AMANHÃ, em Lisboa e no Porto, ANIMAL promove “Dia de Acção Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo”, com acções de protesto frente a 8 Lojas de Comércio de Pêlo e de Vestuário de Pêlo
AMANHÃ (Sábado, 12 Jan), a ANIMAL promoverá um “Dia de Acção Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo”, durante o qual promoverá 8 acções de protesto frente a 8 lojas de comércio de pêlo de animais e de vestuário de pêlo, em Lisboa e no Porto:
· Em LISBOA:
1. entre as 10h e as 11h15m, em frente à “Casa das Peles”, na Rua Garrett – Chiado;
2. entre as 11h30m e as 13h, em frente à “Escada”, na Rua Manuel Jesus Coelho, n.º 39 – zona da Av. Liberdade;
3. entre as 15h e as 17h, em frente à “Stefanel” e “Cortefiel”, na Av. Guerra Junqueiro (n.os 7B e 3D – zona da Praça de Londres);
4. entre as 17h30m e as 19h, em frente à “Kaprius”, na R. D. Aleixo Corte Real, Lote 394 (frente ao Olivais Shopping);
· No PORTO: entre as 10h30m e as 12h30m, em frente à “Beigel” / “Cortefiel” / “Rússia no Porto”, na Rua de Santa Catarina.
No contexto da Campanha “Manifesto ANIMAL, Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo” (sedeada em www.ManifestoANIMAL.org), na qual está a pedir à Assembleia da República que aprove e estabeleça uma nova lei de protecção dos animais que seja formulada como um Código de Protecção dos Animais que concentre, agilize, desburocratize e defina mais fortes e mais claras normas legais de protecção dos animais, a ANIMAL sai para a rua novamente amanhã, em Lisboa e no Porto, depois de semanas consecutivas com dezenas de protestos organizados frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, frente aos principais circos com animais estacionados em Lisboa e no Porto e frente a lojas de peles das principais cidades do país.
Amanhã, durante a manhã e a tarde, um total de 8 acções de protesto contra a produção, comércio e uso de pêlo serão marcadas por activistas da ANIMAL frente a 8 lojas de comércio e venda de pêlo, tendo este Dia de Acção Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo como objectivos principais não só alertar os consumidores para a violenta realidade escondida por detrás de um casaco ou acessório de ou com pêlo, apelando às pessoas que boicotem o uso de pêlo de animais, mas, mais do que isso, pedir-se-á também aos membros do público que assinem a Petição “Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo”, que dentro de alguns meses será entregue ao Presidente da Assembleia da República. Entre muitas outras medidas fundamentais de protecção legislativa dos animais de Portugal que são pedidas, esta petição e esta campanha pedem ao Parlamento que proíba a captura e/ou criação e morte de animais para exclusivo aproveitamento do seu pêlo bem como o comércio de pêlo de animais que tenham sido capturados e/ou criados e mortos exclusivamente para aproveitamento do seu pêlo.
Para Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL, “Estes protestos reportam-se a uma actividade extremamente cruel que todos os anos força milhões de coelhos, raposas, martas, chinchilas e outros animais a viverem em jaulas exíguas e vazias de qualquer elemento natural, onde são mantidos durante algumas semanas ou meses, dependendo da espécie, sendo alimentados de forma nutricionalmente deficiente e manipulada apenas para que o seu pêlo fique especialmente brilhante. Este factor causa grandes taxas de mortalidade dos animais durante a própria criação, sendo que, se não morrerem de má nutrição ou doenças e mesmo que não fiquem feridos devido aos comportamentos anormais – tais como o canibalismo e a auto-mutilação – que estes animais desenvolvem devido às paupérrimas condições de cativeiro em que são mantidos, serão por fim mortos através de electrocussão anal ou vaginal, afogamento, envenenamento por gás, quebra do pescoço, concussão ou degolação, acontecendo isto frequentemente estando os animais conscientes durante a morte.” “Esta terrível actividade desenvolvida nas chamadas “quintas de peles”, que são autênticas casas de horrores, alimenta um gosto supérfluo, mórbido e primitivo por usar peles e outras partes de cadáveres de animais enquanto peças e acessórios de moda, um gosto que é a todos os títulos condenável e que não pode continuar a ter lugar num mundo civilizado e progressista onde os humanos estão moralmente obrigados a reconhecer a importância e a respeitabilidade dos outros animais”, afirmou a dirigente da ANIMAL.
