27.01.2008
A aplicação da prática espiritual na minha vida diária começa quando acordo pela manhã.
Alegro-me por não ter morrido à noite; por saber que terei mais um dia útil pela frente – não posso garantir que terei dois.
A seguir, recordo-me da motivação correta.
Em vez de me propor a ficar rico ou famoso ou seguir meus próprios interesses egoístas, vou ao encontro do dia com a motivação altruísta de ajudar os outros.
E renovo meu compromisso a cada manhã, dizendo a mim mesmo, “No dia de hoje vou dar o melhor de mim.
No passado eu me saí razoavelmente bem em alguns dias, e pessimamente em outros. Mas já que este pode ser o meu último dia, vou oferecer tudo o que tenho de melhor; vou ser correto com os outros tanto quanto me for possível”.
Durante o dia, verifico como está minha mente.
“Como está sendo meu comportamento.
Qual é a minha real intenção?”
(*) nota do blog: adaptação minha -- a qual recito todas as manhãs -- para um texto de Chagdud Tulku Rinpoche, em Portões da Prática Budista (Edições Chagdud Gonpa, Três Coroas, 2003), já publicado em sua forma original na postagem
A prática, ao acordar.
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