Tudo sobre a Vida
Crianças Índigo: O Que É Isso?
por Liz Bittar
Em novembro de 1978, sob o comando do reverendo norte-americano Jim Jones, 914 seguidores da seita Templo do Povo foram forçados a beber uma mistura de suco de laranja, cianureto e analgésicos.Nas crianças, a solução foi injetada com seringas.
Passados quase 30 anos, ainda nos lembramos do ocorrido com espanto e repulsa.Mas quem era este homem, que conseguiu arrebanhar uma multidão de crédulos, que o seguiam sem questionar?
Nascido nos Estados Unidos, Jones começou a fundar seitas religiosas evangélicas na década de 50 na Califórnia e, no fim dos anos 60, os diversos grupos por ele formados foram unificados no denominado Templo do Povo.
Sua religião pregava o desenvolvimento da força moral e o desapego dos bens materiais – que eram convenientemente “transferidos para Deus” ou, em outras palavras, encaminhados para a igreja de Jones.Em 1970, a sede da seita foi transferida para São Francisco, onde Jones se tornou um político influente. Com o enorme crescimento de sua seita evangélica, e o conseqüente aumento de poder econômico, resultado das doações dos fiéis, Jones chegou a possuir emissoras de rádio e televisão, o que lhe permitiu mais meios de manipular a opinião pública, arrebanhando mais fiéis, e mais dinheiro.
Em 1976, Jones foi acusado de obrigar seus seguidores a transferir propriedades para a igreja, torturando os que hesitavam em fazê-lo. Com as autoridades atrás dele, percebendo que teria que prestar contas de sua não tão santa igreja, Jones decidiu mudar-se para a Guiana, arrastando consigo cerca de mil fiéis.
Apesar de tantos “indícios” de conduta, no mínimo, duvidosa, Jones conseguiu tornar-se unanimidade entre seus seguidores. Suas atitudes não eram questionadas, suas excentricidades explicadas pelo fato dele ser um “ser superior”, com “conhecimentos só dado a poucos”, e ter uma “Missão Maior” na Terra.Essas e outras alegações absurdas explicavam, a quem não tinha olhos de ver e ouvidos de ouvir, as muitas aberrações praticadas e promovidas pelo pastor.
Hoje, passados quase 30 anos do ocorrido, as pessoas, abismadas, se perguntam: Será possível que ninguém enxergava quem esse pastor realmente era?Um homem perturbado, ambicioso, orgulhoso, sem um passado ilibado, de impecável conduta ética e moral, que pudesse abalizar seu
pseudo-sacerdócio.Qualquer um que leia sobre a “vida e obra” de Jim Jones, se pergunta como é possível que seus seguidores não se apercebessem dos absurdos
que ele pregava, fazendo-os abandonar seus lares, familiares, trabalho e uma vida produtiva, para segui-lo e servi-lo.
Infelizmente, oportunistas mistificadores conseguem enganar milhares de pessoas, com uma freqüência maior do que imaginamos – e ainda nos dias de hoje!Pessoas ávidas por resultados milagrosos que não exijam empenho pessoal nem transformação moral, se entregam de corpo e alma às mais bizarras teorias, esperando uma cura de fora pra dentro.
Essas pessoas acham mais fácil acreditar numa solução mágica, do que se empenharem na reforma interior, para que o verdadeiro milagre aconteça, de dentro pra fora.
Nos últimos anos, lamentavelmente com espantosa repercussão, (muito maior do que o bom senso aconselharia), um novo coro de vozes se ergue, oferecendo milagres instantâneos e iluminação interior a preços módicos, em dólar.Desde 1991 o “Grupo Iluminação Kryon” vê suas contas bancárias atingirem níveis estratosféricos, às custas, aliás, de um ET, convenientemente importado da estratosfera para saciar a cobiça desenfreada dos fundadores da seita, Lee Carroll e sua ex-esposa Jan Tober, nos seus desvarios por fama e dinheiro.
O ET, ou a galinha dos ovos de ouro, é uma “entidade extraterrestre que se identificou pelo nome de Kryon”, em missão na Terra junto ao “predestinado” Carroll.O site oficial da seita afirma, sem qualquer pudor, que “Kryon é o mais
evoluído ser de luz a que a Terra jamais teve acesso”.Ou seja: segundo esses lunáticos, o ser mais puro que já apareceu na Terra não é Jesus, mas sim Kryon.
No país das celebridades hollywoodianas, cujos modelos oferecidos aos
adolescentes são personagens como Britney Spears, Michael Jackson e Paris Hilton, Kryon não deixa nada a desejar.Nem os mais criativos mestres do cinema fantasia, como Spielberg e seu ET e George Lucas e sua Guerra nas Estrelas, puderam imaginar uma estória tão surreal. Kryon, através do seu porta-voz terrestre, o “iluminado” Carroll, se declara “proveniente do ‘Sol Central’, com a função primordialmente técnica ligada ao serviço eletromagnético. Foi enviado por um grupo de ‘Mestres Extrafísicos’, chamado ‘A Irmandade’.