Um inquérito nacional Metris GfK/CIES/ISCTE realizado entre Fevereiro e Março de 2007, revelou que a maioria absoluta dos portugueses concorda com a visão da ANIMAL, tendo 50,9% dos portugueses afirmado que quer que a criação e morte de animais com o objectivo de utilizar o seu pêlo seja proibida por lei, quando apenas 39,8% não concordariam com essa medida. No mesmo sentido, 47,6% dos inquiridos quer que a venda de casacos, acessórios e peças com pêlo de animais seja igualmente proibida por lei, quando apenas 38,7% não concordariam com esta medida.
No final de Outubro de 2006, investigadores da ANIMAL entraram no mundo secreto da indústria de pêlo de coelho em Portugal. Nesta investigação, encontraram a perturbadora realidade que é a vida e a morte destes animais, que são as verdadeiras “vítimas da moda” – assim como as ligações deste comércio com Espanha e com a China, que é actualmente o maior produtor e exportador de pêlo do mundo. O vídeo resultante da investigação “As Verdadeiras Vítimas da Moda” – que fez notícia de primeira página na Suíça e que foi também notícia em França e nos Estados Unidos da América – está disponível aqui. Está disponível aqui o Relatório "As Verdadeiras Vítimas da Moda", que documenta, num relatório escrito detalhado, as descobertas dessa investigação.
O “Manifesto ANIMAL – Proposta Orientadora para um Código de Protecção dos Animais Português” está disponível, na versão integral, aqui. O resumo dos objectivos legislativos do “Manifesto ANIMAL” está disponível aqui.
O Inquérito / Estudo “Valores e Atitudes face à Protecção dos Animais em Portugal” Metris GfK/CIES/ISCTE está disponível, na versão integral, aqui. Uma síntese dos resultados deste estudo está disponível aqui.
ManifestoANIMAL.org :: Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo :: Animal.org.pt
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A ANIMAL é uma organização não-governamental de defesa dos direitos fundamentais dos animais não-humanos. Desenvolve campanhas de educação e informação do público acerca dos animais não-humanos, das suas características, necessidades, interesses e direitos fundamentais e do modo como estes são negativamente afectados pelas diversas indústrias que os exploram, torturam e matam. Além destas acções de educação, a ANIMAL desenvolve também campanhas de alerta e protesto, investigações especiais e denúncias públicas, envolvimento da comunicação social na exposição pública da exploração e violentação de animais, acções judiciais, e contacto com autoridades e decisores políticos, para promover o avanço do respeito pelos direitos dos animais e a sua protecção.
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AMANHÃ (Sábado, 12 Jan), a ANIMAL promoverá um “Dia de Acção Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo”, durante o qual promoverá 8 acções de protesto frente a 8 lojas de comércio de pêlo de animais e de vestuário de pêlo, em Lisboa e no Porto:
· Em LISBOA:
1. entre as 10h e as 11h15m, em frente à “Casa das Peles”, na Rua Garrett – Chiado;
2. entre as 11h30m e as 13h, em frente à “Escada”, na Rua Manuel Jesus Coelho, n.º 39 – zona da Av. Liberdade;
3. entre as 15h e as 17h, em frente à “Stefanel” e “Cortefiel”, na Av. Guerra Junqueiro (n.os 7B e 3D – zona da Praça de Londres);
4. entre as 17h30m e as 19h, em frente à “Kaprius”, na R. D. Aleixo Corte Real, Lote 394 (frente ao Olivais Shopping);
· No PORTO: entre as 10h30m e as 12h30m, em frente à “Beigel” / “Cortefiel” / “Rússia no Porto”, na Rua de Santa Catarina.
No contexto da Campanha “Manifesto ANIMAL, Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo” (sedeada em www.ManifestoANIMAL.org), na qual está a pedir à Assembleia da República que aprove e estabeleça uma nova lei de protecção dos animais que seja formulada como um Código de Protecção dos Animais que concentre, agilize, desburocratize e defina mais fortes e mais claras normas legais de protecção dos animais, a ANIMAL sai para a rua novamente amanhã, em Lisboa e no Porto, depois de semanas consecutivas com dezenas de protestos organizados frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, frente aos principais circos com animais estacionados em Lisboa e no Porto e frente a lojas de peles das principais cidades do país.
