Historinha
Mesmo quando não estava no colégio, ou sem a companhia de seus amiguinhos e familiares, a garotinha sabia que era só ler uma nova historinha que a solidão iria embora, e mil possibilidades apareceriam: mágicas, aventuras, fadas, vilões, heróis e mocinhas.
Um dia, ao arrumar seu quarto, Aninha percebeu que realmente já havia lido muitos livros. E que por mais interessantes que eles fossem, não poderiam continuar guardados em uma estante empoeirada depois de lidos.
Foi então que a menina resolveu promover um bazar em prol da leitura.Após separar cuidadosamente cada exemplar que possuía, tratou de divulgar seus planos para amigos, parentes e professores.
E o que começou com uma simples fantasia, ganhou um tamanho proporcional aos sonhos da menina.Com a ajuda de todos, uma grande quantidade de material foi repassada para escolas públicas de ensino infantil do bairro em que morava.
E inúmeros pequeninos que antes não possuíam acesso ao mundo das letras, passaram a descobrir outras culturas e possibilidades.Radiante por compartilhar tanto conhecimento com seus novos coleguinhas, Aninha não parou por aí.
Além de contribuir regularmente com o acervo da biblioteca, fazia questão de interagir junto com as demais crianças de sua idade.
Faziam teatrinho, concurso de melhor história... Era uma festa só.Foi então que a menina pôde descobrir a mais bela face da leitura:
A capacidade de estreitar os laços de amizade, e de expandir o pensamento criativo.
Samara Semião Freitas Estudante de Comunicação Social
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