Amnistia Internacional 15 de abril de 2011 17:55
Destinatário da resposta: Amnistia Internacional
Para: lemosmadalena@gmail.com
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Caros Membros e Apoiantes da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional,
No fim de semana, convidamo-los a visitar a exposição Auto-Cigano de Valter Vinagre patente de 8 a 30 de Abril na sala de exposições do Padrão dos Descobrimentos. Para mais informações sobre esta exposição, visite esta página do nosso site.
Hoje trazemos à vossa atenção dois casos importantes que se passam na Líbia e para os quais pedimos a vossa ajuda:
Rana al-Aqbani é uma cidadã síria que vive na Líbia desde os nove anos, tendo trabalhado como jornalista no último ano. Às três da manhã do dia 28 de Março, um grupo de homens armados vestidos à paisana entraram em sua casa e revistaram o apartamento, confiscando telemóveis, computadores e documentos pessoais. Rana, de 28 anos, e o seu irmão mais novo Hani al-Aqbani foram presos nessa altura, sem qualquer razão, e, até agora, encontram-se em regime de incomunicabilidade.
Os familiares de Rana al-Aqbani tomaram conhecimento da sua detenção apenas a 31 de Março quando viram as gravações vídeo da sua entrevista à televisão líbia. Nesta entrevista, conduzida de forma extremamente agressiva, torna-se claro que Rana al-Aqbani foi detida devido à sua posição em relação à necessidade de mudança de regime na Líbia. Ao longo da entrevista, Rana al-Aqbani é acusada de “comunicar com organismos inimigos em tempo de guerra” e de ser culpada, juntamente com “outros como ela”, dos bombardeamentos de que a Líbia é alvo. Não é, no entanto, clara a razão pela qual o seu irmão também foi detido.
Apesar da natureza agressiva da entrevista, Rana al-Aqbani admite ter estado em contacto com pessoas que se opõe ao regime líbio e apoiar as aspirações dos manifestantes pacíficos que desceram às ruas para pedir mudança.
Pode ver a entrevista de Rana na televisão aqui.
Assine a petição da Amnistia Internacional exigindo a libertação de Rana e do seu irmão.
Eman al-Obaidi foi arrastada para fora do Hotel Rixos em Tripoli por agentes de polícia vestidos à paisana a 26 de Março de 2011, quando tentava falar com jornalistas estrangeiros, alegando ter sido detida e violada por membros das forças do Coronel Khadaffi. Foi forçada a entrar num carro não identificado e levada para um local desconhecido.
As razões que levaram à sua prisão nunca foram reveladas e, ao invés de investigarem as suas alegações, as autoridades procuraram desacreditá-la.
Eman al-Obaidi foi entretanto libertada, no entanto, continua preocupada acerca da sua segurança e afirma ter sido impedida de deixar Tripoli quando tentava regressar para junto da sua família em Tobruk, no leste da Líbia.
Duas entrevistas a Eman al-Obaidi foram transmitidas no canal de televisão Libya Channel. Numa delas, Eman al-Obaidi assegura ter sido detida durante 3 dias pelas autoridades líbias, tendo sido interrogada por várias órgãos governamentais incluindo a Agência de Segurança Interna, a Agência de Segurança Externa e os Serviços Secretos. Eventualmente, foi levada perante o Ministério Público que prometeu investigar as suas acusações de violação.
Na segunda entrevista Eman al-Obaidi afirma ter sido levada à força de sua casa por homens armados à paisana para “investigações” e libertada horas depois, sem qualquer explicação.
Assine a nossa petição para que o direito ao movimento de Eman al-Obaidi seja respeitado e as suas acusações investigadas.
Obrigada por colaborar com a Amnistia Internacional.
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Hoje trazemos à vossa atenção dois casos importantes que se passam na Líbia e para os quais pedimos a vossa ajuda:
Rana al-Aqbani é uma cidadã síria que vive na Líbia desde os nove anos, tendo trabalhado como jornalista no último ano. Às três da manhã do dia 28 de Março, um grupo de homens armados vestidos à paisana entraram em sua casa e revistaram o apartamento, confiscando telemóveis, computadores e documentos pessoais. Rana, de 28 anos, e o seu irmão mais novo Hani al-Aqbani foram presos nessa altura, sem qualquer razão, e, até agora, encontram-se em regime de incomunicabilidade.
Os familiares de Rana al-Aqbani tomaram conhecimento da sua detenção apenas a 31 de Março quando viram as gravações vídeo da sua entrevista à televisão líbia. Nesta entrevista, conduzida de forma extremamente agressiva, torna-se claro que Rana al-Aqbani foi detida devido à sua posição em relação à necessidade de mudança de regime na Líbia. Ao longo da entrevista, Rana al-Aqbani é acusada de “comunicar com organismos inimigos em tempo de guerra” e de ser culpada, juntamente com “outros como ela”, dos bombardeamentos de que a Líbia é alvo. Não é, no entanto, clara a razão pela qual o seu irmão também foi detido.
Apesar da natureza agressiva da entrevista, Rana al-Aqbani admite ter estado em contacto com pessoas que se opõe ao regime líbio e apoiar as aspirações dos manifestantes pacíficos que desceram às ruas para pedir mudança.
Pode ver a entrevista de Rana na televisão aqui.
Assine a petição da Amnistia Internacional exigindo a libertação de Rana e do seu irmão.
Eman al-Obaidi foi arrastada para fora do Hotel Rixos em Tripoli por agentes de polícia vestidos à paisana a 26 de Março de 2011, quando tentava falar com jornalistas estrangeiros, alegando ter sido detida e violada por membros das forças do Coronel Khadaffi. Foi forçada a entrar num carro não identificado e levada para um local desconhecido.
As razões que levaram à sua prisão nunca foram reveladas e, ao invés de investigarem as suas alegações, as autoridades procuraram desacreditá-la.
Eman al-Obaidi foi entretanto libertada, no entanto, continua preocupada acerca da sua segurança e afirma ter sido impedida de deixar Tripoli quando tentava regressar para junto da sua família em Tobruk, no leste da Líbia.
Duas entrevistas a Eman al-Obaidi foram transmitidas no canal de televisão Libya Channel. Numa delas, Eman al-Obaidi assegura ter sido detida durante 3 dias pelas autoridades líbias, tendo sido interrogada por várias órgãos governamentais incluindo a Agência de Segurança Interna, a Agência de Segurança Externa e os Serviços Secretos. Eventualmente, foi levada perante o Ministério Público que prometeu investigar as suas acusações de violação.
Na segunda entrevista Eman al-Obaidi afirma ter sido levada à força de sua casa por homens armados à paisana para “investigações” e libertada horas depois, sem qualquer explicação.
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Obrigada por colaborar com a Amnistia Internacional.
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