Os amores de Freud | ||||||
Na adolescência, o criador da psicanálise enamora-se durante uma viagem; aos 26 anos encontra em Martha a paixão – e a transferência | ||||||
por Bernard This | ||||||
É a primeira vez que retorna ao lugar de infância, depois de sua família ter mudado para Leipzig em 1859 e para Viena no ano seguinte. Na viagem, ele se apaixona perdidamente por uma moça de 14 anos, irmã de Emil Fluss, seu amigo de infância. A história está registrada em uma carta escrita por ele a Eduard Silberstein, em 17 de agosto de 1872: Só quero dizer que sinto uma inclinação pela primogênita, Gisela, que parte amanhã, ausência que me dará uma segurança no comportamento que até então não conheci. Vossa graça, conhecendo meu peculiar caráter, imaginará, com razão, que, em vez de me aproximar, distanciei-me dela. Freud descreveu sua paixão ao confidente e não à amada: é dela que fala, mas não para ela. No artigo Lembranças encobridoras (1899), evocando esse amor de adolescente, ele o atribuirá a um paciente anônimo: | ||||||
terça-feira, abril 1
Os amores de Freud
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