quinta-feira, novembro 22

A DEFESA POÉTICA - Por: LÍGIA SAAVEDRA











A DEFESA POÉTICA






Invertes meu interior






Mostrando-me o avesso da memória






Onde bebo o sangue derramado em lágrimas






E absorvo, da matéria revirada,






A eloqüência para compor




Essa disfarçada elegia.






Promover o conceito






Que te levará a elucubração






Só necessária ante o perdão elege-me,


Embaixador da


Desculpa Com Humildade.






Mas, recorda-te?






É a Remissão dos Pecados




Que nos une em Cristo.






Perdoa o meandro mefítico.




E volta...






Há de te acolher o Amor






Nos braços da ReconquistaRecrudescendo carinhos,






Dissipando dúvidas


E as pazes fazendo.






Expulsarás assim os dejetos






Da denúncia invejosa






Oculta em faces rosadas






Que primam em desmantelarRomances perfeitos.






E eu, em contentamento,






Alio à gratidão,






A vital essência da existência,






O desvelo pelo ser humano.






LÍGIA SAAVEDRA













Autoria: LÍGIA SAAVEDRA




Ficha Técnica A figura que ilustra a poesia mostra a Deusa Maat.






Maat é a personificação da Verdade, da Justiça e da Harmonia Universal.






Ela é a potência, o princípio metafísico, que mantém o mundo na sua regrada continuidade.






O Cosmos, a Natureza, e a Sociedade, no fundo, a Ordem Universal, só se mantêm de forma duradoura exatamente pelo seu atento zelo.






Representada como uma mulher, de pé, sentada ou com um dos joelhos em terra, apresenta, fixada em uma fita da sua cabeleira, uma pluma de avestruz, que é o seu principal signo identificador.






Em muitas representações, a simples figuração da pluma simboliza a sua presença e atuação.






É irmã de Rá, o Deus-Sol e esposa de Thoth, o escriba dos deuses com cabeça de ibis.






Maat é equivalente à Têmis grega e, como esta, é explicitamente a representação divina da lei e da ordem cósmicas naturais.






Como ordem cósmica, Maat é o alimento do Deus-Sol Rá; é também "o olho de Rá" e o Ka de Rá.






Segundo as crenças egípcias, o corpo do homem se compunha de dois elementos espirituais, o Ba, similar a alam e o Ka, uma espécie de réplica do corpo.






A morte representava a separação do elemento corporal dos espirituais. Entretanto, Ka não poderia sobreviver sem a presença do corpo, foi daí que se desenvolveram técnicas precisas de conservação, conhecidas com embalsamento.






O processo de mumificação tinha como objetivo a manutenção do corpo para própria existência de Ka.Maat é a Senhora do Céu, Rainha da Terra e amante do Mundo







Data

21/11/2007 20:00


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