Redação
Somos Espíritos imortais e perfectíveis, criados simples e ignorantes mas com o potencial de nos tornarmos sábios e benevolentes no curso da eternidade.
Nossa evolução é mediana; ultrapassamos a fase primitiva e nos encontramos na expiação e provas, a caminho da regeneração.
Nossas tendências, os pensamentos duvidosos que muitas vezes emergem em nossa mente, os sentimentos contraditórios que brotam de nosso coração, atestam que somos Espíritos ainda endividados diante da nossa própria consciência.
Num contraponto, nosso âmago clama por estágios mais avançados de felicidade.
Assim somos. E assim éramos quando nos preparávamos para a presente jornada reencarnatória, com o apoio da cidade espiritual de luz que nos acompanha há milênios em nosso gradativo desenvolvimento espiritual e moral.
Assumimos compromissos com a Espiritualidade; reencarnamos; e aqui nos encontramos, usufruindo das oportunidades novas que a Bondade Divina nos propicia.
Num determinado momento de nossa presente existência terrena, e não por acaso, tomamos conhecimento da Doutrina Espírita; sentimo-nos tocados, para alegria do Espírito guardião que nos acompanha, e de muitos outros Espíritos que nos amam.
Iniciamos o estudo da Doutrina que abraçamos, estudo esse que nos acompanhará até o último de nossos dias da presente jornada reencarnatória.
Sentimo-nos chamados ao trabalho na seara do Mestre, numa determinada casa espírita, em prol da causa do Cristianismo Redivivo, da Terceira Revelação, do Consolador prometido por Jesus.
Na casa-espírita, somos convidados ao exercício da caridade desinteressada, entendendo-a como uma oficina de trabalho, ao mesmo tempo que escola da alma e templo de oração e consolo.
A par do exercício da fraternidade, a nível ideal também exercitado em nossos lares e outros locais onde temos responsabilidades a cumprir, aguardam-nos tarefas, por mais simples que sejam, concomitantes aos estudos permanentes, no leque de atividades que a casa espírita realiza, e com as quais nos afinamos.
Na equipe de trabalho da qual passamos a fazer parte, cumpre-nos fazer a nossa parte no sentido de zelar pela elevação e manutenção do padrão vibratório da casa, célula máter do movimento espírita, atentos a uma postura cristã na maneira de falar, pensar e agir, sabendo que é esse padrão vibratório elevado que mantém a ligação da casa e seus trabalhadores com as equipes espirituais da cidade luz que amparam esse posto de trabalho.
O trabalho que a casa realiza e a imagem que ela passa tem a ver com a causa espírita, que facilita a fé raciocinada a todos que dela se aproximam e estudam.
Sua base é sempre Kardec, bem estudado, meditado, compreendido, tendo “O Livro dos Espíritos” como alicerce fundamental, “O Livro dos Médiuns” como roteiro seguro para os medianeiros – que o são vinte e quatro horas por dia –, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” como orientador à conduta moral, formando o tríplice aspecto da Doutrina: filosófico, científico e religioso. Os livros “A Gênese” e “O Céu e o Inferno”, completam o pentateuco espírita.
Instruído pela essência da Doutrina, e com amor à causa, cuidará para que não haja desvios na, e da, casa espírita às finalidades precípuas para as quais foi ela criada.
Entendendo o alcance da causa, colaborará na divulgação da Doutrina por todos os meios que estiverem ao seu alcance.
Feliz Ano Novo a todos!
http://www.oclarim.com.br
Sem comentários:
Enviar um comentário