sexta-feira, outubro 26

A ser verdade "os srs deputados" não têm o mínimo de vergonha, portam-se como abutres.

A ser verdade "os srs deputados" não têm o mínimo de vergonha, portam-se como abutres.

Temos de nos juntar "todos", estilo onda verde-vermelha, e forçar a "corrida" destes ladrões da

Pátria, leiam, até nos babamos e pedimos mais , força Portugueses nas farmácias existe vaselina

Mais uma golpada.... Assembleia da República







Foi agora notícia, a aprovação na Assembleia da República de uma nova versão do estatuto dos deputados em que foi introduzida a novidade de cada deputado passar a dispor de " assistente individual".


Importa recordar, para que não se pense que os senhores deputados andam por lá a tirar as fotocópias de que precisem ou a meter no correio as cartas que decidam enviar, que os deputados têm à sua disposição, para aquilo que precisarem, o secretariado dos seus grupos parlamentares, com os respectivos assessores e técnicos, e que podem também recorrer aos serviços de apoio técnico da assembleia, constituídos por funcionários do quadro da Assembleia da República. Muita gente, e bem paga.

A inovação do " assistente individual ", que acrescerá a tudo isso, representa portanto o abrir de uma porta para resolver os problemas de desemprego de uma multidão de jovens apaniguados e parentes que se acotovelam nas sedes partidárias e andam insistentemente a moer a cabeça aos venerandos parlamentares.

É a questão do desemprego das segundas e terceiras filas da classe política, um dos dados mais relevantes para entender certos projectos que ciclicamente surgem na ribalta.


O que é assustador é antever as possíveis consequências da medida. Lembramos que para além de honorários e prebendas próprias do exercício do cargo esses "assistentes individuais" entram logo para o quadro da função pública.

O que vale por dizer que é previsível a cobiça que tal cargo vai despertar, e a alta rotatividade que o irá caracterizar (são 230 de cada vez...).

Vai funcionar em bola de neve... em poucos anos entrarão mais uns milhares de funcionários públicos, para um quadro que se dizia congelado, e em época de contenção e austeridade.

O que é difícil é calcular os milhões que esse processo irá custar (para além do escândalo que será observar as identidades dos privilegiados com essa entrada, num tempo em que para os outros as portas estão todas fechadas).


Vai parecer um arrastão...



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