Veio para ‘reordenar a rede magnética planetária’, visando uma série de mudanças magnéticas no eixo da Terra, que se encerrará no ano de 2012.”
Aquele que modestamente se intitula “o ser mais elevado que já apareceu na Terra” nos traz outras pérolas:
“Os seres humanos que vivem na Terra eram anjos muito evoluídos,
que assinaram um contrato para vivenciar uma experiência humana no Planeta Terra, motivo pelo qual seríamos honrados e celebrados em todo o Universo”.
Comprovadamente, o orgulho se compraz de tudo que o glorifique… Segundo este “ser evoluído”, nós humanos, falíveis, providos de inveja, ciúme, cobiça, maledicência, preguiça, avareza, luxúria, muitas vezes incapazes de perdoar, esquecer, relevar, somos, na verdade “anjos muito evoluídos, honrados e celebrados em todo o Universo”.
Mas a grande sacada comercial do “sensitivo” Carroll não foi descobrir um ET de estimação. A mina de ouro está mesmo na absurda teoria das “crianças índigo”, que já lhe rendeu a publicação de 12 livros, com edições traduzidas para 23 idiomas, e mais de um milhão de exemplares vendidos. As revelações do “iluminado Kryon”, contidas nas obras supostamente “psicografadas” pelo “sensitivo” Carroll, não têm nenhum embasamento científico, nem qualquer compromisso com conceitos morais e éticos.
Aparentemente, as crianças índigo estão “acima” disso.Me explico: Kryon, do alto de seu Saber, afirma que “desde 1987 estariam nascendo crianças com o ‘DNA alterado’, que se tornarão uma nova raça que irá habitar uma galáxia que está sendo criada a 12 bilhões de anos luz da Terra.”
Até aí, nada tão grave, pensarão alguns.Afinal de contas, quantos de nós já não se perguntam se os nossos políticos não terão, de alguma forma, o DNA alterado, pra fazer o que fazem…
Mas esses seres mutantes têm características especiais: Segundo o best-seller Crianças Índigo, publicado nos Estados Unidos em 1999, e em 2005 no Brasil, essas crianças “nascem, sentem-se e agem com realeza.
(…) Conseguem inverter as situações, manipulando ao invés de serem manipuladas, especialmente seus pais.(…) Não se relacionam bem com pessoa alguma que não seja igual a elas.
(…) Alguns têm propensão ao vício, especialmente drogas durante a adolescência”.
Ainda segundo esta absurda teoria, as crianças índigo teriam parte de seu DNA “mais ativado” que a maioria das pessoas.Essa ativação “extra” lhes permitiria acessar informações de uma dimensão espiritual superior, dando-lhe consequentemente,habilidades especiais, ou textualmente:
“São crianças espetaculares.
Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações.
Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho.
Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais”.
A “vidente” Nancy Ann Tappe, que diz possuir uma “habilidade” de enxergar e classificar a personalidade das pessoas segundo a cor de suas auras, afirma que essas crianças especiais possuem a aura azul, com predominância da tonalidade índigo, o que deu origem ao termo. Citada em Crianças Índigo como a primeira a supostamente reconhecer a “aura azul” dessas crianças “especiais”, ela afirma, sem medo:“Todas as crianças que mataram colegas de escola ou os próprios pais, com as quais pude ter contato, eram índigos. Eles tinham uma visão clara de sua missão, mas algo entrou em seu caminho e elas quiseram se livrar do que imaginavam ser o obstáculo.Trata-se de um novo conceito de sobrevivência.
Todos nós possuímos esse tipo de pensamento macabro quando crianças, mas tínhamos medo de colocá-lo em prática.
Já, os índigos não têm esse tipo de medo”.
Segundo a teoria das crianças índigo, os adolescentes desajustados, com sérios problemas de adequação social, muitos deles portadores de graves patologias, são, na verdade, “seres escolhidos” que têm “uma missão” junto a nós. Esse “novo conceito de sobrevivência” - que no
passado conhecemos sob outros nomes, como nazismo, por exemplo - defende abertamente a lei do mais forte, sem qualquer implicação moral.
Mas conceitos “pueris”, como moralidade, não vendem nem deixam ninguém rico. A cuidadosa construção de um cenário absurdamente fantasioso, sob bases pseudo-científicas, é uma verdadeira mina de ouro para seus inconseqüentes fundadores. Sob a alegação que “o DNA do índigo é diferenciado e composto de substâncias químicas que estão sendo identificadas, e também de substâncias não químicas que completam 12 hélices”, a seita ensina que “o único fator que frequentemente impede o desenvolvimento do índigo na sua plenitude – além da desinformação generalizada – são os resíduos genéticos dos pais, que se misturam, ainda, com as características do novo código, próprio de uma nova evolução em andamento.
