Saúde/Doença, Felicidade/Infelicidade, Riqueza/Pobreza, etc.
Terão de passar por todas as experiências, sem excepção.
Mas têm diversas vidas para executar este projecto, claro.
A cada vez que um de vocês rejeita uma determinada experiência, com a famosa frase egóica "não quero ficar doente" ou "não quero ser pobre"; a cada vez que uma experiência é rejeitada, ela voltará, dia após dia, ano após ano, cada vez mais forte, cada vez com mais impacto, para que finalmente seja vivenciada e resolvida.
Só depois é que se passa adiante.

www.alexandrasolnado.com/


A Minha Limpeza Espiritual,Alexandra Solnado
Hora do almoço em João Pessoa, Paraíba BR,
para se continuar na praia que mais parecia a praia do Macuti na Beira, Moçambique

Mesa das crianças com a Tia Lucia

Loucas Horas - Guilherme Arantes









As loucas horas com você eu vivo a sonhar.


As loucas horas com você eu vivo a sonhar.




Lembro de você


do seu cabelo ao vento


sua silhueta ao fundo nascer do sol


Na nossa canção nada cansava


Já não sei viver nesse clima de suspense


quando vou te ver?


e por quantas horas?


Te quero,


o mundo fica perfeito contigo nas poucas,


...as loucas horas com você


que o sol queima a nossa face




Lembro de você quando estou longe de casa


roo as unhas todas


e ando de lá pra cá


de lá pra cá


e nada de te achar


fico sem dormir,


quero sumir,


morro de frio...






Loucas Horas - Guilherme Arantes





sexta-feira, janeiro 25

Grandeza de espírito






128 Grandeza De Espírito É um dos principais requisitos para ser um homem eminente, porque incita a todo tipo de grandezas.
Realça o gosto, engrandece o coração, eleva o pensamento, enobrece a condição e confere dignidade.
Sobressai onde quer que se encontre.
Mesmo quando, por vezes, a sorte invejosa lhe é contrária.
Engrandece na vontade, ainda que as circunstâncias a limitem.
É fonte da magnanimidade, da generosidade e de qualquer qualidade eminente.




pag. 68 do livro A Arte da Prudência por Baltasar Gracian

Para que saibam agora tenho um novo objectivo,por João G.L. Caiano

Foto tirada por António MariaG.L., do João G.L Caiano(1992)


Para que saibam agora tenho um novo objectivo, como profissional, professor primário de musica e teatro...

sou feliz por ter conseguido algo que me alegra quando acordo, sou uma autentica criança quando estou no meio dos meus alunos.

Jogo a bola, danço, sou apoio para as primeiras paixões, sou uma árvore para macacos, ou seja, sou "O professor criança ou fixolas".

No outro dia questionava-me, quem seria eu, depois de tudo o que se passou nestes últimos dois meses comigo(amor por cano abaixo, trabalho insatisfeito, família distante...),

Cheguei a uma conclusão que eu sou o que a vida me fornece, sou seu reflexo no espelho, sou uma constante evolução própria que por mais que me tentem linchar, mais eu me rio, pois quanto mais eu sofro, ,mais eu tenho a noção do que é ser feliz.

Hoje aqui sentado com posição de moral social importante, eu penso, sou simples, não sou mais que os outros, mas tenho de ter a noção que serei um ícone para todos os meus alunos.

Escrevo apenas para partilhar uma evolução quanto pessoa, e assinalar um sorriso que eu tenho estampado na cara.




João Gouvêa Lemos Caiano

Resumo do ano de 2007:






Resumo do ano de 2007:




Queria agradecer a todos que me mandaram os mesmos emails, vezes sem conta, durante o ano todo pois, graças a eles :




1- Li 170 vezes que a minha conta MSN ia fechar
2 - Acumulei cerca de 3000 anos de azar e morri 67 vezes por não ter reenviado certos email !
3- Agora, quando saio à rua, tenho medo de ser raptado por alguma gaja boa com taras sexuais
4- Mandei dinheiro para uma menina doente umas 7 000 vezes (é engraçado mas o tempo passa e a míuda continua sempre com a mesma idade)
5- O suposto Nokia que ia ganhar nunca chegou


6- Assinei várias petições e, nem sei ao certo quantos tipos de animais selvagens, em vias de extinção, salvei !


7-Já sei vezes sem conta o que hei-de fazer para ser feliz.


