sexta-feira, setembro 28

Bibliografia de Mia Couto

Tudo sobre a Vida











Mia Couto
Bibliografia




1970 - A década de 70 foi de grandes mudanças para Moçambique e para o escritor. António Emílio Leite Couto (de alcunha Mia) publicou os primeiros poemas no "Notícias da Beira", com 14 anos.


Em 1972, deixou a Beira (onde nasceu em 1955, filho de uma
família de emigrantes portugueses) e partiu para Lourenço Marques para estudar Medicina.
A partir de 1974, começou a fazer jornalismo, tal como o
pai, Fernando Couto, natural do Porto.
Com a independência de Moçambique, tornou-se director da Agência de Informação de Moçambique (AIM).


Dirigiu também a revista semanal "Tempo" e o jornal "Notícias de Maputo".



1985 - Formou-se em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane.

Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos.

Estreou-se com um livro de poemas, "Raiz de Orvalho" (1983), só publicado em Portugal em 1999. Depois, dois livros de contos: "Vozes anoitecidas" (1986) e "Cada Homem é uma Raça" (1990).


1992 - Publicou o seu primeiro romance, "Terra Sonâmbula". A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo
e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos: espanhol, francês, italiano, alemão, sueco,
norueguês e holandês são algumas línguas.
Outros livros do autor: "Estórias Abensonhadas"


(1994); "A Varanda do Frangipani"


(1996); "Vinte e Zinco"


(1999); "Contos do Nascer da Terra"


(1997); "Mar me quer"


(2000); "Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos"

(2000). "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra"


(2001); "O Último Voo do Flamingo"

(2001); "O Gato e o Escuro"


(2002) é o seu último romance.




1999 - Vencedor do prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto
da obra, um dos mais conceituados prémios literários portugueses, no valor cinco mil euros, que já premiou Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho e Eduardo Lourenço, entre outros.


Em 2001, recebeu também o Prémio Literário Mário António (que distingue obras e autores dos países africanos lusófonos e de Timor-Leste) atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian por "O Último Voo do Flamingo" (2001).

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