Amanhã, durante a manhã e a tarde, um total de 8 acções de protesto contra a produção, comércio e uso de pêlo serão marcadas por activistas da ANIMAL frente a 8 lojas de comércio e venda de pêlo, tendo este Dia de Acção Contra a Produção, Comércio e Uso de Pêlo como objectivos principais não só alertar os consumidores para a violenta realidade escondida por detrás de um casaco ou acessório de ou com pêlo, apelando às pessoas que boicotem o uso de pêlo de animais, mas, mais do que isso, pedir-se-á também aos membros do público que assinem a Petição “Por um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo”, que dentro de alguns meses será entregue ao Presidente da Assembleia da República. Entre muitas outras medidas fundamentais de protecção legislativa dos animais de Portugal que são pedidas, esta petição e esta campanha pedem ao Parlamento que proíba a captura e/ou criação e morte de animais para exclusivo aproveitamento do seu pêlo bem como o comércio de pêlo de animais que tenham sido capturados e/ou criados e mortos exclusivamente para aproveitamento do seu pêlo.
Para Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL, “Estes protestos reportam-se a uma actividade extremamente cruel que todos os anos força milhões de coelhos, raposas, martas, chinchilas e outros animais a viverem em jaulas exíguas e vazias de qualquer elemento natural, onde são mantidos durante algumas semanas ou meses, dependendo da espécie, sendo alimentados de forma nutricionalmente deficiente e manipulada apenas para que o seu pêlo fique especialmente brilhante. Este factor causa grandes taxas de mortalidade dos animais durante a própria criação, sendo que, se não morrerem de má nutrição ou doenças e mesmo que não fiquem feridos devido aos comportamentos anormais – tais como o canibalismo e a auto-mutilação – que estes animais desenvolvem devido às paupérrimas condições de cativeiro em que são mantidos, serão por fim mortos através de electrocussão anal ou vaginal, afogamento, envenenamento por gás, quebra do pescoço, concussão ou degolação, acontecendo isto frequentemente estando os animais conscientes durante a morte.” “Esta terrível actividade desenvolvida nas chamadas “quintas de peles”, que são autênticas casas de horrores, alimenta um gosto supérfluo, mórbido e primitivo por usar peles e outras partes de cadáveres de animais enquanto peças e acessórios de moda, um gosto que é a todos os títulos condenável e que não pode continuar a ter lugar num mundo civilizado e progressista onde os humanos estão moralmente obrigados a reconhecer a importância e a respeitabilidade dos outros animais”, afirmou a dirigente da ANIMAL.
Um inquérito nacional Metris GfK/CIES/ISCTE realizado entre Fevereiro e Março de 2007, revelou que a maioria absoluta dos portugueses concorda com a visão da ANIMAL, tendo 50,9% dos portugueses afirmado que quer que a criação e morte de animais com o objectivo de utilizar o seu pêlo seja proibida por lei, quando apenas 39,8% não concordariam com essa medida. No mesmo sentido, 47,6% dos inquiridos quer que a venda de casacos, acessórios e peças com pêlo de animais seja igualmente proibida por lei, quando apenas 38,7% não concordariam com esta medida.
No final de Outubro de 2006, investigadores da ANIMAL entraram no mundo secreto da indústria de pêlo de coelho em Portugal. Nesta investigação, encontraram a perturbadora realidade que é a vida e a morte destes animais, que são as verdadeiras “vítimas da moda” – assim como as ligações deste comércio com Espanha e com a China, que é actualmente o maior produtor e exportador de pêlo do mundo. O vídeo resultante da investigação “As Verdadeiras Vítimas da Moda” – que fez notícia de primeira página na Suíça e que foi também notícia em França e nos Estados Unidos da América – está disponível aqui. Está disponível aqui o Relatório "As Verdadeiras Vítimas da Moda", que documenta, num relatório escrito detalhado, as descobertas dessa investigação.
O “Manifesto ANIMAL – Proposta Orientadora para um Código de Protecção dos Animais Português” está disponível, na versão integral, aqui. O resumo dos objectivos legislativos do “Manifesto ANIMAL” está disponível aqui.
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