8- Já conheço todas as histórias de coragem e abnegação do planeta.


9- Li pelo menos 25 vezes as citações do DALAI LAMA.


Em conclusão acumulei 4690 anos de felicidade !!


10- E não esqueçamos o vírus que nem Microsoft, Mac affee, Norton Symantec eram incpazes de detectar.




Ainda tou à espera desse famoso mail contaminado !




IMPORTANTE: se não mandas este mail a pelo menos 8500 pessoas em menos de 10 segundos, um dinossauro vindo do espaço vai-te comer e à tua família, amanhã, às 17h38 !!!




Bem hajam amigos!!Vocês são formidáveis!!
(Autor desconhecido)

Para: Presidente da República Portuguesa






Para: Presidente da República Portuguesa







Excelentíssimo Sr. Presidente da República Portuguesa, Professor Anibal Cavaco Silva




Sr. Presidente,




Nós, abaixo assinados:




• Pais e mães das crianças de Portugal;




• Amigos das crianças de todo o mundo, que há várias gerações o Hospital de Dona Estefânia carinhosamente acolhe;




• E todos os que com sua acção dão continuidade ao trabalho de gerações de funcionários administrativos, técnicos, médicos e enfermeiros, que elegeram como razão principal das suas vidas a dedicação à saúde e ao conforto das crianças que neste hospital confiantemente os procuram;´




Vimos por meio deste Abaixo-assinado solicitar a V. Ex.ª que, como representante da Nação Portuguesa, se digne diligenciar no sentido de salvaguardar uma das suas conquistas mais belas, progressivas e de elevado cunho moral e humanitário, que se alcançou em 1877:




- O reconhecimento da especificidade da infância, no que concerne ao direito de tratamento em ambiente próprio e protegido.






Princípio que foi materializado há 130 anos, quando da construção de um Hospital Infantil na cidade de Lisboa :




- O Hospital de Dona Estefânia.






Este hospital foi fruto da concretização de um sonho da Rainha Dona Estefânia:




-Propiciar às crianças portuguesas de então (e também às vindouras) ambiente apropriado ao seu tratamento de saúde.




Até esta época, as crianças em Portugal eram internadas em enfermarias comuns, juntamente com os adultos, não usufruindo por isso das especificidades de ambiente físico e humano, que sabemos tão necessárias à recuperação da sua saúde física, emocional e espiritual.






Ficando, para além disso, expostas a uma realidade que muitas vezes actuava como um golpe violento na sua já frágil constituição.






O Hospital de Dona Estefânia foi construído em local privilegiado, dentro de concepção arquitectónica arrojada, com recursos provenientes da doação de bens pessoais, numa época de grande penúria da nação.






Tornou-se um exemplo vivo de que não é a pobreza de bens materiais, mas sim a de espírito, que contraria o progresso.




Já na altura da sua construção foi considerado um melhores do mundo, tendo elevado o nome de Portugal no cenário mundial de cuidados de Saúde Infantil.




Este Hospital, que se orgulha de ser o berço da pediatria portuguesa, com 130 anos de existência, esteve sempre à altura do anseio de quem o sonhou. Desenvolveu-se, e tem sido, durante todo este longo tempo, espaço privilegiado de actuação de insignes mestres da medicina, alguns deles tendo alcançado renome mundial.




Ampliou também a dimensão da sua vocação com o atendimento à Mãe e à Maternidade.






Especializou-se em cada um desses novos campos de atendimento, sempre cônscio da sua mútua complementaridade e de acordo com o princípio segundo o qual “sem mãe saudável, não há criança saudável”.






O Hospital de Dona Estefânia, além da sua actuação social directa evidente, constitui-se também como património nacional (físico e humano) responsável pelo acumulo e transmissão de conhecimentos de valor incalculável, na área da Saúde Materno-infantil.






Este Hospital, que surgiu da visão de um espírito nobre e avançado no seu tempo, foi acolhido no coração do nosso povo e por ele reconhecido como um património não alienável da mãe e da criança.






A sua identidade, que se funde com a da própria Nação, ora representada por Vossa Excelência, está agora a ser ameaçada por uma gradativa diluição no Centro Hospitalar de Lisboa Central e, a seu tempo, no futuro Hospital de Todos os Santos sem qualquer enquadramento em uma rede de cuidados de saúde materno – infantis a nível nacional que urge criar.