Quanto maior for a influência genética, maiores serão os obstáculos que as crianças terão para desenvolver o seu ‘DNA capacitado’. Isto requer a
intervenção de um profissional que oriente o índigo, sua família e seus
professores”.
Perceberam a mina de ouro? Não?
Os encontros do Grupo Iluminação Kryon, onde é possível consultar-se “pessoalmente” com Kryon por meio de seu porta-voz terráqueo, Lee Carroll, reúnem platéias pagantes de 3 mil pessoas na Europa e Estados Unidos. Nesses encontros, a venda de livros, filmes, souvenirs e bijuterias engordam ainda mais os bolsos dos “mensageiros da nova
era”.Já os “profissionais capacitados a orientar o índigo, sua família e seus
professores” alimentam uma outra muito rentável atividade:Em parceria com Peggy Phoenix Dubro, Lee Carroll fundou a Energy Extension Incorporation (Corporação para Ampliação Energética) para – pasmem – modificar o DNA de pessoas que não são índigo, mas que querem ganhar o direito de habitar a “nova galáxia”. Isso mesmo!
Eles cobram por um serviço de “energização especial” para simplesmente “modificar o DNA” das pessoas. Ao que tudo indica, a empreitada teve tanto êxito, que gerou mais duas empresas, a Universal Calibration LatticeÒ (Malha de Calibração Universal) e a EMF Balancing TechniqueÒ (Técnica de Equilíbrio EMF – seja lá o que isso signifique!!) Essas empresas promovem tratamentos pagos aplicados em suas sedes espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil, em São
Paulo, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Jundiaí.
Suas atividades no Brasil estão a pleno vapor, anunciando a “vinda do Amado Mestre encarnado Lee Carroll ao Brasil, em 2008.”Os adeptos brasileiros têm se mostrado bastante atuantes no sentido de espalhar a “boa nova”, e angariar fundos para a redenção dos “escolhidos” (leia-se: pagantes).
Oferecem doses de “iluminação” mediante o que eles chamam de “investimento”. Um deles é o “Seminário Ativação para a Ascensão”, que é “um contato intergaláctico ao participante. Conduzido pelo seu
Eu Divino, o participante que intenciona fazer na Terra o seu contrato de vida, tem esta oportunidade de estar em contato com os Mestres de Luz”. Para esta iluminação em particular, o “investimento” é de duzentos reais por pessoa.Nos muitos sites do Grupo no Brasil, podemos ler mensagens de Kryon conjuntamente com o que ele chama de “Comando Estelar de Ascensão da Terra.”
Outras afirmações do “iluminado” Kryon, em resposta ao público pagante por intermédio do seu porta-voz Carroll, podem ter efeitos ainda mais devastadores:
Ele afirma que “segurar pílulas com a mão pode curar, eliminado assim os efeitos colaterais das drogas.” São palavras dele: “Seu corpo sabe que substância vocês estão segurando, portanto, é possível impregnar as propriedades da intenção de usar a substância em suas células. Assim, não há o efeito colateral de uma droga, por exemplo.
Apenas pensem: um frasco de aspirina ou antiácidos durará anos!”
Os desvarios da dupla dinâmica Kryon/Carroll aparentemente não têm limites.Kryon, apenas “o mais evoluído ser de luz a que a Terra jamais teve acesso”, elevou o seu intérprete Carroll à condição de salvador do Planeta, ao afirmar categoricamente que “o primeiro trabalho conjunto realizado por Kryon e Lee Carroll foi fragmentar um meteoro (Myrva) que vinha em rota de colisão com a Terra. Era um dos instrumentos das catástrofes previstas para o fim do século”, mas que a dupla conseguiu evitar. Não pensem que Carroll sirva-se disso para se auto-promover, pois ele tem a conveniência de ser apenas o “porta-voz” da energia Superior, vulgo Kryon, que ele “canaliza”.
E, finalmente, para se ter uma lucrativa vida sobre a Terra, e não ter problemas com os moralistas de plantão, há que se fazer isso desmerecendo o principal concorrente na esfera de poder: Deus.Isso mesmo.
Para tirar Deus e tudo o que Ele significa do seu caminho, a seita simplesmente optou por negar Sua existência, adotando o panteísmo e usando palavras-chave como “energia superior”.
O raciocínio é simples: sem poder ser Deus, o melhor a fazer é reduzir Sua importância e aumentar a nossa, afirmando que somos “parte” Dele. Segundo Kryon, “todos os seres do Universo são parte de um todo, e as individualidades são apenas ilusões”.
