Fazer as coisas com alegria, por Ignácio de Loyola Brandão.
A Jornada mostrou que está aí mais para incluir do que excluir.
Duzentos escritores, professores, ilustradores, ensaístas circularam pelas várias lonas (ou palcos). Há os palcos de debates e as conversas paralelas que se desenvolvem pelas salas do azáleas esplêndidas.
Os espectadores (5 mil adultos, 10 mil crianças) vieram de todas as partes e Estados. No estacionamento contei 80 ônibus, alguns dos quais chegaram de manhã, vindos de cidades a 100 quilômetros, voltando à noite. Mas trazem gente disposta, bem-humorada, participativa.
A Jornada de Passo Fundo bate qualquer outro evento literário pelo formato e grandiosidade. Enquanto uma Flip - gostosa de se assistir - se esgota assim que o último escritor fala, a Jornada é apenas um passo.
Nos meses e anos seguintes ela continua a repercutir, tem caráter multiplicador, pelo seu tipo de público, professores de português, de letras, estudantes.
Na Jornada, os escritores não se dispersam, estão sempre se encontrando, principalmente nos almoços e jantares animados, ruidosos (a comida do casal Biazzi no Clube Comercial foi quatro-estrelas), há companheirismo, troca de informações, novos conhecimentos, solidariedade.
Tudo alimentado por Tânia Rõsing, que o deputado Beto Albuquerque definiu como "fenômeno da natureza", mulher que bota para quebrar e põe de pé a Jornada, mesmo sem condições e contra adversários ressentidos. ++++
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Primeira Página# - publicado por VerdesTrigos
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