A MUDANÇA
As pessoas precisam de conhecer a dinâmica da vida antes de se aventurarem no reino dos céus. A Ordem tem de ser respeitada. Se as pessoas viessem cá acima com as suas mentes inalteradas, a pensar as mesmas velhas e cansadas coisas, o que é que pensas que iria acontecer?
Não ia acontecer nada. Eventualmente o céu nem sequer se mostraria. Não basta fazer os exercícios. Há que promover uma mudança de mentalidades.
Só o facto das pessoas saberem que a perda, a doença, os despedimentos, falências, mortes têm um motivo, sob a perspectiva do céu, claro, mesmo que depois não aprendam mais nada, já é um avanço. Basta as pessoas pensarem que a perda não é por acaso, para pararem de culpar os outros da sua situação e, por conseguinte, pararem de se vitimizar perante o mundo.
As pessoas precisam de aprender que a mudança é necessária e desejável. A mudança mantém limpa a alma, mantém limpa a vida. Ao mudar, ao ouvir a sua voz interior e aceitar a mudança que essa voz propõe, quando ela é apenas um sentimento, só essa atitude já evita a perda.
Quanto menos a pessoa resistir à mudança menos se irá deparar com os bloqueios do caminho de quem se recusa a andar. A mudança deve ser feita antes que soprem os ventos da mudança. Assim que sentes que está na hora de ir, vai. Não esperes ser empurrada por um furacão.
Tudo isto para dizer que, ao mudar a mente, ao compreender que tudo tem o seu preço e que o preço de ir ao céu é o abandono do ego e tudo o que ele significa, só nessa altura estão prontos para começar a subir.
O Eu Superior e Outras Lições de Vida (com CD de Exercícios),Alexandra Solnado
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