domingo, maio 18

Myanmar – ASEAN deve pressionar para ajuda total e efectiva

Myanmar – ASEAN deve pressionar para ajuda total e efectiva

O Myanmar atravessa uma crise humanitária desde a passagem do ciclone Nargis a 2 de Maio. Milhares de pessoas morreram ou ficaram sem casa, ficando completamente dependentes da ajuda humanitária. No entanto, o governo tem sistematicamente bloqueado a assistência humanitária às vítimas. A AI lança hoje uma petição à ASEAN (Associação das Nações do Sudoeste Asiático) para que pressione o Myanmar a cooperar com as operações de assistência humanitária necessárias para minimizar o sofrimento da população. Vá a:

http://asiapacific.amnesty.org/apro/aproweb.nsf/pages/appeals_myanmar_cycloneAction

e participe!

Informação adicional

No dia 2 de Maio de 2008 o ciclone Nargis devastou a região Delta do Myanmar, Irrawaddy. Dezenas de milhar de pessoas morreram e mais de um milhão ficaram sem casa, sem bens essenciais como comida, abrigo e cuidados de saúde. As Nações Unidas estimam que mais de 2,5 milhões de pessoas foram afectadas e necessitam, urgentemente, de ajuda humanitária de modo a prevenir mais mortes e o risco de disseminação de doenças.

Até ao momento e passadas quase duas semanas, ainda não se conseguiu chegar a todas as áreas afectadas e só uma pequena porção das vítimas recebeu assistência. As autoridades do Myanmar mantêm a sua posição de que não necessitam de ajuda para distribuir e providenciar ajuda às vítimas. Contudo, as agências das Nações Unidas e as organizações humanitárias com experiência na gestão de desastres naturais reafirmam a necessidade de uma acção internacional de ajuda aos efeitos do ciclone, porque a pouca ajuda que está a chegar actualmente não é suficiente.

A ASEAN tem um papel fundamental na coordenação de uma resposta regional a esta catástrofe e para tal formou uma Equipa de Avaliação para a Resposta de Emergência. Esta Equipa deverá continuar a pressionar o governo do Myanmar para agir imediatamente no sentido de salvar milhares de vidas e pôr fim a mais uma catástrofe de direitos humanos.

Mais informação em
www.amnistia-internacional.pt

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