Rangel Castilho · Anastácio (MS)
Para tantos caminhos, tantos passos,
Para tanto espaço, tanto conteúdo,
Para tanto tudo, tanto tacho
E para tanto acho, tanto uso.
Para tantas castas, tantas rotas,
Para tantas loucas, tantas sadias,
Para tantas vadias, tantas insossas
E para tanta coxa, tanta valia.
Para tantos sujeitos, tanto vagão,
Para tanta questão, tanta pergunta,
Para tanta luta, tantos varões
E para tantos senões, tantas desculpas.
Para tanto princípio, tanta moral,
Para tanto jogral, tanto vício,
Para tanto clarão, tanto sinal.
E para todo final, todo início.
Para tantos caminhos, poucos passos,
Para tanto espaço, pouco conteúdo,
Para tanto tudo, pouco tacho
E para tanto acho, pouco uso.
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