Em Os Tempos Finais, publicado em 1990, Kryon ensina que “todos nós
estamos vinculados. Eu assino Kryon, mas pertenço à totalidade. Você é uma parte de Deus.Todos somos coletivos em espírito, mesmo enquanto vocês estão encarnados na Terra”.
O “ser mais elevado a que a Terra jamais teve acesso”, não podendo ser Deus, apresenta-se como “parte dele”, e desvincula-se totalmente de todos os ensinamentos morais que nos trouxe o Messias. Desta forma, é possível fazer comércio sem culpa.
Não são poucos e nem desconhecidos os efeitos devastadores dessas seitas estranhas que, de tempos em tempos, arrastam multidões de pessoas necessitadas de luz. Na era da internet, a informação chega em tempo real aos quatro cantos do mundo, e é preciso que vozes sensatas,
comprometidas com a Verdade, falem mais alto do que esta multidão de inconseqüentes.
Pais orgulhosos e relapsos, sem tempo ou vocação para se dedicar aos filhos, encontram uma explicação para os desajustes ocasionados pela
falta de amor, de diálogo e de exemplos: São “crianças azuis”. São violentas, desequilibradas, mas são “especiais”, com a “missão” de trazer uma “nova forma de sobrevivência”…
Esses pais não percebem que o que está alterado nessas crianças pode não ser o DNA, mas o excesso de facilidades materiais, a falta de valores morais e de exemplos sólidos. Quando não há coerência entre discurso e acção, os pais não podem reclamar de não serem ouvidos por seus filhos…
Diz O Evangelho Segundo o Espiritismo que “o orgulho é indulgente para tudo quanto o agrada”.Então, ser parte de Deus significa não ser submisso a Ele, e não precisar seguir preceitos morais, verdadeiros entraves à obtenção do prazer instantâneo e das facilidades aqui e agora, que não implicam em grandes esforços de nossa parte.
Os filhos problema agora são “especiais”, têm a aura azul e enxergam além – além da negligência dos pais, que relegam a um segundo plano ou a terceiros a educação e formação moral do bem mais precioso que possuem na Terra.
É, então, mais fácil maquiar a realidade, já que não se consegue lidar
com ela. É mais fácil pagar do que fazer, e esperar que a felicidade, a paz de espírito e a iluminação interior lhes sejam entregues numa bandeja, graças ao esforço e ao trabalho dos outros.
Homens sem fé, terão o que procuram.
Enquanto o homem não entender que a mudança começa aqui e agora, dentro de cada um, na sua pequena esfera de atuação, dentro de seus lares, no ambiente de trabalho e no convívio social, essas seitas proliferarão, e os cegos condutores de cegos enriquecerão, para encontrar justiça somente do outro lado da vida.E a tal mudança, comprada a peso de ouro, pode não ser o que o vendedor anunciou.
Mudar a si mesmo é muito mais difícil do que mudar os outros. Para
mudar os outros basta ter uma visão tosca da realidade, e a ilusão de que um discurso vazio é o suficiente para ecoar na consciência de quem pretendemos atingir.
Mas mudar a si mesmo não é tarefa fácil. Moramos dentro de nós, e
nos confrontamos incessantemente com nossas fraquezas, nossos vícios, nossos sentimentos inferiores e recalques.Alguns tentam libertar-se disso buscando outras galáxias, e a promessa de que um dia, em algum lugar, de alguma maneira, num passe de mágica, todas as dores serão aplacadas, e seremos finalmente aqueles “seres especiais” que desejamos ser.
Tudo sem esforço.
Num estalar de dedos – e alguns dólares, pra pagar o profeta dos novos tempos…
Por Liz
Bittar
Fontes:
Crianças Índigo, Lee Carrol e Jan Tober
Educando
Crianças Índigo, de Egidio Vecchio
Sites Farol de Luz, Grupo Kryon Brasil,
Site Oficial Kryon, Casa Índigo, Crianças Índigo, Flor da Vida, Indigo Child,
Caminhos de Luz sobre Crianças Índigo e Crianças Cristal, Somos Todos Um, Great Dreams, Indigo Kinder, Peregrina Crianças Índigo, uma geração de ponte com outras dimensões, de Tereza Guerra Artigos de Paulo Henrique de Figueiredo, Dora Incontri e Frankin Santana Santos para o Jornal Mensagem
segunda-feira, setembro 10
Crianças Índigo: O Que É Isso?
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1 comentário:
olá Madalena,
agradeço sua visita ao nosso site, e muito especialmente, sua ajuda na disseminação do que está por trás desta falácia que é a teoria dos índigos.
"Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento.
Instruí-vos, eis o segundo."
No Brasil, o tema gerou muita polêmica.
Vamos ver o que pensam nossos irmãos portugueses.
Abraços brasileiros,
liz bittar
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