Havendo ainda indefinição, ou falta de transparência, quanto ao destino a que seria votado o actual espaço físico (património nacional) do Hospital de D. Estefânia. Sr. Presidente trata-se da defesa de um Hospital Moderno. Moderno no espírito que o criou há 130 anos e moderno na sua contemporaneidade de corpo tecnologicamente diferenciado com múltiplas sub-especilizações, e que não se coaduna com os planos em execução que reduzem-no a um conjunto de Serviços integrados em um Hospital Geral.






Sr. Presidente da República Portuguesa; nós, abaixo assinados, reiteramos à Vossa Excelência o pedido de uma urgente intervenção em favor desta causa de dimensão nacional:




-Salvaguardar e apoiar institucionalmente, de forma incondicional, a manutenção e o desenvolvimento do Hospital de Dona Estefânia!






Desde já somos reconhecidos e gratos por essa sua acção de alcance social inestimável e histórico. ´





Sincerely,


segunda-feira, janeiro 21

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.

Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."


Bertolt Brecht (1898-1956)


Pobreza em Portugal


Pobreza em Portugal

21-Jan-2008
Ao contrário da percepção pública, a pobreza não está limitada a determinados segmentos da população nacional, como os pensionistas ou os desempregados. Este flagelo social afecta também boa parte dos trabalhadores portugueses.
A pobreza é, talvez, o principal problema das sociedades contemporâneas, não só nos países em vias de desenvolvimento, mas também nas sociedades ditas "abundantes".
Ela não deve ser encarada simplesmente como a insuficiência de rendimento para suprir as necessidades mais básicas, mas, como argumenta o Nobel da Economia Amartya Sen, um dos maiores limites à "liberdade, competências e iniciativa individuais".
O seu estudo e combate devem, por isso, estar no centro da luta política pela emancipação social. No entanto, em Portugal, este continua a ser um tema invisível no espaço público, onde a discussão e os estudos sobre pobreza são raros.
Um desses invulgares momentos foi a publicação esta semana do Inquérito à Condições de Vida e Rendimento em 2006 por parte do Instituto Nacional de Estatística.
O nosso primeiro-ministro apressou-se a reivindicar a redução de 1% na taxa de risco de pobreza que o inquérito mostra, esquecendo-se que os dados se reportam a 2005, ano da sua eleição.
Mas é esta redução da pobreza, ainda que pequena, real?
Aparentemente não, ela é meramente estatística.
O critério estatístico de pobreza define o seu limiar como 60% do rendimento mediano de cada país.
Ora, devido à estagnação do rendimento mediano nacional dos últimos anos, os rendimentos dos mais pobres, sobretudo dos pensionistas, têm beneficiado de uma ligeira convergência nominal com o primeiro, resultando numa redução da taxa de risco pobreza.
Mais do que a melhoria real das condições de vida dos mais pobres, ela é assim a consequência do medíocre desempenho da economia portuguesa.
Para melhor ilustrar os limites dos números publicados basta perceber que, em Portugal, só é considerado pobre quem viva com menos de 366 euros por mês, o que, segundo os dados do INE, equivale já a uns chocantes 18% da população nacional.
No entanto, se tivermos em conta os dados do Eurobarómetro, verificamos que 47% dos portugueses consideravam que o seu rendimento não lhes permitia o absolutamente necessário para usufruírem de uma vida decente.

A conclusão mais significativa retirada destes dados é a de que, ao contrário da percepção pública, a pobreza não está limitada a determinados segmentos da população nacional, como os pensionistas ou os desempregados.
Este flagelo social afecta também boa parte dos trabalhadores portugueses. Segundo Alfredo Bruto da Costa, em declarações ao Público em Maio passado, 40% das pessoas em situação de pobreza estão empregadas ou a trabalhar por conta própria.
Ganhar um salário em Portugal não é pois garantia de uma vida decente. Uma situação dificilmente desligada dos níveis gritantes de desigualdade do nosso país, onde os 20% mais ricos usufruem de um rendimento 6,8 vezes maior ao dos 20% mais pobres, o que coloca Portugal como o país mais desigual da Europa Ocidental.
A luta contra a pobreza não pode assim ser desligada da luta quer por salários dignos, quer por uma maior eficácia dos mecanismos redistributivos, seja na taxação dos mais ricos, seja no desenho de novas políticas sociais. Pesada agenda para o movimento social, os partidos e a academia.

Nuno Teles - Economista, investigador no ISCTE, participa no blogue
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