(O amor não precisa razão...)
Dizes-me não se lembrar de mim.
Pois eu não, por Deus não, não Te esquecerei
Até que me separe de minha lágrima
E até que se sequem os meus olhos,
Que têm armadilhas de prender quem os negue
Mesmo que se tente fugir deles,Galgando as armaduras do sorriso
.....................
Neste tempo de espadas de beijos camuflados,
De partidas congeminadas,
De línguas adulteradas,
E de cabeças condensadas,
Não se pode dizer não
Sem encontrar uma fenda no coração,
Não se pode esconder uma faca no dente
Sem que os seus gumes nos cortem o rosto,
Não se pode armar um adeus
Que não vá se explodir entre Os nossos corpos.
....................
Oh! Amor,
Beija, por mim, Os náufragos habitantes de Ti
E diz-me se deles a audácia
É tão grande quanto a minha.
Perdoa o perdão dos enamorados
Do íntimo de quem jamais o olvidou.
Diz-me se o divã de encontros e de desencontros,
É tão macio quanto o teu abraço...
Presenteia-me com âmagos e colagens onde a verdade,
Único tapume a resistir, reencontra flores
Entre penetrações recorrentes
E tão minguadas esquinas!
....................
Ah! Dizes-me esquecer o amor.
Pois eu não.
Por Deus, eu não o esquecerei!
Benny Franklin
2 comentários:
Salve, Maria Madalena!
Que surpresa formidável!?
Ver meu poema publicado aqui...
é como receber bençãos divinais.
Muito obrigado.
Abraços,
Benny Franklin
Salve, Benny Franklin!!!
A honra é toda minha de o ter aqui, comentando no meu blogue e, o poema é lindo demais para ficar só no Overmundo.
Obrigada
Beijinhos com carinho
Madalena
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