Será realmente que existe uma técnica para o passe?
Eu prefiro concordar com Herculano Pires quando afirma que “A técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos, Superiores. Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajudá-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluidos de que o paciente necessita e, assim por diante.”
Na verdade o passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de Cura do Cristianismo Primitivo.
Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. Mas há um passado histórico que não podemos esquecer. Desde as origens da vida humana na Terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhado – rituais, como o sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo (resíduo do rito do barro) a mistura de saliva e terra para aplicação no doente.
O espírita antes de tudo tem que manter o senso critico, para que isto?
O passe já foi desvendado ou classificado pelo estudo da parapsicologia o próprio Rhine usa a expressão plasma extra físico, certamente composto de partículas livres de antimatéria.
Nas famosas pesquisas da, Universidade de Kirov, na URSS, em que os cientistas soviéticos (materialistas), descobriram o corpo-bioplásmico do homem, verificou-se por meios tecnológicos recentes, que a força-psíquica de Willian Crookes é uma realidade vital na nossa própria estrutura, psicofísica.
O espírita não pode continuar com sua mentalidade igrejeira e ficar apegado a rituais, estamos aqui para evoluir intelectual e moralmente.
Raul de Montandon já havia obtido na França, por meios mais modestos, fotos de ,
corpos bio-plásmicos de animais inferiores, e Gustavo Geley comprovara, em Paris, o fluxo, de ectoplasma em torno das sessões mediúnicas. As mãos humanas funcionam, no passe, espírita como antenas que captam e transmitem as energias do plasma vital de antimatéria.
Hoje conhecemos, portanto, toda a dinâmica do passe espírita como transmissão de fluidos, no processo aparentemente simplíssimo e eficaz do passe.
Não há milagre nem sobrenatural.
Todo o seu ensino espírita visava a afastar os homens das superstições vigentes no tempo.
O passe espírita não comporta as encenações e explicações em que hoje o envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista.
Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados (pertencem) derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado.
As pessoas que acham que os passes ginásticos ou dados em grupos, mediúnicos formados ao redor do paciente são passes fortes, assemelham-se às que, acreditam mais na força da macumba, com seus apetrechos selvagens, do que no poder, espiritual.
As experiências espíritas sensatas e lógicas, em todo o mundo, desde os dias de, Kardec até hoje mostraram que mais vale uma prece silenciosa, às vezes na ausência e sem, o conhecimento do paciente, do que todas as encenações e alardes de força dos ingênuos ou, farofeiros que ignoram os princípios doutrinários.
Talvez alguém se sinta agredido pensando bem este cara é um fanático religioso é um bitolado, não meu caro leitor, no livro dos espíritos informa a questão 653_ “A verdadeira adoração está no coração. A questão 658 –“ A prece é sempre agradável a deus quando é dita pelo coração(...).
Quer dizer os Espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas apenas a prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta, captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor, assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos, fluidos, e assim por diante, só serve para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.
Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de, atividades materiais. Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer. Queremos, dirigir, orientar os fluidos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipulá-los, como se a sua aplicação dependesse de nós. O passista espírita consciente, conhecedor da, doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos, fluidos espirituais -e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa limita-se à função mediúnica de intermediário.
Somo médiuns, portanto devemos reconhecer que não podemos dar de nós mesmo.
A doação vem dos Espíritos. São eles que socorrem aqueles por quem, pedimos não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual.
Não temos o poder de manipular e distribuir os fluidos ao nosso modo e a, seu critério.
No Livro dos Médiuns capitulo XXVII item 4º Existe uma questão que é muito mal observada nos meios espíritas. Diz o seguinte “As contradições, mesmo aparentes, podem lançar dúvidas no Espírito de algumas pessoas”. Que meio de verificação se pode ter, para conhecer a verdade?
Estudai, comparai aprofundai. Incessantemente vos dizemos que o conhecimento da verdade só a esse preço se obtém. Como quereríeis chegar á verdade, quando tudo interpretais segundo vossas idéias, acanhadas, que, no entanto, tomais por grandes idéias?
Livros dos Médiuns> Kardec
Experiências psíquicas> Sheila ostrander e Lynn Schroederhttp://conexaoamado.blogspot.com/2008_03_31_archive.html
Obsessão passe e doutrinação> J H. Pires
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